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Como é Jurassic World VelociCoaster, na Islands of Adventure
- Créditos/Foto:Divulgação
- 19/Junho/2024
- Paulo Basso Jr.
A montanha-russa mais radical de Orlando atende, hoje, pelo nome de Jurassic World VelociCoaster. Andei nela e garanto: não tem para ninguém.
Motivos para isso não faltam. Situada no parque Islands of Adventure, do complexo da Universal Orlando, a Jurassic World VelociCoaster é a montanha-russa de arremesso mais alta da Flórida. Nos seus pontos máximos, alcança 47 metros de altura e 112 km/h.
A Mako, no SeaWorld, ainda detém os títulos de montanha-russa mais alta, mais longa e mais rápida da Flórida, como você pode ver aqui. E a Iron Gwazi, no Busch Gardens, compete muito quando o assunto é radicalidade, mas ela fica na vizinha Tampa, não em Orlando.
Ao todo, a Jurassic World VelociCoaster tem 1.430 metros de trilhos, que são percorridos em dois minutos. E, pode acreditar, eles são alucinantes. A montanha-russa é de arremesso, e isso muda bastante a vida de quem a encara.
A altura mínima da Jurassic World VelociCoaster é 1,30 metro. Veja aqui uma lista das principais atrações da Islands of Adventure, todas elas com limite de altura.
Jurassic World VelociCoaster
Confira imagens alucinantes de Jurassic World VelociCoaster, a montanha-russa mais radical de Orlando.
Como é a Jurassic World VelociCoaster
Pelo menos 10 fatores fazem da Jurassic World VelociCoaster a montanha-russa mais radical de Orlando. Confira:
- Com são 1.430 metros de trilhos percorridos em dois minutos, a Jurassic World VelociCoaster chega a 47 metros de altura.
- O percurso conta com dois lançamentos: o primeiro, logo no começo, arranca de 0 a 80 km/h em dois segundos. O segundo leva o trenzinho de 64 a 112 km/h em 2,4 segundos. Para isso, é usado um sistema de imãs posicionados no trilho e no trenzinho.
- Após o segundo lançamento, todos arrancam em direção há uma subida onde há um movimento chamado “cartola”, que leva à sensação de ausência de gravidade. Na prática, o trilo se retorce antes da queda. Quem está nas primeiras fileiras sente mais o efeito na subida, e quem está nas últimas, na descida.
- A queda, em 80 graus, é a mais acentuada da história dos parques da Universal.
- Há quatro inversões completas ao longo do trajeto, algumas em espirais de 360 graus. Em duas delas, pelo menos, todos “saem do assento” e ficam presos apenas pela barra de proteção.
- Em cerca de 30 metros de trilhos, todos permanecem de cabeça para baixo por diversos segundos.
- Como vem ocorrendo nas montanhas-russas mais modernas, a barra de proteção trava apenas as pernas, dando uma maior sensação de liberdade. O assento ergonômico e o desenvolvimento das travas garante a segurança. Há, ainda, caixas de som nos assentos, o que garante uma experiência ainda mais envolvente.
- Por diversos momentos tem-se a impressão de que você vai bater com os itens espalhados pelo cenário, sobretudo aos fins de curvas. Tudo remete a Jurassic World.
- O trenzinho não freia do começo ao fim. Pelo contrário: com o segundo arremesso, acelera ainda mais.
- Quando a noite cai, o trenzinho ganha uma iluminação azul, e o passeio na montanha-russa fica ainda mais radical, já que pouco se vê e muito se sente.
Como é andar na Jurassic World VelociCoaster
Consegui andar na Jurassic World VelociCoaster quando já estava anoitecendo. O tempo de espera estava em 135 minutos mas, na prática, tive de aguardar por 85 minutos.
Fui desaconselhado pelo funcionário do parque a seguir pelo Single Rider (fila que geralmente anda mais rapidamente, já que você brinca sozinho, sem a companhia de pessoas que o acompanham, preenchendo possíveis lugares vagos deixados por grupos de outros visitantes), que estava em capacidade total. Segundo ele, teria de esperar o mesmo tempo da fila normal.
Há opção de entrada expressa paga à parte – dificilmente oferecem essa opção em atrações recém-lançadas. O jeito, então, foi ir para a fila normal.
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A fila da atração
A entrada fica do lado de fora do Discovery Center, na área Jurassic World, de frente para a ponte que leva para Hogsmeade, a vila de The Wizarding World of Harry Potter.
