Roteiro
O que fazer em Chicago – 15 atrações incríveis e dicas
- Créditos/Foto:Paulo Basso Jr.
- 10/Setembro/2024
- Paulo Basso Jr.
Para quem procura o que fazer em Chicago, nos Estados Unidos, as notícias são as melhores possíveis: a cidade tem uma infinidade de atrações que encantam os mais variados tipos de viajantes. Há quem diga, inclusive, ela chega a ser mais encantadora – ou ao menos mais fácil de se explorar – que Nova York, uma vez que tem uma atmosfera mais leve e artística do que a da Big Apple.
Na Windy City, ou Cidade do Vento, como é conhecida, você encontra diversos cenários de cinema, arquitetura singular, gastronomia de dar água na boca (já ouviu falar nas deep dish pizzas de Chicago?), música boa, museus e galerias de arte espetaculares. Isso sem contar boas opções de compras, parques, lago e até mesmo praias.
Com tantas atrações, Chicago conta com diversos passes turísticos para quem deseja economizar nos ingressos. É o caso do Chicago CityPASS, do Go City: Chicago Explorer Pass e do Go City: Chicago All-Inclusive Pass. Se pretende visitar mais de três atrações na cidade, vale muito adquirir o que mais combina com seus interesses.
Eu usei o Chicago CityPASS em duas das três vezes que estive por lá – uma delas com apoio do escritório de turismo oficial, o Choose Chicago – e garanto: um roteiro em Chicago é capaz de conquistar tanto quem viaja em família quanto em casal, com amigos ou mesmo sozinho.
Há pontos turísticos e atrações para todas as idades. Não à toa, é raro encontrar quem vai até lá e não gosta.
Neste post você vai ler:
O que fazer em Chicago
Um roteiro em Chicago, principalmente para quem vai pela primeira vez, deve incluir uma visita aos principais mirantes da cidade, como o Skydeck Chicago e o 360 Chicago. Vale a pena também separar algum tempo para passear ao livre, sobretudo nos meses mais quentes do ano, visitando os lindos parques da cidade e fazendo alguns tours de barco.
Se você procura o que fazer em Chicago no inverno, por sua vez, a dica é investir nos museus, nas lojas da Magnificent Mile e nas casas de blues. Atrações não faltam por lá em qualquer época do ano
Independentemente do roteiro, veja quais são as principais atrações de Chicago:
- Passeio de barco no Rio Chicago
- Skydeck Chicago
- 360 Chicago
- Chicago Architecture Center
- Millennium Park
- Art Institute of Chicago
- Compras em Chicago – Magnificent Mile
- Navy Pier
- Chicago Lakefront Trail
- Passeio de barco no Lago Michigan
- Lincoln Park
- Field Museum
- Shedd Aquarium
- Esportes em Chicago
- Chicago blues
E aí, pronto para se divertir em Chicago?
Onde fica Chicago
Chicago fica no estado de Illinois, nos Estados Unidos. A cidade está na região Centro-Norte do país, às margens do Lago Michigan.
A Windy City é a terceira maior cidade dos EUA em população, atrás apenas de Nova York e Los Angeles. Trata-se de um importante centro financeiro, cultural e de transporte.
Não à toa, é lá que tem início a famosa Rota 66, cujo trajeto atravessa diversos estados americanos até chegar a Santa Monica, no litoral da Califórnia, na costa oeste do país.
Dica: use o Chicago CityPASS para ganhar descontos nas principais atrações da cidade.
15 atrações em Chicago
Veja detalhes dos principais pontos turísticos de Chicago. O melhor de tudo é que tem atrações para todos os gostos, inclusive para crianças e adultos.
Algumas delas são mais indicadas para os dias mais quentes, como o verão, enquanto outras podem ser feitas até mesmo no inverno. Acompanhe:
1 – Passeio de barco no Rio Chicago
Diversas empresas realizam passeios de barco pelo Rio Chicago, como a Shoreline Sightseeing Architecture River Tour. O tour é perfeito para admirar o visual da cidade e conhecer em detalhes a história de sua reconstrução após o incêndio de 1871.
Durante o trajeto, é possível ver prédios enormes de aço e vidro dividindo espaço com torres de terracota e descobrir fatos curiosos, como o uso de materiais provenientes do Taj Mahal, da Grande Muralha da China e de monumentos egípcios na construção do Chicago Tribune, edifício com fachada gótica onde funciona o principal jornal da cidade.
De quebra, no fim do passeio dá para observar, já na embocadura do Lago Michigan, o Navy Pier, atração local que conta até com roda-gigante, e o famoso skyline de Chicago, com os espigões mais emblemáticos da cidade perfilados.
Já fora do barco, vale a pena caminhar pelo Chicago Riverwalk. Trata-se de uma área à beira do rio com vários restaurantes, bares e lojas.
- Endereço: 401 Michigan Ave.
- Horário: há varias saídas a partir das 10h.
2 – Skydeck Chicago
Se por baixo o visual de Chicago é arrebatador, por cima ele fica ainda melhor. Ainda mais para quem vai ao Skydeck, observatório situado no 103º andar da Willis Tower (o prédio mais alto da cidade e quarto do mundo), a 412 metros de altura.
Como a vista de 360 graus é maravilhosa, com os prédios se distribuindo a partir do Lago Michigan, o lugar costuma ficar lotado em horário comercial, Mesmo assim, vale a pena ir até lá não só de dia, mas também de noite, para ver Chicago iluminada.
