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A lista de o que fazer em Nova York é ampla. Por isso, a primeira coisa que você deve saber é: não espere conhecer todas as atrações da Big Apple em uma única viagem, a não ser que você pretenda passar mais de um mês por lá. Eu mesmo tive que ir um bocado de vezes para visitar tudo que indico aqui.
O lance é que poucos destinos do mundo reúnem tantos pontos turísticos quanto Nova York. Por isso, neste post, vou listar os principais, para que você identifique os que mais combinam com seu estilo e monte um roteiro cheio de experiências legais.
De cara, uma dica importante: não vá para Nova York sem estar conectado com um chip de internet. Isso porque o Google Maps é fundamental para ganhar tempo e se deslocar pela cidade. Você vai precisar dele o tempo todo, como verá abaixo.
De qualquer forma, para ajudá-lo a montar seu roteiro em Nova York, vou detalhar as principais atrações e passar diversas outras dicas. Para isso, dividi este post nos tópicos abaixo. Você pode clicar em qualquer um deles para ir direto ao assunto desejado.
Neste post você vai ler:
Quem vai pela primeira veza Nova York não pode deixar de conhecer os clássicos, como a Estátua da Liberdade, a Times Square, o Central Park. o Empire State Building, o Museu de História Natural, o SoHo e os shows da Broadway.
A partir daí, dá para ampliar o roteiro para o One World Observatory, o High Line, o Brooklyn, os mercados gastronômicos (sim, há vários, e de diversas especialidades) e, sobretudo, atrações revitalizadas ou mais modernas. Entre elas estão o fotogênico observatório Summit One Vanderbilt, a região de Hudson Yards, o Whitney Museum of American Art e o Pier 17.
Juntando tudo em uma lista enorme (eu sei!), as principais atrações de Nova York são:
Outras atrações
Epa, mas ainda tem muitas outras atrações na cidade que não aparecem aí, como missas gospel no Harlem, jogos do Yankees e do Mets (beisebol), do Giants e do Jets (futebol americano), tours de barco, loja do Harry Potter, Bronx Zoo, Bronx Zoo, Intrepid Sea, Air & Space Museum, mercados de rua…
Pois é, a lista de pontos turísticos de Nova York é sem fim, mas eu vou me ater as 40 atrações listadas acima, porque acho que elas resumem bem o que os brasileiros curtem mais.
Caso queira expandir horizontes na Big Apple, porém, recomendo os posts do ótimo site Dicas Nova York, do Fabio Angheben, que mora na cidade e conhece cada esquina da região.
Nova York é dividida em cinco grandes bairros: Manhattan, Brooklyn, Queens, Bronx e Staten Island. A maior parte das atrações turísticas (todas as citadas aqui, por exemplo) se concentra nos dois primeiros que, por sua vez, são divididos em muitos sub-bairros ou distritos.
Em Manhattan, por exemplo, tem o SoHo, o Financial District, o Greenwich Village, o Chelsea, o Hells Kitchen e por aí vai. Já no Brooklyn estão o DUMBO, o Williamsburg, a Coney Island…
Manhattan
Uma dica importante é, antes da viagem, observar bem o mapa de Nova York, sobretudo o da ilha de Manhattan. Ele é dividido nas seguintes regiões:
Ter essa noção é algo muito válido na hora de pegar o metrô, por exemplo, como explicarei mais abaixo.
Ainda em Manhattan, vale saber que, com exceção do trecho sul, onde está o Financial District, o urbanismo por lá foi meticulosamente planejado. Assim, da Houston St. para cima, todas as ruas correm no sentido leste-oeste, são paralelas e têm nomes de números ordinais que vão desde a 1th até a 220th.
Tabuleiro de xadrez
Como ocorre em muitas cidades americanas, as ruas são divididas em West (oeste) e East (leste) e, muitas vezes, têm numeração duplicada.
As avenidas, por sua vez, correm perpendiculares às ruas e também têm nomes de números ordinais, de 1th até 12th. Mas a lógica é quebrada vez por outra. Entre a 3th e a 5th Ave., por exemplo, estão a Lexington, Park e Madison.
Na prática, boa parte de Manhattan parece um tabuleiro de xadrez, com as ruas para os lados e as avenidas para cima e para baixo.
Mas não se preocupe em se perder. O Google Maps está aí para ajudar e basta indicar para onde vai para encontrar todos os detalhes na tela, inclusive na hora de pegar os meios de transporte. Entendeu a importância de contar com um chip de internet em Nova York?
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Confira detalhes das principais atrações de Nova York. Assim, ficará mais fácil saber quais delas não podem ficar de fora do seu roteiro.
A Estátua da Liberdade, maior símbolo dos EUA, fica na Liberty Island, uma ilhota ao sul de Manhattan. Para chegar lá, é preciso comprar os ingressos e pegar os barcos da Statue Cruises, que tem saídas do Battery Park, em Nova York, e do Liberty State Park, em New Jersey.
No caminho, já dá para fazer altas fotos da estátua. Ao desembarcar, é possível chegar pertinho e, com ingressos especiais, subir ao pedestal e até mesmo à coroa. Aqui, você vê todos os detalhes do passeio.
Ainda na Liberty Island há um museu que conta a história do monumento. Ali você fica sabendo que a estátua, inaugurada em 28 de outubro de 1886, foi dada de presente aos Estados Unidos pela França. O local exibe moldes e a tocha original, que já foi substituída.
Retorno inclui parada
Na volta, os barcos da Statue Cruise param na Ellis Island, onde fica o Museu da Imigração. Dá para descer e dar uma espiada (vale a pena pelas lindas vistas do skyline de Nova York) ou seguir adiante.
Dica: caso não queira pagar para ir até a Liberty Island, dá para ver a estátua de perto nos ferries gratuitos que partem para a Staten Island, um dos bairros de Nova York. Eles partem do terminal localizado perto das estações de metrô South Ferry (linha 1), Whitehall (linha R) e Bowling Green (linhas 4 e 5).
Ir até o local em que o monumento fica, porém, é mais especial.
A Times Square é uma das atrações mais visitadas do mundo. Trata-se de uma praça situada em Midtown, repleta de telões com luzes brilhantes e sempre lotada de gente trabalhando, passeando ou simplesmente contemplando o visual.
Ela está localizada no coração de Manhattan e é conhecida por seus grandes telões, suas luzes brilhantes e a multidão incessante de pessoas dia e noite.
Os telões da Times Square são constantemente atualizados com novas imagens e anúncios. Inclusive, por meio do aplicativo TSX, dá para deixar seu recado por lá a partir de US$ 40.
A praça mais famosa de Nova York também costuma reunir figuras emblemáticas, como o Naked Cowboy e uma galera fantasiada oferecendo fotos em troca de alguns dólares. Outro destaque é que há muitas lojas nos arredores, entre elas a coloridíssima M&M’S World, dos chocolatinhos coloridos.
