Tags
O Rio de Janeiro não é um destino para quatro dias. Tampouco para uma semana ou um mês. É lugar para a vida toda, graças à sua mescla única de vibe urbana com natureza exuberante.
Ocorre, porém, que nem todo mundo tem a sorte de morar em meio às praias curvilíneas delimitadas pelos morros e rochedos que parecem ter sido desenhados a mão para dar vida à Cidade Maravilhosa.
Aí, resta curtir a capital fluminense nas férias ou, o que mais costuma rolar, em períodos curtos, como feriados e fins de semana prolongados. É o que fazem paulistas, mineiros, baianos, gaúchos e gente que, vira e mexe, se manda de todo o Brasil para os braços acolhedores do Cristo Redentor.
LEIA MAIS: O QUE FAZER DE GRAÇA NO RIO DE JANEIRO
4 VIAGENS DE BATE-VOLTA DESDE O RIO DE JANEIRO
Para aproveitar o Rio como ele merece, é preciso ter calma, se organizar e seguir a cadência do samba, com as típicas distorções da bossa. Foi nesse ritmo que este roteiro foi preparado. Veja o que fazer no Rio de Janeiro em 4 dias:
Vai viajar de avião? Pesquise aqui as melhores opções de passagens aéreas para o Rio de Janeiro.
Chamar um táxi e dizer “toca para Copa” é um bom jeito de começar o roteiro. O tradicional bairro de Copacabana não é o lugar que mais “dá praia” no Rio, mas rende um belo bate-perna.
É uma delícia andar no calçadão de pedras portuguesas e desenho ondulado em preto-e-branco, obra de Burle Marx. Ali, todos os dias, desfilam adolescentes e aposentados, milionários e outros nem tanto, além de gringos das mais diferentes nacionalidades.
No canto direito da faixa de areia, na altura do posto 6, repousa sobre um banco a estátua do poeta Carlos Drummond de Andrade, um dos pontos de interesse do Rio de Janeiro.
Dali é um pulo até o Forte de Copacabana, de onde se pode observar a insinuante curva da praia. Uma pequena filial da Confeitaria Colombo, a mais tradicional do Rio, funciona por ali e garante o cafezinho.
O rolê (ou seria rolé?) por Copa guarda ainda outros momentos ímpares, como a passagem em frente ao Hotel Belmond Copacabana Palace, já próximo ao Leme (o melhor point para pegar praia no pedaço).
Inaugurado em 1923, o prédio em estilo Luís XVI foi um marco na ocupação do bairro e estimulou a construção de outros edifícios numa área que antes era apenas um balneário. Por dentro do Copacabana Palace, o hotel mais icônico do Brasil, há bons restaurantes, que podem ser visitados inclusive por quem não é hóspede.
De lá, siga para a região do Baixo Copa, onde se concentram boas opções para o almoço. Um clássico é o Belmonte, que serve ótimas empanadas. Outras boas opções são o Pub Escondido e o Botequim Informal.
A Praia Vermelha é a base do famoso bondinho, que leva até o alto do Pão de Açúcar, com 396 metros. A vista panorâmica já vale o passeio, mas as paradas tornam tudo ainda melhor.
A primeira se dá no Morro da Urca, com 227 metros de altura, onde fica o Museu Cocuruto, que conta a história do teleférico. Depois, é hora de seguir para o Pão de Açúcar e se deparar com uma das vistas mais deslumbrantes do Rio, principalmente ao pôr do sol.
Na volta, caminhe até a Mureta da Urca, lugar descolado à margem da Baía de Guanabara, onde a galera se reúne para trocar ideia, bebericar e provar os frutos do mar do Bar Urca.
É duro deixar para trás aquele cenário dos sonhos, mas a noite carioca promete. Por isso, quando o sol se mandar, pouse em Botafogo e escolha um dos restaurantes do Polo Gastronômico, como Irajá e Lasai.
Ou então pare, ali pertinho, na Companhia Brasileira de Alimentos, a Cobal do Humaitá, complexo de bares e de onde se pode observar o Cristo iluminado. Afinal, é nos braços dele que você cairá amanhã de manhã.
Aluguel de carro no Rio de Janeiro – Clique aqui para encontrar os melhores preços.
Tom Jobim, Vinicius de Moraes, Chico Buarque, Gilberto Gil, Cazuza, Raul Seixas… Os maiores compositores do País fizeram questão de musicar o Cristo Redentor, símbolo máximo não só do Rio de Janeiro, mas do Brasil.
Eleita uma das sete maravilhas do mundo, a estátua revestida com pedra-sabão desponta no topo do Corcovado, o morro mais alto da Zona Sul do Rio.
Para vê-la, basta andar pela região e, aqui e ali, olhar para o alto. Mas bom mesmo é chegar pertinho dela.
E o melhor esquema para ir ao Cristo Redentor é apanhar o Trem do Corcovado, que sai da Rua Cosme Velho e passa pelo meio da Floresta da Tijuca até estacionar, 20 minutos depois, praticamente aos pés do Cristo. O trajeto rola das 8h às 19h, com saídas a cada meia hora.