A maior parte dos visitantes se concentra nos espaços conhecidos como The Ledge. Pudera: são cubos de vidro projetados a cerca de 1,5 metro para fora da fachada da torre, formando uma sacada com chão transparente. Deles, é possível ver os carros pequenos e as pessoas como se fossem formiguinhas, lá embaixo. As pernas tremem, mas a diversão é garantida.
O acesso ao The Ledge está incluído no valor do ingresso regular do Skydeck. Quem vai sozinho ou com mais uma pessoa tem um minuto para tirar fotos. Grupos com três ou mais pessoas tem dois minutos. Nada impede que você vá mais de uma vez, desde que encare a fila novamente.
- Endereço: 233 S Wacker Dr.
- Horário: diariamente, das 9h às 22h.
3 – 360 Chicago
O 360 Chicago é um observatório situado no prédio conhecido como John Hancock Center, um dos espigões da cidade. O ingresso regular permite ir até o 94º andar e observar lindas vistas de Chicago, com panoramas da Willis Tower e de diversas praias à beira do lago. Para mim, o visual é ainda mais estarrecedor do que o do Skydeck.
Há uma experiência paga à parte por lá, chamada Tilt. Ela permite se apoiar em uma espécie de porta de vidro, que inclina alguns graus a fim de passar a sensação de que você vai cair para fora do prédio. Tem coragem?
- Endereço: 875 N Michigan Ave 94th floor.
- Horário: diariamente, das 9h às 23h.
4– Chicago Architecture Center
De tão aclamada, a arquitetura da cidade conta com um espaço nobre de apreciação, o Chicago Architecture Center. No local, é possível entender melhor a construção dos prédios locais ao longo da história, a distribuição dos bairros a partir do Lago Michigan e uma série de outras curiosidades que se destacam em uma maquete interativa.
Ali, também estão os planos de desenvolvimento da cidade até 2050 e, em um andar superior, modelos em miniatura dos maiores prédios do mundo, inclusive o da Willis Tower, que fica na vizinhança, tem 442 metros de altura e já foi o maior do planeta (posto ocupado hoje pelo Burj Khalifa, de Dubai, com 828 metros).
- Endereço: 111 E Wacker Dr.
- Horário: de sexta à segunda, das 10h às 16h.
5 – Millennium Park
O Millennium Park é uma das principais atrações de Chicago e um dos dois principais corações verdes da cidade (o outro que vale conhecer é o Lincoln Park, à beira do Lago Michigan). A área concentra diversos cartões-postais, como a Gate Cloud, escultura criada pelo artista indiano Anish Kapoor e que lembra um feijão com superfície espelhada, capaz de exibir reflexos dos prédios vizinhos e dos visitantes que caminham ao lado ou passam por baixo da obra.
O famoso “feijão” divide espaço com a divertida Crown Fountain, um par de colunas de concreto que projeta retratos gigantes de moradores de Chicago e espirra água sobre os passantes. No verão, é claro, porque nos meses mais frios ela fica desligada.
O circuito de monumentos inclui ainda o Lurie Garden, um jardim de lavandas elevado, e o futurista Jay Pritzker Pavilion, espaço de shows assinado pelo arquiteto Frank Gehry. Confira a programação aqui.
Para ver tudo isso de uma forma privilegiada, fica aqui uma dica e tanto: vá ao endereço 12 S Michigan Ave, do outro lado da avenida em frente à Crown Fountain, no prédio chamado Chicago Athletic Association, e avise que tomará um café ou um drinque no Cindy’s Rooftop (se preferir fazer uma refeição, reserve com antecedência).
Uma vez nele, você terá uma vista soberba não apenas do Millennium Park e de todas as suas atrações, mas também do Lago Michigan, em meio a uma das paisagens mais arrebatadoras dos EUA.
- Endereço: 201 E Randolph St.
- Horário: diariamente, das 6h às 23h.
6 – Art Institute of Chicago
Ao lado do Millenium Park, o Art Institute of Chicago é um dos melhores museus do mundo. Com quase 5 mil anos de história a partir de pinturas, fotografias e artefatos decorativos, o espaço reúne a maior coleção de obras do impressionismo fora da França.
Ali estão quadros de Van Gogh, Claude Monet, Paul Gauguin e muitos outros. Áreas modernas e contemporâneas trazem Picasso, Miró, Dalí, Warhol e Hopper.
Vale a pena reservar ao menos uma manhã ou tarde para observar apenas os highlights da casa, sem contar a placa de início da Rota 66 (que vai de lá até Santa Monica, na Califórnia), situada em um poste bem em frente ao museu, na esquina da S Michigan Ave com a E Adams St.
- Endereço: 111 S Michigan Ave.
- Horário: de quinta, das 11h às 20h, e de sexta a segunda, das 11h às 17h.
Veja informações e valores do Art Institute of Chicago sem fila.
7 – Compras em Chicago – Magnificent Mile
Ao se afastar do Loop, no sentido norte em relação ao Rio Chicago, a Michigan Avenue se vê tomada por lojas de departamentos, butiques de grife e shoppings. O trecho de 1,6 km onde fica essa Meca do consumo tem até nome próprio: Magnificent Mile.
Ali, imensas galerias, algumas delas com até quatro pisos e elevador panorâmico, se espalham pelos dois lados da via, com muitas marcas famosas, tal qual a 5th Ave de Nova York.
Em uma de suas travessas, a Oak Street, fica a quintessência do luxo na cidade. Ali estão grifes como Versace, Hermès e Giorgio Armani.