O Empire State Building é um dos edifícios mais icônicos de Nova York e, também, um dos observatórios mais populares. Inaugurado em 1931, fica no 86º andar do edifício e oferece vistas panorâmicas da cidade, inclusive de um terraço aberto, mas com interferência de grades.
Melhor do que o observatório é curtir o museu do edifício, com dados sobre sua construção e uma divertida área que aborda os filmes gravados no local, entre eles o icônico King Kong.
Há também uma sala com fotos de personalidades que visitaram o Empire State Building, com destaque para os brasileiros Pelé e Ronaldinho Gaúcho.
O Rockefeller Center é um complexo de 19 edifícios localizado em Midtown, no coração de Manhattan. O maior destaque é o Top of the Rock, um dos melhores observatórios de Nova York, que fica no 70º de um dos prédios e oferece vista para locais icônicos, como o Central Park, o Empire State Building e o Chrysler Building.
Outro ponto turístico do Rockefeller Center é o Radio City Music Hall, teatro histórico que já recebeu grandes artistas. É no complexo que fica também a FAO Schwarz, uma das loja de brinquedos mais encantadoras do mundo.
Nada chama mais atenção no Rockefeller Center, porém, do que a Árvore de Natal e o rinque de patinação, símbolos do inverno em Nova York.
O Central Park é um parque público de 843 acres localizado no coração de Manhattan. Cerca de 40 milhões de visitantes passam por lá todos os anos, o que faz dele a área verde mais visitada dos Estados Unidos.
Eu adoro ir até lá, seja para fazer um piquenique, seja para caminhar ou curtir as atrações. Tem um pouco de tudo na região, como jardins, (destaque para o Conservatory Garden, o Rose Garden e o Shakespeare Garden), um zoológico e fontes. Isso sem contar que ele está ao lado de museus (como o de História Natural e o Metropolitan) e o Lincoln Center, um espaço de artes.
Eu só não curto ver os cavalos puxados por charretes. Nada a ver, né? Muito melhor que fazer um tour nelas e conferir de perto alguns dos monumentos do Central Park.
Entre eles, destaco o Strawberry Fields, um memorial a John Lennon, que foi assassinado ali perto em 1980, a escultura de granito Imagine, uma estátua de bronze de Peter Pan e a Bethesda Fountain, popularmente associada à história de Alice no País das Maravilhas (embora não tenha relação direta com a obra).
O Metropolitan Museum of Art, também conhecido como MET, é um dos maiores e mais importantes museus de arte do mundo. Localizado a leste do Central Park, abriga uma coleção de mais de dois milhões de obras de arte de todas as épocas e culturas.
Há alas para todos os gostos. Tem arte egípcia, grega, romana, assíria, bizantina, medieval, renascentista, barroca, neoclássica, impressionista, pós-impressionista, moderna e contemporânea.
Eu sempre fico impressionado com a coleção de impressionismo. As exposições de Van Gogh e Monet são incríveis. Nem precisa gostar de museu para ficar de queixo caído. A parte do Egito Antigo também é demais.
Uma boa dica é dar um pulo no café do MET, do qual se tem uma linda vista do Central Park. Não deixe também de ir ao jardim japonês, um oásis de paz e tranquilidade no coração de Manhattan.
Popularmente conhecido entre os brasileiros como o local do filme Uma Noite no Museu, estrelado por Ben Stiller, o Museu de História Natural de Nova York é o melhor do gênero no mundo.
São cinco andares com ossadas de dinossauros e mamíferos empalhados, com destaque para uma enorme baleia azul.
O local ainda conta com um ótimo planetário e uma ala nova, com um insetário fantástico (sério, vá com calma para curtir cada detalhe do prédio, que parece uma colmeia gigante) e um borboletário (pago à parte, mas que pode ser incluído no pacote de quem tem o New York CityPASS).
Dica: a entrada principal, bem em frente ao parque, costuma ficar lotada. Vá na rua de cima, a 81st, onde há outra acesso, geralmente bem mais tranquilo. Ah, e de preferência, faça a visita nos primeiros horários da manhã, sobretudo nos fins de semana, quando o museu enche.
Não tem museu mais bonito em Nova York do que o Guggenheim. Ao menos quando o assunto é fachada. Curvilíneo, o design do prédio projetado pelo renomado arquiteto americano Frank Lloyd Wright é incrível e já vale a visita.
Para os fãs de arte, há muito mais o que ver lá dentro, pois a coleção permanente do museu é belíssima. Há obras de Pablo Picasso, Vincent van Gogh, Henri Matisse, Marc Chagall, Jackson Pollock e Andy Warhol.
Olha ela aí. Para muitos viajantes, a 5th Ave, ou Quinta Avenida, é a alma de Nova York. É no trecho mais próximo ao sul do Central Park, em Midtown, que estão lojas de luxo como Saks Fifth Avenue, Dolce & Gabbana, Louis Vuitton, Prada e Tiffany & Co, Burberry e até mesmo Apple.
Um pouco mais para o sul, o glamour vai ficando de lado para dar lugar a vitrines de marcas mais populares, como Hollister, Gap, H&M, Zara e Victoria’s Secret. Pois é, tem espaço para muita gente fazer comprinha por lá.
Uma vez na Quinta Avenida, não deixe de visitar também a icônica St. Patrick’s Cathedral. Com decoração neo-gótica, é uma das igrejas católicas mais importantes da cidade.
Se eu tivesse que escolher apenas um museu de artes para ir em Nova York, meu dedo apontaria para o MoMA, o Museum of Modern Art. Motivos para isso não faltam. O local é divertido, colorido e animado, com obras de gênios como Dalí, Andy Warhol, Monet, Van Gogh e Matisse.
Ao todo, são seis andares de exposições, com diversos quadros icônicos. Uma dica é, na saída, passar na loja do museu. Os itens vendidos por lá são fantásticos e muito criativos. Vale a visita, por sinal, mesmo que você não pretenda entrar no museu.
A mundialmente famosa Broadway leva o nome da avenida em que se concentram dezenas de teatros em Nova York, embora eles se expandam pelos arredores entre as 6th e 8th Ave, formando um quadrado entre a 41st e a 54st.
O fato é que não faltam opções para quem deseja curtir alguns dos espetáculos mais aclamados do mundo. Há muitos clássicos, como O Rei Leão, Chicago, Wicked e Hamilton, mas vale a pena ficar de olho também nas peças mais modernas, como Aladdin e Harry Potter & the Curse Child. Eu vi MJ The Musical e adorei. Postei até um texto sobre o espetáculo.
Também recomendo colocar no radar De Volta para o Futuro, o Musical, New York, New York, A Vida de Pi, Sweeney Todd: O Barbeiro Demoníaco da Fleet Street, Moulin Rouge e Once Upon a One More Time.