Tudo começa em um paddock com o nome da montanha-russa e luzes de néon. Há diversos animatronics e estátuas ao longo da fila, como as dos Velociraptores Blue, Charlie, Delta e Echo. Monitor de TV ajudam a ambientar a história, que remete à saga cinematográfica Jurassic World.
Como havia muita gente quando eu fui, grande parte do corredor se prolongou para o lado de fora do prédio. Por sorte, já estava anoitecendo, com temperatura amena. Em um dia quente, isso pode ser um problema, já que há guarda-sóis, mas não em número suficiente para proteger quem está na fila.
O locker de Jurassic World VelociCoaster
Já se aproximando do fim da fila, há uma novidade e tanto. É lá que fica o locker de Jurassic World VelociCoaster.
Os visitantes devem depositar ali todos os seus pertences: bolsas pequenas (as grandes devem ficar do lado de fora, nos armários do Discovery Center), carteiras, telefone celular, tudo. Na sequência, todos passam por um detector de metal, e quem esqueceu algo deve voltar para trás.
Os armários têm duas vias. Assim, ao sair da montanha-russa, você poderá retirar os pertences do outro lado. Basta memorizar a estação (que tem número, cor e é identificada por um tipo de dinossauro) e o número da gaveta.
Para abrir a gaveta, basta escanear o código de barra do ingresso do parque em um leitor. É com esse mesmo ingresso que você abrirá o armário ao fim da experiência. Portanto, guarde-o no bolso – o ingresso é o único pertence que você pode acompanhar. Óculos e máscaras são permitidos normalmente.
Já perto do embarque no trenzinho, há uma espécie de pré-show, onde os personagens Claire Dearing e Owen Grady contam a história em um telão.
Dentro de Jurassic World VelociCoaster
Daqui para frente, há spoiler sobre a experiência na Jurassic World VelociCoaster, ok? E também esse vídeo maravilhoso com a experiência completa dentro da montanha-russa.
O embarque
O embarque da Jurassic World VelociCoaster se dá em trenzinhos com capacidade para 24 pessoas. A Islands of Adventure chega a operar com quatro deles ao mesmo tempo nos dias mais cheios.
O assento é altamente ergonômico, com a barra de proteção prendendo as pernas. À frente dela, há apoios para as mãos. Nos ombros, não há nada, o que passa uma sensação incrível (e ao mesmo tempo aterrorizante) de liberdade.
O trajeto
O passeio começa devagar e para em uma estação, onde se escutam barulhos de dinossauros. O trem começa a andar devagarzinho para trás, como se fosse para pegar impulso, e então arranca a 80 km/h em apenas dois segundos.
Aqui, podemos chamar de a primeira fase do trajeto, que é a mais tranquila. Não que seja calma, pois há inversão, curvas rápidas e, por várias vezes, a sensação de que você vai bater em algo.
E assim você vai curtindo até entrar em um túnel, quando a aventura começa para valer na segunda fase do percurso. Com o segundo arremesso, que leva o trenzinho de 64 a 112 km/h em 2,4 segundos, é difícil a cabeça absorver tudo que acontece.
De cara, uma subida alucinante, em curva. Eu estava quase no fim do trem, então passei a ver apenas o céu no final dos 47 metros e, de repente, me vi totalmente com a bunda fora do assento, preso apenas pela barra de proteção, durante a descida. Sério, tem que ter muita coragem para ir e, mais ainda, para levantar os braços. Não consegui.
Mas pensei: o pior já passou. Até é verdade, mas o que ocorre daí para frente é pura loucura. Mais inversões, mais curvas alucinantes, vento forte na cara, gritos e muito tempo de cabeça para baixo. No último espiral em 360 graus, prepare-se: de novo você sai completamente do assento. Até o trenzinho frear no final, é pura loucura.
Conclusão
Sai zonzo, confesso, mas feliz da vida. Esta é uma montanha-russa voltada, realmente, para quem gosta de atrações do tipo. Se alguém te disser que é “levinha”, não acredite. Ela é pesada, mas, por isso mesmo, para os fãs, deliciosa.
Já do lado de fora, a adrenalina correu gostoso pelo corpo, e quando peguei meus pertences de volta no armário, apenas escaneando novamente meu tíquete, tudo que eu queria era voltar para fila e andar novamente. Afinal, não é sempre que se aproveita a sensação de andar na montanha-russa mais radical de Orlando.
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