Mais ao sul da Michigan Ave, já perto do rio, há lojas tradicionais e mais em conta. Outra opção é o bairro de Wicker Park, que tem uma cena de compras mais alternativa, com lojas de moda vintage e butiques independentes.
8– Navy Pier
O complexo turístico chamado Navy Pier fica na região central de Chicago e conta com várias opções de entretenimento. No píer que se prolonga sobre o lago, há parque de diversões, roda-gigante, museus, restaurantes e lojas.
- Endereço: 600 E Grand Ave.
- Horário: de segunda a quinta, das 11h às 20h, de sexta e sábado, das 11h às 21h, e de domingo, das 11h às 19h.
9 – Chicago Lakefront Trail
Entre o Navy Pier e a área que abriga o Field Museum, o Shedd Aquarium e o Planetário Adler, grandes pontos turísticos de Chicago, há uma trilha chamada Lakefront Trail, à beira do Lago Michigan, que é margeada por muito verde. Dá para caminhar, pedalar ou fazer como muitos moradores e ficar sentado, curtindo o movimento e os barcos velejando. A vista é deslumbrante.
10 – Passeio de barco no Lago Michigan
Para ver de um ângulo especial o skyline de Chicago, vale a pena fazer um passeio de barco a vela pelo Lago Michigan, sobretudo nos meses mais quentes do ano. No tour, é possível ouvir músicas emblemáticas, como Sweet Home Chicago, enquanto se aprecia a vista.
Quem quiser curtir uma experiência romântica também pode fazer um minicruzeiro à noite no Lago Michigan, com direito a jantar a bordo de um barco de três andares. Confira mais informações e valores aqui.
- Endereço: 400 E Monroe.
- Horário: há várias saídas a partir das 9h.
11 – Lincoln Park
O Lincoln Park é uma das grandes atrações de Chicago. Ele fica ao norte da Lake Shore, às margens do Lago Michigan. É a maior área verde da cidade, com 11 km de extensão.
Sua infraestrutura inclui nada menos que 15 campos de beisebol, 35 quadras de tênis, 163 quadras de voleibol e até campo de golfe. Sem contar os jardins, fontes, zoológico, museus, marina e até praias.
Isso mesmo. No verão, muita gente vai até lá tomar sol às margens do Lago Michigan. A mais de areia mais frequentada é a Oak Beach.
12 – Field Museum
O Field Museum é um grande museu de história natural, com exposições a respeito de dinossauros, múmias e culturas antigas. Além disso, conta com um grande acervo de artefatos de todo o mundo. É ótimo programa para quem viaja com crianças para Chicago.
- Endereço: 1400 S Lake Shore Dr.
- Horário: diariamente, das 9h às 17h.
13 – Shedd Aquarium
Ainda na linha de quem viaja com crianças para Chicago, o Shedd Aquarium é um dos maiores aquários do mundo. Conta com uma grande variedade de animais marinhos, incluindo golfinhos, baleias, tubarões e peixes coloridos.
Eu não curto muito aquários e exposições de animais de uma forma geral, mas para quem gosta, é mais uma das grandes atrações de Chicago.
- Endereço: 1200 S Dusable Lk Shr Dr.
- Horário: de terça a sexta, das 9h às 17h, e de sábado a segunda, das 9h às 18h.
14 – Esportes em Chicago
Quem curte esportes como basquete, beisebol e futebol americano se dá muito bem em Chicago. A cidade tem diversos times emblemáticos e arenas históricas. Confira as principais:
- United Center – É o lar dos times de basquete da NBA, Chicago Bulls, e de hóquei no gelo da NHL, Chicago Blackhawks. É um dos locais mais icônicos da cidade, com capacidade para mais de 20 mil pessoas. No saguão de entrada, há uma estátua do maior ídolo local e melhor jogador de todos os tempos: Michael Jordan.
- Wrigley Field – Este estádio de beisebol é lar do time Chicago Cubs, da MLB, e um dos maiores pontos turísticos de Chicago. Foi inaugurado em 1914 e é conhecido por ser um dos campos mais antigos da liga. Tem capacidade para 41 mil pessoas.
- Soldier Field – O estádio de futebol americano localizado na beira do Lago Michigan é digno de cartão-postal. É o lar do time da NFL Chicago Bears. Também foi um dos locais usados na Copa do Mundo dos EUA, realizada em 1994. A capacidade do estádio é de 61.500 pessoas.
- Guaranteed Rate Field – Este é mais um estádio de beisebol famoso da cidade, localizado no bairro de Bridgeport, lar do time Chicago White Sox, da MLB. Foi inaugurado em 1991 e tem capacidade para 40 mil pessoas.
15 – Chicago blues
A história de Chicago está intimamente ligada à do blues. Seus caminhos se encontraram após a Grande Recessão de 1929, quando muitos migrantes, sobretudo pessoas negras vindas do sul, de estados como Mississipi e Louisiana, se deslocaram para a Windy City em busca de uma vida melhor.
Ali, o ritmo que era sinônimo de tristeza, desenvolvido a partir das lamúrias da vida escrava nos campos, principalmente, de algodão, foi potencializado com a ajuda de amplificadores e guitarras elétricas, naquilo que passou a ser conhecido como o Chicago blues.