Muita gente acha que é preciso vestir roupas formais para ir aos espetáculos da Broadway, mas que nada. Com bermuda e shorts você entra numa boa. Só é bom evitar chinelos de dedo.
O Summit One Vanderbilt é a atração do momento em Nova York. Inaugurado em 2021, o observatório fica no prédio homônimo, um arranha-céu de 57 andares no centro de Manhattan.
Quem vai até ele encontra belas vistas panorâmicas da cidade, incluindo de pontos turísticos como o Empire State, o Chrysler Building e o Central Park. Mas o que mais chama atenção por lá é o design.
São três andares com ambientes impressionantes criados pelo artista Kenzo Digital. Neles, espelhos, vidros e luzes se mesclam para criar ilusões de ótica. Vá com tempo e reserve ingressos com antecedência, pois as filas são grandes.
Como chegar lá
O acesso se dá diretamente pelo Grand Central Terminal. Para subir, você terá de calçar um protetor sobre o tênis ou sapato (saltos não são permitidos) e tirar uma foto em uma máquina (ela será usada em uma experiência um tanto quanto sem graça em que seu rosto aparece meio a nuvens, em uma das salas do observatório).
Uma vez lá em cima, aproveite sem pressa cada um dos andares, passando pela sala onde dá para brincar com bolas prateadas, pelos cubos com chão transparente e também pelo terraço a céu aberto.
Dica: leve óculos escuros, você vai precisar. Ou pegue os que eles emprestam lá mesmo, com armação de plástico branco.
Muita gente passava desapercebida pelo Grand Central Terminal, mas com o acesso ao Summit One Vanderbilt ela, felizmente, entrou na rota dos brasileiros que viajam para Nova York.
Eu digo felizmente porque o lugar é demais. Trata-se de uma estação belíssima, inaugurada em 1913 e com estilo Beaux-Arts. Ali tem um bandeirão enorme dos EUA. Talvez você reconheça o visual de filmes como Fuga à Meia-Noite (1988), com Robert De Niro.
No piso inferior, há diversos restaurantes. É lá que você pode provar as melhores ostras servidas em Nova York, no clássico Grand Central Oyster Bar. Eu nunca resisto e sempre peço pelo menos uma.
Pequeno, porém simpático e muito bem localizado, o Bryant Park é um daqueles cantinhos no meio de Nova York para você ficar largadão, apenas curtindo o movimento ou fazendo um piquenique.
Os nova-iorquinos, por exemplo, adoram, e costumam se esticar por lá nos meses mais quentes do ano, sobretudo no horário do almoço. Já no inverno, o local serve de palco para um divertido Mercado de Natal.
Uma vez no parque, não deixe de visitar a New York Public Library, que tem uma das bases por lá e é belíssima. O grande destaque é a sala The Rose Main Reading Room.
A loja da Macy’s na 34th Street é tão famosa que, no Natal, se transforma em um dos principais pontos turísticos de Nova York. Todo mundo para lá para ver as vitrines enfeitadas, que realmente ficam belíssimas.
Já no Thanksgiving, a marca promove a icônica parada de Ação de Graças, realizada desde 1924 com desfiles dos balões gigantes. Se estiver por lá nessa época, junte-se aos locais para curtir a apresentação, pois vale a pena.
Em qualquer época do ano, no entanto, vale a pena entrar na loja de departamento, que concentra roupas, calçados e acessórios variados ao longo de nove andares. Marcas como Ralph Lauren e Calvin Klein fazem parte do menu.
Dica: os brasileiros adoram ir lá para ganhar 10% de desconto em diversos produtos. Para isso, basta ir ao Visitor PASS, localizado no mezanino da loja, e apresentar o passaporte.
A ideia é boa demais. Pegaram uma linha suspensa de trem desativada, que poluía o visual, e transformaram em um parque, com gramados, áreas de descanso e até um espelho d’água.
Foi assim que surgiu o High Line, transbordando vida por quilômetros que passam por bairros como Meatpacking, Chelsea e Hell’s Kitchen. É uma delícia caminhar nele e ver os prédios e a cidade que o envolvem de ângulos especiais.
É possível acessar o parque de diversos lugares. Há escadas e elevadores, por exemplo, nas ruas 14, 23 e 30, ao longo da 11th Avenue. Eu aconselho pegar um dia todo e fazer um passeio descompromissado pela região, descendo aqui e ali para visitar atrações como o Chelsea Market e o Hudson Yards.
Não faltam mercados em Nova York, sendo que um dos que mais atraem turistas é o Chelsea Market. Erguido no local em que funcionou uma fábrica da Nabisco (foi ali que surgiu o biscoito Oreo), o local ocupa um prédio típico de tijolos à vista, muito comum na região do Meatpacking District, onde se encontra.
Ali, também há escritórios de empresas como Google e YouTube, cujos funcionários se misturam aos locais e turistas para fazer compras nas lojinhas e saborear os pratos servidos nos mais de 50 restaurantes do mercado.
As experiências gastronômicas são diversas e incluem especialidades asiáticas, mexicanas, italianas, alemãs e por aí vai. Eu já provei algumas delícias no Berlin Currywurst, no Friedman’s, no La Devozione, no Los Mariscos, no Takumi Tako e no Very Fresh Noodles. Tudo muito bom.
Há também muitas obras de arte espalhadas pelo Chelsea Market.
Dica: evite ir aos fins de semana. Fica cheio demais.
O The Edge, inaugurado em 2020, é mais um entre os observatórios de Nova York que oferece vistas deslumbrantes da cidade. Ele está localizado no 100º andar do 30 Hudson Yards, um arranha-céu de 335 metros de altura que fica na área homônima, que foi revitalizada e traz várias atrações.
Na prática, o The Edge o observatório mais alto a céu aberto do Hemisfério Ocidental. Seu destaque é uma plataforma de observação que se projeta para fora do edifício, na qual há um pedaço com chão transparente e uma espécie de arquibancada, da qual dá para ver a paisagem do sul de Manhattan com menos interferência de vidros.
Não há grandes experiências interativas, mas antes de subir dá para observar diversos conceitos sustentáveis usados na edificação. Bar, loja e ambientes floridos (de gosto duvidoso) para fazer fotos completam a experiência.
Fora isso, aproveite para passear e fazer compras no shopping Hudson Yards, do qual você tem acesso à torre. Não deixe de ir ao mercado Little Spain, de especialidade espanhola, perfeito para almoçar ou jantar. Vou falar mais dele no próximo tópico.
Eu simplesmente adoro este mercado situado no Hudson Yards. Além de ser lindo, tem vários produtos espanhóis e restaurantes de dar água na boca. Sério: não importa aonde você vai, tudo por lá é bom.