Era meados dos anos 1950 quando gravadoras instaladas ao sul da Michigan Ave, principal avenida da cidade, descobriram os talentosos migrantes que tocavam nos clubes do pedaço. A principal delas, a Chess Records, funcionou em diversos endereços, entre eles o que fica na 2.120 South Michigan Avenue, imortalizado como nome de uma música dos Rolling Stones.
Hoje, o prédio que alçou ao estrelato os principais nomes da história do blues é um daqueles tesouros escondidos que passam despercebidos a turistas desavisados. Basta ir até lá, porém, para fazer uma visita guiada pelo estúdio criado pelos irmãos poloneses Leonard e Phil Chess.
No local, foram gravados os principais clássicos de Bo Diddley, Howlin’ Wolf, Koko Taylor, Muddy Waters, Buddy Guy, Jerry Lee Lewis, Chuck Berry, Albert King e Etta James, só para citar alguns nomes.
Aqui, você confere um roteiro completo para fazer uma viagem ao ritmo do blues em Chicago.
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Como economizar nos ingressos
Uma boa maneira de economizar nos ingressos dos pontos turísticos de Chicago, caso você vá a pelo menos cinco deles, é usar o Chicago CityPASS, como mencionei acima. O bilhete dá acesso a:
- Shedd Aquarium
- Skydeck Chicago
E mais três entre as seguintes atrações:
- Field Museum
- Art Institute of Chicago
- Museum of Science and Industry
- Plataforma de observação 360 Chicago
- Adler Planetarium
- Shoreline Sightseeing Architecture River Tour
Se você selecionar, por exemplo, o Shedd Aquarium, o Skydeck Chicago, o Art Institute of Museum, o Chicago 360 e o Shoreline Sightseeing Architecture River Tour, somando o valor dos tíquetes individuais para adultos de cada atração, vai gastar US$ 150. Dependendo da combinação, com o Chicago CityPASS, a economia chega a 48%.
Outra vantagem é que, com o Chicago CityPASS, dá para fazer reservas com antecedência em algumas atrações. Quem tem o tíquete também garante acesso por filas mais rápidas a locais como o Skydeck e o museu Art Institute of Chicago, o que permite ganhar muito tempo.
O que fazer em Chicago à noite
A vida noturna de Chicago é bastante agitada. Os fãs de blues, por exemplo, encontram diversas casas para curtir o ritmo, com destaque para o Rosa’s Lounge, um lugar simples, porém palco dos maiores talentos do pedaço, a Kingston Mines, onde lendas costumam dar canjas, a Buddy Guy’s Legends, cujo nome diz tudo e fica bem localizada, em Downtown, e o The Green Mill, em outros tempos frequentada por Al Capone e sua turma.
Considere incluir na lista também o Blue Chicago, clube conhecido por suas apresentações de artistas femininas, incluindo a lendária Koko Taylor, e a House of Blues, um dos espaços mais famosos da cidade para música ao vivo. Embora não se dedique exclusivamente ao blues, o local recebe frequentemente artistas renomados.
A galera mais jovem, por sua vez, encontra mais espaço nas baladas de West Loop e Fulton Market. É o caso da The Bassment, que remete aos antigos speakeasies (bares que vendiam álcool ilegalmente durante a Lei Seca) e mantém um clima intimista de casa de jazz antes de se transformar em uma balada frenética, com direito a sucessos de blues, pop, rock e hip hop tocados ao vivo.
Os fãs de barzinhos, por sua vez, encontram nessas mesmas regiões uma série de casas descoladas. Em Downtown, há vários pubs, com destaque para o Fadó Irish Pub e o Celtic Crossings Irish Pub, ambos em estilo irlandês e perfeitos para saborear uma Guinness.
Roteiro de 3 dias em Chicago
Aqui vai uma sugestão de roteiro de viagem para Chicago de três dias (confira aqui o itinerário detalhado com mapas). Dá para ficar muito mais tempo por lá, de tantas atrações que tem na Windy City, mas esse período é suficiente para fazer o básico (e ficar com gostinho de quero mais). Confira:
O que fazer em Chicago | Roteiro de 3 dias |
Dia 1 | Passeio de barco e observatórios |
Dia 2 | Arte e Millennium Park |
Dia 3 | Navy Pier, Chicago 360 e blues |
Dia 1 – Passeio de barco e Skydeck
- O melhor jeito de conhecer Chicago é fazer um tour de barco. O roteiro se dá no rio que empresa o nome à cidade e passa por diversos prédios modernos e antigos, que convivem lado a lado. Uma guia fala sobre a arquitetura dos edifícios que se descortinam pelo trajeto.
- Após o passeio, aproveite para visitar o Chicago Architecture Center, que fica bem em frente da saída dos barcos. Ali, é possível entender melhor a construção dos prédios ao longo da história e a distribuição dos bairros a partir do Lago Michigan. Descubra os planos de desenvolvimento da cidade até 2050 e, no andar superior, confira os modelos em miniatura dos maiores prédios do mundo.
- Já no fim da tarde, não deixe de visitar a Willis Tower, que tem 442 metros de altura e já foi o maior do mundo (posto hoje ocupado pelo Burj Khalifa, de Dubai, com 828 metros). No 103º está o Skydeck Chicago, observatório com vista de 360º.
- Ainda no Skydeck, quando o dia começar a se transformar em noite, vá ao The Ledge, um dos cubos de vidro projetados a cerca de 1,5 metro para fora da fachada da torre, de onde se tem uma vista sensacional da cidade. O detalhe é que o chão é transparente e dá medo, mas a paisagem, marcada pelo Lago Michigan, compensa.