Bem no centro do Little Spain tem um restaurante chamado La Barra, onde dá para pedir ostras e uma rabada (rabo de toro) que derrete na boca. Nos arredores, arrisque as croquetas de jamón, deliciosas. E não saia de lá sem provar as sobremesas. Sabe aquele churros com calda de chocolate? Pois então…
O Vessel surgiu em 2019 com grande sucesso e como um chamariz para Hudson Yards, mas hoje só pode ser observado por fora. Trata-se de uma escultura em formato de colmeia, com escadas que se interligam em 16 níveis e vários subníveis concêntricos.
Erguida em aço e bronze, a obra foi projetada pelo designer e artista britânico Thomas Heatherwick. Após a inauguração, porém, o local acabou se transformando em palco de suicídios e, por isso, foi fechado.
Estima-se que ele venha a ser reaberto após algumas modificações estruturais, que sofreram bastante resistência de Heatherwick, mas devem sair. Até lá, dá para fazer como milhares de turistas e fotografar o monumento por fora.
O Pier 57 é uma das tantas estruturas que se projetam sobre o Rio Hudson, em Nova York, e que nos últimos anos se transformou em atração turística. O local, que serviu como terminal de passageiros, foi desativado em 1969 e ficou praticamente abandonado até 2010, quando foi comprado pelo Google.
Em 2022, o espaço ganhou um food hall excelente. que abriga mais de 30 restaurantes. É uma delícia passear por lá e provar pratos e comidinhas de cozinha americana, italiana, mexicana e asiática.
Eu comi no City Winery New York City (indicação do Fabio, do Dicas Nova York), que é uma delícia, e também provei umas cervejas. Achei o local lindo. Do andar superior, dá para fazer altas fotos de Little Island.
Como você já deve ter percebido até aqui, Nova York manja de parque. E a Little Island é apenas mais uma prova disso. Inaugurada em 2021, a área verde foi projetada por Thomas Heatherwick (o mesmo designer do Vessel) no Rio Hudson, ao lado do Pier 57.
Isso mesmo, trata-se de uma ilha artificial erguida sobre pilares de concreto. Quem anda por lá se depara com uma série de jardins, gramados, bosques e trilhas. Escadas é o que não faltam, mas vale encarar algumas delas, caso puder, para curtir o visual.
O local também promove eventos e shows. Mas o que a galera mais curte por lá é passear sem grandes objetivos e, acima de tudo, fazer fotos instagramáveis.
Quem bate perna pelo High Line e as regiões de Hudson Yards e do Pier 57, nas imediações do Meatpacking District, pode dar um pulo no ótimo Whitney Museum of American Art.
Focado em arte contemporânea, o espaço reúne obras de nomes como Edward Hopper, Jackson Pollock, Andy Warhol e Robert Rauschenberg. É uma delícia passear por lá e visitar os terraços, que dão vista para a Little Island. Pegue um café ou um suco na lanchonete do museu e aproveite.
Ele aparece na série Friends e, também, em diversos filmes do Homem-Aranha. Mas ver o Flatiron Building de perto é muito mais legal do que nas telonas ou telinhas. Isso por conta de seu formato triangular, que o transformou em um marco na arquitetura de Nova York
Construído em 1902, o prédio de 22 andares foi o primeiro arranha-céu de Manhattan, Quem vai até lá pode visitar o lobby e conferir algumas fotos. Ou, então, passar um tempo do lado de fora apenas imaginando como Nova York era no início do século 20, sem prédios nos arredores.
O Madison Square Garden é uma das arenas mais emblemáticas dos EUA. Lá, dá para ver shows, jogos do New York Knicks, o time de basquete da NBA, e do New York Rangers, que joga a NHL (liga de hóquei).
O local também serve de palco para lutas e diversos shows. Por isso, vale a pena entrar no site e conferir o calendário quando estiver na cidade.
Inaugurada em 1968, a arena multiuso tem capacidade para 20.717 pessoas. A atmosfera por lá é sempre contagiante.
Dica: aproveite que está na área e coma no primeiro Shake Shack do mundo, que fica ali pertinho. Os hambúrgueres são deliciosos.
SoHo vem de South of Houston, mas quem vai até lá não está preocupado com isso. O bairro é um dos mais gostosos de Nova York para passear, comer e fazer compras.
Suas ruas estreitas e de paralelepípedos abrigam diversos prédios de tijolos clássicos da cidade, com as escadas de segurança para fora. Dá vontade de fotografar tudo, pois parece que você está em um filme.
Uma vez lá, visite galerias de arte e lojas de marca, como Chanel, Dior, Gucci, Louis Vuitton, Zara, H&M, Uniqlo e Apple Store. Alguns dos melhores restaurantes de Nova York também estão lá, como Balthazar, Carbone e Altro Paradiso.
Para opções gastronômicas mais em conta, a dica é caminhar pela Bleeker St (é lá que fica a Magnolia Bakery, que ganhou fama com a série Sex in The City).
No sentido oeste, você alcançará o também charmoso Greenwich Village, onde fica, por exemplo, o prédio cuja fachada é usada como local do apartamento da turma da série Friends, no endereço 90 Bedford Street.
Nova York é repleta de bairros étnicos, sendo que dois deles se destacam ao sudeste do SoHo: Little Italy e Chinatown. Os nomes entregam tudo: o primeiro tem influência dos imigrantes italianas que chegaram à cidade, e o segundo, dos chineses e orientais em geral.
Não espere cenários bonitinhos, mas sim uma diversidade cultural muito grande. Em Little Italy, há restaurantes bem tradicionais, como o Lombardi’s, que se autointitula a primeira pizzaria da América, e o Caffé Roma, que se identifica como padaria mais antiga de Nova York.
Little Italy se encontra hoje praticamente exprimida por Chinatown, que tem muitas lojas e mercados, sobretudo na Canal St. Uma vez na região, vale a pena visitar o belo templo Mahayana Buddhist.
Se o The Edge gaba-se de ser o observatório a céu aberto mais alto de Nova York, o One World Observatory é, para valer, o mais alto de todos na cidade, independentemente do estilo. Ele fica localizado no 102º andar do One World Trade Center, o prédio mais alto dos EUA.
O observatório, que foi inaugurado em 2014, oferece vistas panorâmicas da cidade, incluindo de locais como Ground Zero, Empire State Building e Estátua da Liberdade.
Como fica no Financial District, apresenta uma perspectiva diferente dos vizinhos, todos eles situados em Midtown. Dá para ver bem o Brooklyn, por exemplo, incluindo a icônica ponte.
Cercado por vidros
Fechado e cercado por vidros, o One World Observatory não tem experiências interativas, embora as projeções no elevador e o vídeo mostrado na sala anterior à entrada no observatório sejam muito bem-feitos.