- De noite, comece a entrar no ritmo do Chicago blues ao visitar um dos clubes da cidade, como o Rosa’s Lounge. Outra opção é curtir as baladas de Fulton Market.
Dia 2 – Arte, Millennium Park e compras
- Tire a manhã para visitar o Art Institute of Chicago. Trata-se de um dos museus mais espetaculares do mundo, com quase 5 mil anos de história. Ali estão quadros de Van Gogh, Claude Monet, Paul Gauguin e muitos outros.
- Depois do passeio cultural, aproveite para descansar e apreciar as maravilhas do vizinho Millenium Park. É lá que fica a famosa Gate Cloud, escultura que lembra um feijão com superfície espelhada. Repare nos reflexos dos prédios vizinhos e dos visitantes.
- Reserve um tempo também para observar a Crown Fountain, um par de colunas de concreto que projeta retratos gigantes de moradores de Chicago e espirra água sobre os passantes.
- Visite ainda o futurista Jay Pritzker Pavilion, projetado pelo arquiteto Frank Gehry. De repente você dá sorte e até pega um show por lá.
- Depois, caminhe até a Magnificent Mile, trecho de 1,6 km da Michigan Avenue e que é repleto de vitrines de grife. Enquanto caminha pela Downtown, fique de olhos atentos, pois há obras de artistas famosos, como Picasso e Miró, em plena rua.
- De noite, coma uma das famosas deep dish pizzas de Chicago ou jante em West Loop.
Dia 3 – Navy Pier, Chicago 360 e blues
- Aproveite a manhã para fazer passeios ao ar livre. Pode ser no Lincoln Park, à beira do Lago Michigan, no Navy Pier, onde há um parque de diversão, lojas e restaurantes, ou até um tour de barco à vela pelo lago, do qual é possível observar o skyline de Chicago.
- Visite a Chess Records, na 2.120 South Michigan Avenue. A gravadora que alçou ao estrelato os principais nomes da história do blues funciona como um museu a respeito de grandes estrelas que passaram por lá, como Willie Dixon, Bo Diddley, Howlin’Wolf, Muddy Waters, Buddy Guy, Jerry Lee Lewis e Chuck Berry.
- No meio da tarde, conheça o observatório 360 Chicago. Dele, você terá lindas vistas do Lago Michigan, de algumas praias, do Lincoln Park e de Downtown.
- Para encerrar a viagem para Chicago com chave de ouro, vá a mais um show de blues durante a noite. Pode ser no Kingston Mines, na Buddy Guy’s Legends ou no The Green Mill, em outros tempos frequentada por Al Capone e sua turma.
- Outra opção, caso a agenda permita, é assistir a um evento esportivo, como um jogo do Chicago Bulls no United Center.
Aqui também há outra sugestão de roteiro para quem já foi à cidade e agora deseja expandir os horizontes, visitando-a como se fosse um morador local.
Vídeo: roteiro de 1 dia em Chicago
O 3em3, site parceiro do Rota de Férias, visitou algumas atrações para sugerir um roteiro de um dia em Chicago. Acompanhe:
Quando ir a Chicago
A melhor época para visitar Chicago depende muito das preferências individuais e do que você pretende fazer na cidade.
Eu gosto bastante da primavera (de março a maio) e do outono (de setembro a novembro), quando as temperaturas estão amenas (entre 15ºC e 20ºC na primavera e entre 5ºC e 10ºC no outono) e a cidade oferece muitas atividades ao ar livre, como festivais, eventos esportivos e passeios pelos parques e pelo Lago Michigan. Além de tudo, os preços costumam ficar mais em conta nesses períodos.
No verão (de junho a agosto), Chicago pode ser muito quente (há dias que passam dos 30ºC) e úmida, mas é também a época em que ocorrem muitos eventos e festivais na cidade, como o Taste of Chicago e o Lollapalooza.
Já no inverno (de dezembro a fevereiro), costuma fazer bastante frio e neva. Não raramente, a temperatura fica negativa, girando em torno de -10ºC ou até menos. Neste período do ano, o grande barato é curtir o charme da estação e patinar no gelo no rinque do Millennium Park, por exemplo.
Seguro viagem EUA
Ao viajar para Chicago ou outro destino dos EUA, não deixe de fazer um seguro viagem. Afinal, os custos com saúde fora do Brasil costumam ser caríssimos e todos estão sujeitos a imprevistos. Isso sem contar problemas como extravio de bagagem e voos cancelados.
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Chip viagem EUA
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Como chegar a Chicago
A United Airlines faz voos diretos de São Paulo para Chicago. Outras companhias, como American Airlines e Delta, conectam a Windy City a grandes destinos americanos, como Miami, Nova York, Orlando, Las Vegas e Los Angeles.
Na hora de pesquisar passagens aéreas para os EUA, vale a pena usar o site Vai de Promo. Isso porque ele compara os preços de todas as operadoras aéreas que viajam do Brasil para lá e lista as melhores opções. E o que é melhor: aceita pagamento parcelado.
Como ir do aeroporto para o centro de Chicago
Existem algumas opções para ir do Aeroporto Internacional O’Hare (ORD) para o centro de Chicago. Confira:
- Trem: a opção mais econômica é pegar o trem (linha azul) do metrô de Chicago, que conecta o aeroporto ao centro da cidade. A viagem dura cerca de 45 minutos a partir do O’Hare. O valor da passagem varia de acordo com horário e se o trajeto será expresso ou não, mas costuma sair mais barato que as outras opções.