Atualmente, não há muita fila por lá, então dá para ir tranquilamente. A visita pode ser feita em conjunto com 9/11 Memorial & Museum, que retrata o terrível atentado de 11 de setembro de 2001, no qual as Torres Gêmeas, que ocupavam a área, foram derrubadas por aviões sequestrados por extremistas.
Aproveite também para passear pela estação Oculus, que abriga um shopping e tem um design todo especial. O projeto é do arquiteto espanhol Santiago Calatrava, o mesmo que desenho o Museu do Amanhã, no Rio de Janeiro.
Admito que relutei ir por diversas vezes ao 9/11 Memorial & Museum. O local, que conta em detalhes a história do atentado de 11 de setembro de 2001 contra as Torres Gêmeas, tem clima pesado, como não poderia deixar de ser. Não é fácil de engolir.
Do lado de fora, no Ground Zero, já dá para ficar impressionado com os memoriais às vítimas do atentado. E aquilo sempre me bastava.
Na última vez que viajei para a cidade, entretanto, estava com o New York CityPASS, que inclui entrada no 9/11 Memorial & Museum. Aí, resolvi ver como era por dentro. E não me arrependi, viu.
Como é o museu por dentro
O museu é extremamente bem-feito e impactante. No local exato em que ficavam as duas torres, há mostras, com muitos detalhes, inclusive de caminhões de bombeiros totalmente destruídos.
Tem também relatos de sobreviventes e policiais, bem como homenagens muito bonitas. Em diversas áreas dá para ver partes das antigas Torres Gêmeas, como um pedaço da escada.
O Charging Bull, também conhecido como Touro de Wall Street, é uma escultura de bronze localizada na Bowling Green, no Financial District.
Se você estiver nas imediações, acredite, o localizará facilmente, pois há sempre uma multidão em torno dele. Inclusive, rolam filas para tirar fotos tocando nos testículos do boi, pois dizem que atrai sorte e fortuna. Vai saber, né?
A escultura foi criada pelo artista italiano Arturo Di Modica e foi instalada na Bowling Green em 1989. Ela fica voltada em direção à Bolsa de Valores e é vista por uns como símbolo de força, poder e prosperidade, e por outras como retrato da ganância e do capitalismo.
Dica: vá até lá de noite, quando há muito menos turistas, e faça fotos com tranquilidade.
Eu gosto muito da Fearless Girl. Antigamente, ela ficava em frente ao Touro de Wall Street, mas agora ela está diante da Bolsa de Valores. Também rolam filas para tirar fotos com ela, então escolha horários mais alternativos para visitá-la, se possível.
A Fearless Girl é uma escultura de bronze criada pela artista Kristen Visbal. Ela passa o recado de que as mulheres podem fazer qualquer coisa que quiserem e que não devem ter medo de perseguir seus sonhos.
Um pouco mais para o alto da rua você vê, no chão de paralelepípedo, as marcas do muro que delimitava a cidade e que deram ao local o nome de Wall Street (Rua do Muro).
Ali pertinho também está a Trinity Church, uma das edificações mais antigas da cidade, onde Alexander Hamilton e os primeiros americanos estão enterrados, e a Fraunces Tavern, bar e restaurante antiquíssimo, que foi frequentado por George Washington, o primeiro presidente dos EUA.
Com uma das melhores vistas para o East River e as icônicas pontes do Brooklyn e de Manhattan , o Pier 17 sempre foi um lugar querido pelos nova-iorquinos, mas que ficou muito tempo largado. Depois de revitalizada, porém, a área ganhou vida e, para mim, é hoje um dos lugares mais agradáveis de Nova York.
Quem anda por lá se depara com diversas lojas, bons restaurantes e galerias de arte, tudo isso espalhado por um área em que não entra carro. É lá também que fica o Tin Building by Jean-Georges, do qual falarei mais no próximo tópico.
Passe lá em um fim de tarde para admirar o pôr do sul, comer um bun de pancetta no Momofuku Ssäm Bar. visitar o Malibu Barbie Cafe New York (sim, tem um café da Barbie) ou apenas curtir o visual.
Dica: fique atento à programação do Pier 17 Rooftop, pois rolam altos shows por lá. E o melhor de tudo é a vista da Brooklyn Bridge iluminada, Imperdível.
Esta é uma das gratas surpresas da revitalização do Pier 17. O Tin Building by Jean-Georges é um mercado maravilhoso com excelentes opções de padarias, cafés, sorveterias, cervejarias e restaurantes.
Dica: no andar superior, tem um mercado oriental. No fundo dele, atrás de uma cortina vermelha, sem qualquer sinalização, fica o House Of The Red Pearl, um restaurante chinês fantástico. com boa comida e um baita visual. Vale muito a visita.
Já no andar inferior, há mesinhas a céu aberto. Dá para pegar alguma comida ou bebidinha no mercado, sentar-se lá e deixar o tempo passar numa boa.
Consolidado em grandes cidades de todo o mundo, como São Paulo e Chicago, o famoso mercado italiano Eataly tem dois endereços em Nova York, o Flatiron e o Downtown. Fui neste último e, embora ele seja pequeno, há boas opções de compras. Isso sem contar as ótimas ofertas gastronômicas, que vão de massas a pizzas.
No Flatiron, por sua vez, tem o SERRA by BIRRERIA, um rooftop (embora sem vista) que muda de decoração de acordo com a estação do ano. Vale a pena.
Para os boêmios de plantão, essa é uma das melhores regiões de Nova York para sair à noite. Um trecho da Stone Street, no Financial District, fica apinhado de bares com mesinhas na rua, ao ponto de não dar para caminhar direito.
Dá para ficar do lado de dentro nos meses mais frios e do lado de fora nos mais quentes. Tem sempre uma galera por lá. Se estiver muito cheio, siga para os estabelecimentos no fim da rua, que geralmente são mais tranquilos. É o caso do Ulysses Folkhouse.
Outras casas famosas na região são Route 66, Havana Social, Underdog, Berckett’s e Stone Street Tavern.
Um dos cartões-postais mais famosos de Nova York, a Brooklyn Bridge, ou Ponte do Brooklyn, tem ares góticos que a diferem das demais estruturas do gênero no mundo. Construída em 1883, se descortina por 1,8 km ligando Manhattan ao Brooklyn, por cima do Rio East.
Vale a pena alugar uma bike ou mesmo caminhar para atravessá-la, pois o visual é fantástico. Sempre tem muita gente dependurada por lá fazendo foto, mas haverá um cantinho para que você, em segurança, também registre o momento.
O DUMBO, ou Down Under the Manhattan Bridge Overpass, é o melhor lugar para começar a explorar o Brooklyn. Sem dúvida, é um dos meus lugares preferidos em Nova York.
Com ruas de paralelepípedo e galpões de fábrica transformados em lojas e restaurantes, o local tem um visual fantástico. Recomendo iniciar a visita pelo Brooklyn Bridge Park. Dali, tem-se uma bela vista de Manhattan. Sem contar que, se estiver com crianças, dá para dar uma volta no icônico Jane’s Carousel.