- Ônibus: algumas empresas de ônibus, como a Go Airport Express, oferecem traslado entre os aeroportos e o centro de Chicago. Os valores variam e geralmente é necessário fazer reserva com antecedência.
- Táxi ou Uber/Lyft: existem várias empresas de táxi e serviços de transporte por aplicativo que operam no aeroporto de Chicago. O valor pode variar dependendo do horário e do trânsito (raramente sai por menos de US$ 40).
- Aluguel de carro: para quem pretende alugar um carro em Chicago, minha recomendação é consultar este comparador online de preços de locadoras. Ele lista as melhores opções disponíveis na região. É importante lembrar que o trânsito por lá pode ser congestionado em alguns horários e que o estacionamento pode ser caro e difícil de encontrar em algumas regiões do centro.
- Transfer: o jeito mais cômodo de ir para o aeroporto para o hotel em Chicago, ou vice-versa, é contratar um transfer privado. Dependendo da quantidade de pessoas que você está, e também das bagagens, vale muito a pena. Aqui é possível fazer uma cotação dos valores.
Transporte em Chicago
Os melhores meios de transporte em Chicago são:
- Metrô – O metrô de Chicago é conhecido como “L” (elevated train) e é uma opção eficiente e acessível de transporte público. Ele conecta várias partes da cidade, incluindo o aeroporto O’Hare. O valor da passagem varia dependendo do trajeto. Os tíquetes podem ser adquiridos nas estações de metrô.
- Ônibus – Há uma rede de ônibus que cobre a maior parte da cidade. O valor da passagem também varia dependendo do trajeto. Os tíquetes podem ser comprados diretamente com o motorista do ônibus ou nas estações de metrô.
- Ônibus Hop On Hop Off – Eu gosto muito dessa opção de passeio, na qual você pode usar diversos ônibus por um ou mais dias e descer em vários pontos turísticos dentro de um trajeto determinado. Veja aqui informações e valores.
- Táxi ou Uber/Lyft – É uma opção conveniente para viagens mais curtas ou para locais que não são tão bem atendidos pelo transporte público.
- Bicicleta – Chicago tem uma grande rede de ciclovias e é fácil alugar bikes por lá. Há várias estações espalhadas pela cidade.
- Carro – Alugar um carro pode ser conveniente na hora de ir a restaurantes e pontos turísticos de Chicago mais afastados de Downtown. O veículo também é útil caso esteja começando ou terminando uma road trip na região. Para andar na cidade, entretanto, considere que há bastante trânsito e os estacionamentos são caros.
Por que chamam Chicago de Windy City?
Muita gente acredita que Chicago ganhou o apelido de “Windy City” (Cidade do Vento) por conta dos ventos fortes e frequentes que sopram pela cidade. No entanto, a alcunha, cuja origem é incerta, também pode ter origens políticas e jornalísticas.
No final do século 19, Chicago já era um centro financeiro importante. Nesta época, há quem se referia à cidade como Windy City por conta dos debates turbulentos da política local. Isso se acentuou ainda mais no início do século 20, durante a Lei Seca, quando muitos partidários mudavam de lado “por livre e espontânea pressão”.
Arquitetura de Chicago
Ao planejar o que fazer em Chicago, é importante conhecer um pouco da história moderna da cidade a partir de sua revolução arquitetônica e artística, que deu vida a muitos de seus pontos turísticos. Afinal, é exatamente isso que a transforma em uma metrópole mais amigável que Nova York, por exemplo, e fácil de ser explorada, amigável, limpa e agradável aos olhos.
É sério, para se encantar com a Windy City, não precisa de muito: basta caminhar pelo Loop – como a área de Downtown (Centro) é chamada pelos locais, em referência à forma como os trilhos de metrô se cruzam por ali, formando um laço em volta do miolo da cidade – para ficar de queixo caído. E o mais curioso é que muito do que está por trás desse ambiente cênico teve como origem uma tragédia.
Em 1871, um terrível incêndio, cujo estopim jamais foi descoberto, beneficiou-se do tempo seco para consumir cerca de 80% de Chicago – a cidade já era grande, mas até então formada majoritariamente por casas e galpões de madeira.
Para reconstruí-la, foram convidados os maiores arquitetos locais e do mundo à época, que encontraram por lá uma espécie de folha em branco, na qual poderiam traçar um planejamento urbano ousado e inovador.
Assim, a cerâmica e o aço substituíram a madeira, consolidando o que ficou conhecida como a Escola de Chicago, um marco da arquitetura e do urbanismo. Ao mesmo tempo, pontes em estilo art déco foram erguidas, áreas verdes ganharam espaço, as casas tornaram-se raras e os prédios despontaram em série.
O número de pisos empilhados cresceu pouco a pouco até gerar construções de dez andares, os primeiros arranha-céus do mundo, que se debruçavam sobre o Rio Chicago e, apenas mais tarde, foram imitados por outras metrópoles.
O progresso tratou de multiplicar os pavimentos e deu vida a torres com 40, 50, 60… 100 pisos. São elas que, observadas do Lago Michigan, que mais parece um mar que banha a cidade, formam hoje o skyline mais bonito dos EUA.
De quebra, Chicago virou um museu a céu aberto, com obras de Picasso e Magritte expostas nas calçadas da Downtown. Tudo isso fez com que a cidade se transformasse em cenário para diversos filmes, entre eles Batman: O Cavaleiro das Trevas, Os Intocáveis, Homem-Aranha 2, Esqueceram de Mim, Os Irmãos Cara-de-Pau, Curtindo a Vida Adoidado, O Fugitivo, Alta Fidelidade e O Casamento do Meu Melhor Amigo.
Onde comer em Chicago
A gastronomia de Chicago é famosa por dois pratos bem emblemáticos: os hot-dogs servidos com picles, como os do Portillo’s & Barnelli’s, e as deep dish pizzas, que mais parecem tortas altas com muito recheio e têm nas pizzarias Giordano’s, Uno, Due e Lou Malnati’s seus endereços mais clássicos (existem vários espalhados pela cidade).
Há, porém, uma cozinha muito mais sofisticada em outros locais, como os mencionados aqui. Na lista abaixo, separei alguns dicas de onde comer em Chicago:
- Nisos Mediterranean
- Lure Fishbar
- The Purple Pig
- The Publican
- Marisol
- Smith & Wollensky
- RPM Steak
- Green Street Smoked Meats
- Au Cheval
- Girl & the Goat
- Time Out Market
- Alinea
- Prosecco Chicago | Upscale Italian Dining
- Table Donkey & Stick
Confira os detalhes de cada um deles e veja qual combina mais como o seu gosto na hora de listar o que fazer em Chicago.
Nisos Mediterranean
O Nisos Mediterranean, no coração de West Loop, serve frutos do mar e pratos de estilo grego em um ambiente de encher os olhos. Não saia de lá sem experimentar a salada de caranguejo, o abadejo aberto na mesa e, de sobremesa, a pavlova cheesecake.
- Endereço: 802 W Randolph St.
Lure Fishbar
Para quem gosta de gastronomia oriental, a dica é o Lure Fishbar, que fica no 21c Museum Hotel. Os sushis, sashimis e rolls são preparados com esmero e muito saborosos.
- Endereço: 616 N Rush St.
The Purple Pig
Este restaurante mediterrâneo oferece uma culinária inovadora e deliciosa, com pratos como lula grelhada e presunto ibérico. Não saia de lá sem provar a mandíbula e a barriga de porco. Sério, ambos os pratos são demais.
- Endereço: 444 Michigan Ave.
The Publican
Especializada em carne e frutos do mar, a casa oferece uma culinária rústica e saborosa. O ambiente aconchegante e a decoração única fazem do The Publican um restaurante popular entre os locais.
- Endereço: 837 W Fulton Market.
Marisol
Este restaurante situado no piso térreo do Museum of Contemporary Art Chicago faz a linha moderninha. Serve bons drinques e alguns pratos saborosos, como as vieiras seladas com inhame branco, ervas e manteiga (foto que ilustra esta matéria).
Se puder, jante por lá às terças-feiras e, quando acabar a refeição, suba ao último andar, onde rolam shows de blues e jazz no terraço. Ali também há um bar que serve bons drinques.
- Endereço: 205 E Pearson St.
Smith & Wollensky
Os fãs de carnes chegam a salivar no Smith & Wollensky, que tem mesas com vista para o Rio Chicago e cortes perfeitos, como o filé com crosta de gorgonzola.
- Endereço: 318 N State St.
RPM Steak
Este elegante restaurante vive lotado, e motivos não faltam para isso. Quem gosta de carne encontra aqui cortes suculentos de bois nobres, como wagyu e kobe beff – os valores dos pratos que podem ser compartilhados por duas pessoas giram em torno de US$ 80. De sobremesa, vá no bolo de chocolate com folhas de ouro ou no crème brûlée de pistache.
- Endereço: 66 W Kinzie St.
Green Street Smoked Meats
Mais um bom lugar para provar carnes, agora em estilo americano, de churrasco do sul do país. A casa também tem uma boa carta de cervejas.
- Endereço: 112 N Green St.
Au Cheval
O Au Cheval serve um dos hambúrgueres mais concorridos de Chicago. Quase sempre há fila na porta e é difícil arrumar uma mesa. O sanduíche é simples e gorduroso, mas capricha no bacon e tem um sabor potente.
- Endereço: 800 W Randolph St.
Girl & the Goat
Localizado no bairro de West Loop, o Girl & the Goat oferece uma culinária criativa e saborosa, com pratos como costeletas de cordeiro com cuscuz e berinjela assada.
- Endereço: 809 W Randolph St.
Time Out Market
Outros endereço digno de nota é o Time Out Market, mercado repleto de especialidades de diversas partes do mundo, como Índia, China, Líbano, Itália e EUA.
- Endereço: 916 W Fulton Market.
Alinea
O Alinea é um restaurante premiado, famoso por sua culinária molecular e criativa. É uma experiência gastronômica memorável, mas cara.
- Endereço: 1723 N Halsted St.
Prosecco Chicago | Upscale Italian Dining
Para os fãs de cozinha italiana, este restaurante é uma boa pedida. Com ambiente descolado e atmosfera de barzinho moderno, tem entradas deliciosas, como polpetones e caracóis com creme de alho (lumache). Destaque ainda para o tagliatelle carbonara. Destaque ainda para as sobrmesas, como o mousse de chocolate com frutas vermelhas.
- Endereço: 710 N Wells St.
Table Donkey & Stick
Na hora de decidir onde comer em Chicago, vale a pena fugir de vez em quando da Downtown. Esta casa, por exemplo, fica próxima à Logan Square, área com grande agito noturno, cheia de bares. Saboroso, o restaurante desponta no Guia Michelin na categoria Bib Gourmand (não tem estrela, mas é indicada). Destaque para a charcutaria, servida em ótimos petiscos, e também para os queijos.