Depois, caminhe até o cruzamento das ruas Washington e Water, onde você terá mais uma imagem icônica, agora da Manhattan Bridge. É um visual digno de capa de filme (Era uma Vez na América que o diga).
Faz um tempinho que Williamsburg entrou na moda e não saiu mais. O bairro mais hipster do Brooklyn concentra um sem fim de galerias de arte, brechós, feirinhas de artesanato, restaurantes e bares descolados, sobretudo na Bedford Avenue. Eu curto.
Um dos clássicos locais é Brooklyn Brewery, uma das cervejarias mais famosas de Nova York. Aproveite também para zanzar pelo pedaço e comprar produtos orgânicos, vendidos aos montes por lá.
Para comer, tem a Smorgasburg, uma feira com barraquinhas que servem pratos do mundo inteiro, excelentes (nos meses mais quentes do ano, rola aos sábados em Williamsburg, com réplicas menores em Manhattan – na Avenue of the Americas, às quintas, e perto do Oculus, às sextas, sem contar o Prospect Park, no próprio Brooklyn, aos domingos).
Considere também o bar do clássico Wythe Hotel, chamado Blondeau, o Barcade (bar-restô que fica em um fliperama), e o Peter Luger Steak House, instituição nova-iorquina para os fãs de carne.
Meu cunhado morava em Hoboken, New Jersey, bem pertinho de Nova York, e um belo dia, quando o visitava, ele me disse: vamos fazer algo diferente e conhecer a Coney Island? Por que não, respondi?
Trata-se do trecho litorâneo do Brooklyn onde fica a praia Brighton que, no verão, vive lotada. Mas vale a pena ir lá em qualquer época do ano, nem que for para conhecer o Luna Park, parque de diversões à beira do mar que mais parece ter saído de um filme.
Nos arredores, há muitos bares e restaurantes. Um dos mais clássicos é o Nathan’s Famous, um dos hot-dogs mais famosos dos EUA, cujo endereço original fica ali em Coney Island, na 1.310 Surf Ave.
Ah, só não espere uma faixa de areia maravilhosa, como as brasileiras. Mas dá para tomar sol numa boa por lá.
Para quem não abre mão das comprinhas, tem três outlets em Nova York ou arredores que costumam atrair os brasileiros: o Woodbury, o The Mills at Jersey Gardens e o Empire Outlets.
O Woodbury fica a cerca de uma hora de Manhattan e tem mais de 200 lojas, que se espalham por um ambiente aberto. Para chegar lá, você pode usar transfers privados ou encarar a linha de ônibus do próprio shopping, que pega os passageiros na porta de alguns hotéis de Nova York.
O The Mills at Jersey Gardens, por sua vez, fica em New Jersey, do outro lado do Rio Hudson. Ele é fechado e conta com marcas mais básicas. Para chegar lá, basta pegar os ônibus 111 e 115, que saem do Port Authority Bus Terminal (42nd Street, esquina com 8th Avenue) em vários horários.
Já o Empire Outlets fica em Staten Island, em um área muito bonita, com vista para Manhattan. Tem mais de 100 lojas e fica bem pertinho da estação de ferries que serve a ilha, cujo acesso é gratuito.
Uma boa maneira de economizar nos ingressos de diversas atrações de Nova York, caso você vá a pelo menos quatro delas, é usar o New York CityPASS, como mencionei acima. O bilhete dá acesso a:
E mais três entre as seguintes atrações:
Se você selecionar, por exemplo, o Empire State Building, o Museu de História Natural, o Top of the Rock, a Estátua da Liberdade e o 9/11 Memorial & Museum, somando o valor dos tíquetes individuais para adultos de cada atração, a economia com o New York CityPASS pode chegar a 40%.
Outra vantagem é que, com o New York CityPASS, dá para fazer reservas com antecedência em algumas atrações. Quem tem o tíquete também garante filas exclusivas e uma experiência a mais no Museu de História Natural, como o borboletário.
Vale a pena providenciar algumas coisas antes de embarcar para Nova York. Uma delas é o chip de internet, como citei acima. O investimento é baixíssimo e você não irá se arrepender.
Outra é o seguro viagem. Caso você tenha comprado as passagens aéreas com cartão de crédito, verifique se você não tem direito a um plano. Do contrário, minha sugestão é entrar neste comparador online, que vasculha as principais seguradoras de viagem em busca dos melhores preços, sem que você precise ficar entrando no site de cada uma delas.
O grande lance é que você economiza e ainda ganha um tempão na hora de fechar o seguro viagem. Depois de fazer sua escolha, use o cupom ROTADEFERIAS15 abaixo na caixa “Cupom de desconto” e ganhe 15% de desconto.
Valer a pena também ver os preços do seguro viagem neste site, que sempre tem descontos (não só de seguros, mas também de passagens aéreas).
Faça reservas com antecedência
Reservar o hotel com antecedência é outro fator fundamental, uma vez que há muitas opções em Nova York, mas os preços costumam ficar mais altos caso deixe para a última hora. No final deste post, dou dicas de onde ficar em Manhattan, com sugestões para todos os bolsos (embora seja difícil encontrar algo bom e barato na cidade, infelizmente).
O mesmo vale para os ingressos das atrações. Muitos precisam de reserva, sim, senão você não entra. E quanto antes fizer, melhor, sobretudo se for viajar na alta temporada.
Já carro você não precisará. É complicado dirigir no trânsito de Nova York e vale mais a pena usar transporte público, motoristas de aplicativos ou, em casos isolados, como do aeroporto para o hotel ou para os outlets, transfers privados.
Aqui vai uma sugestão de roteiro de viagem para Nova York de sete dias. Dá para ficar muito mais tempo por lá, de tantas atrações que tem na Windy City, mas esse período é suficiente para fazer o básico (e ficar com gostinho de quero mais).
Também dá para ficar menos e adaptar a programação de acordo com seus principais interesses. Confira:
O que fazer em Nova York | Roteiro de 7 dias |
Dia 1 | Midtown (Times Square, Empire State, Summit One Vanderbilt…) |
Dia 2 | Central Park, museus e Broadway |
Dia 3 | Hudson Yards, High Line, Little Island, Pier 57 e Chelsea Market |
Dia 4 | Estátua da Liberdade, Pier 17 e Financial District |
Dia 5 | SoHo, Greenwich Village e Flatiron District |
Dia 6 | Compras nos outlets e TriBeCa |
Dia 7 | Brooklyn |
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Nova York está sempre cheia de turistas, mas estações como outono e primavera são mais tranquilas e têm temperaturas mais agradáveis. Não dá para dizer que os preços dos hotéis caem significativamente, mas melhoram.