- Endereço: 2728 W Armitage Ave.
Onde ficar em Chicago
As melhores regiões para se hospedar em Chicago são Downtown, Magnificent Mile, Lincoln Park e Wicker Park. Os primeiros concentram as principais atrações da cidade e os dois últimos são mais afastados do burburinho, mas oferecem bons preços.
Confira algumas opções de hospedagens em Chicago que eu fiquei (ou ao menos visitei) e recomendo:
Magnificent Mile
21c Museum Hotel
A estreita ligação entre Chicago e as artes pode ser vista até mesmo em algumas opções de hospedagem locais, como o 21c Museu Hotel, que fica perto da Magnificent Mile. Como o próprio nome diz, essa cadeia hoteleira, que tem outros endereços nos EUA, a exemplo de Bentonville, Kansas City e Nashville, funciona também como um museu, com exposições temporárias que valorizam obras contemporâneas.
As mostras são gratuitas e abertas, inclusive, a não hóspedes. Quem fica no hotel encontra ainda acomodações amplas, confortáveis e com ótimo custo-benefício, uma vez que as diárias partem de US$ 156. Fica a uma breve caminhada das principais atrações do Loop, pertinho da Magnificent Mile.
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Hotel Saint Clair – Magnificent Mile
Este hotel é mais simples, mas tem a vantagem de ficar muito bem localizado, na região da magnificent Mile, e ter boa relação custo-benefício. Para quem não procura luxo, pode ser uma boa pedida. As diárias partem de US$ 96.
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The Gwen
Este hotel-butique fica bem localizado, próximo à Magnificent Mile, e tem um terraço onde rola blues nos fins de tarde (nos meses mais quentes). Os quartos são confortáveis, e o café da manhã tem boas opções à la carte. Diárias desde US$ 208.
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Embassy Suites by Hilton Chicago Downtown Magnificent Mile
Localizado próximo a Magnificent Mile, este hotel fica em um prédio moderno. Conta com suítes espaçosas e um átrio belíssimo, repleto de plantas. Sauna, fitness center e piscina coberta completam o pacote. Diárias desde US$ 227.
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The Peninsula Chicago
Localizado no coração da Magnificent Mile, o hotel mais luxuoso de Chicago tem excelente atendimento, boas opções de bares e restaurantes, um desejado spa e uma piscina semiolímpica. Há diárias desde US$ 531.
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Downtown
Renaissance Chicago Downtown Hotel
Com quartos amplos e reformados, oferece vista para o rio e tem belas áreas comuns. Vale conferir o restaurante. Um ponto negativo é o valor do estacionamento, mais alto que a média. De lá, é fácil chegar à Magnificent Mile e à região do Millenium Park. As diárias começam em US$ 190.
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The Blackstone Hotel
Instalado em um edifício histórico francês, é bem localizado e já foi frequentado por Al Capone. Tem quartos decorados em estilo art noveau e banheiros revestidos de mármore. Fica cinco quadras ao sul do Art Institute of Museum. As diárias começam em US$ 180.
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O que você precisa saber antes de ir a Chicago
Agora que você já tem todo o planejamento em mãos, confira neste link algumas dicas de viagem para Chicago. Abaixo, confira algumas recomendações do Rota de Férias para quem vai viajar para os EUA.
Planeje sua viagem
Quando planejamos nossas viagens para destinos dos EUA, como Chicago, recorremos a uma série de ferramentas de auxílio antes mesmo de fazer as malas. Assim, conseguimos comprar passagens aéreas mais baratas, alugar carros e reservar hotéis, bem como passeios, transfers e ingressos para atrações, com mais segurança e pagando menos.
É imprescindível também fazer um seguro viagem e comprar um chip de internet. Assim, você evita os gastos absurdos cobrados com saúde no país, caso algo fuja do previsto, e consegue usar internet ou telefone para se comunicar com quem está no Brasil, checar e-mails, postar fotos no Instagram, usar o WhatsApp e tudo mais.
De quebra, vale a pena comprar um pouco de dinheiro do país que você visitará. Pode ser em espécie ou em cartão, mas não viaje sem nada.
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Já fez a reserva da passagem aérea?
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Onde ver preços: Vai de Promo
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Sabe onde ficará hospedado?
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Onde ver preços e avaliações: Booking.com
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Já garantiu o seguro viagem?
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Vai alugar carro? Reserve com antecedência
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Onde reservar: Mobility
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Precisa comprar dólar? Cote aqui
Nunca viajo para os EUA sem ao menos um pouco de dólar, seja em espécie, seja em cartão. Minha dica para comprar moeda estrangeira é a Confidence, pois eles são uma das casas de câmbio mais respeitadas do mercado. Eu gosto muito do fato de eles fazerem delivery e entregarem tudo em casa, mas também dá para ir buscar nas lojas físicas. Tem várias disponíveis no Brasil.
Onde cotar: Confidence
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Reservou os ingressos das atrações?
Não tem nada mais frustrante do que viajar e não conseguir entrar numa atração por falta de reserva. Por isso, ao definir nossos roteiros, garanto tudo com antecedência. Existem ótimos serviços, como GetYourGuide e Civitatis, que oferecem não apenas tíquetes de pontos turísticos, mas também de eventos, parques temáticos e até mesmo transfers.
Onde reservar: GetYourGuide e Civitatis
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