Dessa forma, os melhores meses para viajar a Nova York são abril, maio, setembro e outubro (este último é um pouco frio, mas ainda assim vale a pena).
Os picos de visitação se dão no verão americano, entre junho e agosto, quando há muita atividade ao ar livre, e nas festas de fim de ano, quando é inverno e alguns pontos da cidade se enfeitam para o Natal (a árvore do Rockefeller Center é um clássico). Nesta época, há também a tradicional contagem para a chegada do ano novo na Times Square.
Melhores épocas
Se puder, fuja dessa datas. Elas não são proibitivas, mas são piores, uma vez que os pontos turísticos ficam cheios e os preços dos hotéis sobem. Caso não tenha jeito, faça o máximo de reservas com antecedência das atrações, bem como de restaurantes.
Vale ressaltar ainda que dá para curtir festas e promoções em diversos períodos. Em março, por exemplo, rola o St. Patrick’s Day, que celebra a colonização irlandesa na região.
No fim de outubro tem parada de Halloween. E em novembro tem o Thanksgiving com a parada da Macy’s e a Black Friday, quando rolam várias ofertas nas prateleiras.
Nova York recebe voos diretos de diversas capitais brasileiras, com chegada aos aeroportos John F. Kennedy International Airport (JFK), no Queens, ou Newark Liberty International Airport (EWR), em New Jersey.
Quem voa com conexão em outro destino americano também pode desembarcar no Aeroporto de LaGuardia (LGA), no Queens, que atende os voos locais.
Independentemente do destino ou da companhia aérea, sugiro fazer pesquisas com antecedência no Vai de Promo. Há sempre boas promoções neste comparador online, que inclusive pode ser programado para achar promoções durante a madrugada. Caso dê sorte, você conseguirá preços bem mais em conta.
Todos os aeroportos de Nova York contam com linhas de ônibus ou shuttles (vans compartilhadas) que levam os viajantes para diversos pontos de Manhattan. A partir daí, dependendo de onde estiver, você pode seguir a pé ou de metrô para o destino final.
Como os valores giram em torno de US$ 20 por pessoa, os ônibus e shuttles são mais recomendados para quem viaja sozinho,
Outra opção é seguir de táxi ou motorista de aplicativo (como Uber ou Lyft) diretamente para o hotel. As corridas costumam ser mais caras que as passagens de ônibus e shuttle, mas caso você esteja com mais pessoas, essa alternativa pode ser mais vantajosa.
É preciso levar em consideração, porém, a quantidade de malas que seu grupo está levando e, também, o número de pessoas, para ver que tipo de carro e se apenas um é suficiente.
Transfer privado
Para quem puder investir um pouco mais, indico bastante fazer um transfer privado. Não há nada mais prático e confortável. Eu já recorri a esse tipo de serviço e conto aqui como foi minha experiência.
Inclusive, consegui um desconto de 10% para quem fechar o transfer de ida e volta do aeroporto na We Take You There e citar o voucher ROTADEFÉRIAS.
Prepare-se para caminhar bastante em Nova York e, também, usar transporte público. Dá para fazer corridas de táxi e motoristas de aplicativo, mas o fato é que a cidade é coberta por uma ampla malha de metrô, que contempla mais de 450 estações em todos os bairros.
O melhor esquema é dirigir-se a uma das estações de metrô de Nova York e adquirir, em uma das máquinas, o cartão MetroCard. Ele custa US$ 1 e tem as seguintes opções
Dica para se localizar e saber aonde ir
É comum para os turistas se confundir na hora de pegar o metrô em Nova York, uma vez que, nas estações, as plataformas podem estar sinalizadas de acordo com as direções que você vai (Uptown, Downtown, East, West…), e não como o destino final, como ocorre na maioria das cidades.
Além disso, algumas linhas têm ramificações e muitas delas podem ser divididas em letras, que identificam trens mais ou menos expressos, que não necessariamente param em todas as estações listadas no mapa (e aí é capaz de ele pular justamente a que você deseja descer).
Para não errar, use um chip que garanta internet em Nova York e recorra ao Google Maps. Ele costuma ser bem efetivo na Big Apple. Aponte o destino que você pretende ir, clique no símbolo do trem e ele dará todas as opções listadas por tempo – inclusive indicando caminhar ou pegar ônibus, se for mais viável.
Leia com atenção as instruções, pois tudo vem discriminado. Sentido, letra (se for o caso) e até mesmo a porta que você deve sair para seguir para o destino desejado. É uma mão na roda.
Há tantos restaurantes em Nova York que este tópico daria um post à parte. No roteiro de sete dias que sugeri acima, aponto algumas das minhas opções gastronômicas preferidas (e sem esfolar o bolso) de acordo com o local em que você estará na hora do almoço ou jantar, para facilitar a escolha.
Aqui, vou dar mais detalhes deles e incluir outros restaurantes, inclusive mais chiques, separados por região. Confira com uma única certeza: a de comer muito bem na Big Apple:
Veja avaliações e as melhores ofertas de hotéis em Nova York no Booking.
O melhor lugar para ficar em Nova York é Midtown, sobretudo nos arredores dos pontos turísticos clássicos, como a Quinta Avenida, o Central Park, o Empire State, o Summit One Vanderbilt e a Times Square.
Ali, você poderá ir a diversas atrações a pé, bem como encontrar a maioria das lojas e restaurantes que conquistam os brasileiros.
O problema é que os hotéis por ali podem sair um pouco mais caros, especialmente no quadrante entre a Quinta e a Oitava avenida e entre as ruas 42nd e a 59th. Por sorte, não faltam opções no pedaço e, reservando com antecedência, é possível achar algumas ofertas.
De qualquer forma, não tem muito para onde correr: a diária média em Manhattan gira em torno de US$ 250. Achar hotel barato na Big Apple é, de fato, um desafio.
Durante as pesquisas, considere também locais como o Flatiron District, que eu gosto muito de ficar, e o Financial District, que também resolve muito a vida de quem quer visitar atrações a pé, sair de noite, encontrar bons restaurantes por perto e, acima de tudo, estar facilmente conectado de metrô a outros trechos de Manhattan e ao Brooklyn.
Ficar no Brooklyn também pode ser uma boa opção, mas não recomendo para quem vai pela primeira vez para Nova York. Se tiver que economizar a todo custo, o bairro de Long Island City, no Queens, pode ser uma saída. O local é seguro e tem estações de metrô que não ficam tão distantes de Manhattan.
Onde ficar em Manhattan
É quase impossível sugerir todos os melhores hotéis de Nova York, já que há centenas de opções (uma boa dica é consultar o Booking.com e ver as avaliações), mas vou listar abaixo minhas principais sugestões em Manhattan. Aqui, você confere outras dicas de hospedagem na Big Apple.
Opções de luxo
Com serviço de primeira, quartos amplos e ótima localização, no Financial District, o Four Seasons Downtown New York é um dos melhores hotéis de luxo de Nova York.
O empreendimento conta com spa, piscina coberta, um restaurante comandado pelo estrelado chef Wolfgang Puck e modelos Cadillac LYRIQ House com motoristas oferecidos gratuitamente para os hóspedes que quiserem se deslocar pelo sul de Manhattan, até a 14th Street.
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A poucos passos da famosa Quinta Avenida, o The Peninsula New York é indicado para quem procura conforto e sofisticação. O complexo tem ótimas opções gastronômicas e um bar moderno no terraço.
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Os ambientes projetados em estilo europeu e as grandes janelas figuram entre os diferenciais do Park Lane New York. Quem se hospeda no local fica a apenas 10 minutos a pé do o Museu de Arte Moderna de Nova York. (MoMa).
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O The Plaza é um dos hotéis mais famosos de Nova York. Confortável e sofisticado, o complexo fica em frente ao Central Park e já serviu de pano de fundo para vários filmes e séries de TV.
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Opções mais baratas
A rede Pod é conhecida por oferecer acomodações pequenas, mas muito confortáveis e com bom custo-benefício. O Pod Times Square é uma ótima opção para quem deseja ficar em meio ao burburinho da região mais agitada de Manhattan.
É difícil de achar vaga, já que os quartos são muitos reservados. Se aparecer na data que deseja ir e couber no bolso, abrace.
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Eu gosto muito dos hotéis da rede Sonder, que oferecem menos serviços, como recepção e limpeza diária, mas têm ótimos preços e oferecem sempre quartos amplos, muitas vezes com cozinha. É o caso do Sonder Battery Park, que tem ainda a vantagem de ficar muito bem localizado.
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Equipados com cozinhas, os quartos do Hotel Beacon são perfeitos para quem quer economizar. Dá para comprar comidinhas no mercado e cozinhar na própria acomodação.
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Com excelente custo-benefício, este hotel da rede Marriott tem a vantagem de contar com uma cozinha bem pequena, mas que quebra o galho na hora do aperto, sobretudo para quem viaja em família. De quebra, fica muito bem localizado, perto da Times Square.
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Moderno e confortável, o Riu Plaza New York Times Square fica próximo da Broadway e da Times Square. O hotel tem academia, restaurante e oferece fácil acesso à região Restaurant Row, conhecida pelas atrações gastronômicas.
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Próximo ao Rockefeller Center e aos estúdios da NBC, o The Jewel Hotel, New York tem academia e suítes confortáveis. É uma boa pedida para viajantes que valorizam boa limpeza e comodidades.
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A apenas um minuto da Times Square, o citizenM New York Times Square também oferece acesso a outros pontos turísticos de Nova York. As acomodações são ideais para descansar após os passeios, com cortinas blackout e smart tv.
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O La Quinta by Wyndham Time Square South tem quartos privativos e um aconchegante lounge compartilhado. O empreendimento fica pertinho da loja de departamentos Macy’s e do Empire State Building.
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Terraço e academia melhoram ainda mais a experiência de quem se hospeda no Hilton Garden Inn New York Times Square North. Com acomodações confortáveis e restaurante próprio, o empreendimento é perfeito para curtir as atrações de Nova York.
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15 minutos de caminhada separam o Central Park do Residence Inn by Marriott New York Manhattan / Midtown Eastside. De quebra, o hotel conta com quartos equipados com cozinha compacta – um grande diferencial em Manhattan.
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Banheiros revestidos em mármore, banheira de imersão e lounge com bar colaboram para quem os visitantes do Michelangelo Hotel aproveitem muito mais que os pontos turísticos de Nova York. O local também tem clube esportivo privativo com piscina e sauna.
Quando planejo minhas viagens para Nova York ou outros destinos dos EUA, recorro a uma série de ferramentas de auxílio antes mesmo de fazer as malas. Assim, costumo comprar passagens aéreas mais baratas, alugar carros e reservar hotéis, bem como passeios, transfers e ingressos para atrações, com mais segurança e pagando menos.
É imprescindível também fazer um seguro viagem e comprar um chip de viagem internacional. Assim, você evita os gastos absurdos cobrados com saúde no país, caso algo fuja do previsto, e consegue usar internet ou telefone para se comunicar com quem está no Brasil, checar e-mails, postar fotos no Instagram, usar o WhatsApp e tudo mais.
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Já fez a reserva da passagem aérea para Nova York?
Para não ficar perdendo tempo entrando em um monte de site de companhia aérea, usamos a plataforma Vai de Promo na hora de comprar passagens. Gostamos dela pelo fato de indicar as principais rotas disponíveis e listar, de forma automática, os melhores preços.
Onde ver preços: Vai de Promo
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Sabe onde ficará hospedado em Nova York?
Uma boa dica para encontrar hotéis e consultar avaliações de quem já foi é usar o Booking.com. O site tem sempre boas ofertas e permite fazer reservas de forma prática e rápida. Eu indico, sobretudo, hotéis, pousadas e casas de aluguel que permitem pagamento apenas na chegada ao destino e com cancelamento grátis até a véspera da hospedagem.
Onde ver preços e avaliações: Booking.com
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Já garantiu o seguro viagem EUA?
Indico o Seguros Promo, porque ele vasculha as principais seguradoras de viagem em busca dos melhores preços, sem que você precise ficar entrando no site de cada uma delas. Assim, dá para economizar e ainda ganhar um tempão. Depois de fazer sua escolha, use o cupom ROTADEFERIAS15 na caixa “Cupom de desconto” e ganhe 15% de desconto.
Onde consultar: Seguros Promo
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Pediu o chip viagem para usar internet ilimitada em Nova York?
Jamais deixo de adquirir um chip viagem internacional, que permite acesso à internet durante o passeio. O custo geralmente é baixo, e o serviço, ótimo. Testei várias opções e gosto mais da America Chip, que tem ótimo atendimento e nunca nos deixou na mão.
Onde pedir: America Chip
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Reservou os ingressos das atrações?
Não tem nada mais frustrante do que viajar e não conseguir entrar numa atração por falta de reserva. Por isso, ao definir nossos roteiros, garanto tudo com antecedência. Existem ótimos serviços, como o Civitatis, que oferecem não apenas tíquetes de pontos turísticos, mas também de eventos, parques temáticos e até mesmo transfers.
Onde reservar: Civitatis
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Vai alugar carro? Reserve com antecedência
Uma das escolhas mais difíceis na hora de viajar é identificar o meio de transporte que usará no destino. Se a ideia é alugar carro, o que indico apenas caso queira explorar os arredores de Nova York a dica é sempre fazer reserva com antecedência. Nesse caso, recomendo o comparador online da Mobility que, com uma única pesquisa, exibe os melhores valores de locadoras confiáveis. Vale a pena.
Onde reservar: Mobility
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