Uma vez lá em cima, basta tomar um elevador e um lance de escada rolante para chegar ao Cristo. E ali conter a emoção e se espremer em meio a multidão para fazer aquela foto redentora que, em menos de 5 minutos, bombará no seu Instagram.
A vista panorâmica em 360º da base da estátua inclui points como o Pão de Açúcar, a Baía de Guanabara, o Centro e o Maracanã.
Quando a fome apertar, o melhor endereço para se estar é o Leblon, pertinho da lagoa. Na Av. Ataulfo de Paiva ficam o clássico boteco Jobi e o moderninho T.T. Burger, que serve um bom hambúrguer. A casa tem como sócio Thomas Troisgros, filho do chef Claude Troisgros.
Outras casas que valem a visita são o Bracarense (Rua José Linhares, 85), dono de tira-gostos maravilhosos, e o Bar do Adão (Rua Conde Bernadotte, 26), com pasteizinhos de dar água na boca.
Na hora da digestão, dá para se jogar nas compras no Shopping Leblon ou alugar uma cadeira e um guarda-sol e se esquecer da vida na praia queridinha das novelas de Manoel Carlos.
O Leblon divide com Ipanema o espaço de convivência predileto das celebridades no Rio. Não precisa muito esforço para topar com rostos famosos, tanto no calçadão como nas ruas adjacentes.
As duas praias, inclusive, formam uma só faixa de areia. Você passa de uma para a outra e nem nota. E assim, de repente, entra no templo da bossa.
Foi em Ipanema que o ritmo nasceu. Para os fãs, um endereço é emblemático. Trata-se do bar e restaurante Garota de Ipanema (Rua Vinícius de Moraes, 49), antigo Veloso, onde o Poetinha e Tom Jobim, frequentadores assíduos, viram a jovem Helô Pinheiro, coisa mais linda e cheia de graça, passar num doce balanço a caminho do mar.
De volta à orla, o calçadão da Vieira Souto se esparrama com quiosques que vendem cervejinha e água de coco. Ao parar diante da praia e olhar para direita você verá o belíssimo Morro Dois Irmãos.
Para o outro lado fica o Arpoador, praia frequentada pela turma do surfe. E na areia, toda aquela gente com corpos esculturais que o deixam realmente sem saber para onde voltar os olhos.
Chegou o momento de visitar o Centro do Rio de Janeiro, que guarda um rico patrimônio cultural e arquitetônico pelo fato de a cidade ter sido a capital do Império e da República por quase dois séculos até 1960, quando Brasília assumiu o posto.
Boa parte desse tesouro histórico pode ser visto num simples passeio a pé, o que torna tudo mais estimulante.
Para começar com classe, vá à Confeitaria Colombo (Rua Gonçalves Dias, 32), onde, além de se deliciar com o café da manhã, você pode comer com os olhos o mobiliário de época. A casa está aberta desde 1894 e, durante séculos, serviu como ponto de encontro de políticos, escritores e intelectuais em geral.
Essa mesma turminha também batia cartão na Praça 15, o antigo Largo do Carmo, onde está o Paço Imperial, edifício onde D. João VI e a família imperial portuguesa ficaram instaladas após chegarem ao Brasil em 1808 fugindo das tropas de Napoleão Bonaparte. Foi ali, inclusive, que rolou o Dia do Fico e a assinatura da Lei Áurea.
O Centro do Rio ainda guarda outras joias históricas, como o Mosteiro de São Bento, todo ornamentado com entalhes barrocos folheados a ouro, a Fundção Biblioteca Nacional e a imponente Igreja da Candelária. Quem também merece destaque é o Centro Cultural Banco do Brasil.
Totalmente reformulada durante as Olimpíadas de 2016, a região portuária do concentra uma série de atrações para o viajante. Considere incluir no roteiro ao menos uma das seguintes atrações, já que todas são muito interessantes, mas tomam muito tempo e dificilmente conseguiriam ser realizadas em um único dia.
A lista inclui o Museu do Amanhã, projetado pelo arquiteto espanhol Santiago Calatrava, o AquaRio, o Píer Mauá, repleto de atrações, e o Mural Etnias, com street art de Eduardo Kobra. Os fãs de arte também podem ir ao M.A.R, o Museu de Arte do Rio.
Quando o reloginho do estômago bater, saiba que é hora de conhecer Santa Teresa, um dos bairros mais pitorescos do Rio de Janeiro e que virou reduto de músicos e artistas.
Lá, não faltam botecos e restaurantes tradicionais, como o Bar do Mineiro, o Armazém São Thiago (também chamado de Bar do Gomes), o Aprazível e o Tereze (este último no sofisticado Hotel Santa Teresa). O cardápio variado vai de opções vegetarianas a feijoadas e moquecas.
Além disso, Santa Teresa é um reduto de centros culturais, ateliês e mirantes, já que o bairro fica no alto de um morro.
Vale a pena fazer umas compritchas por lá, visitar o Parque das Ruínas e depois tomar o ruma da Escadaria Selarón, cujos 215 degraus são decorados com azulejos coloridos, formando um lindo mosaico.
Quase todas as ladeiras de Santa Teresa levam à Lapa, o point boêmio por excelência do Rio de Janeiro. Seus botequins e baladas fazem do bairro um ponto de encontro de todas as tribos.
Tradicionais programas da noite carioca, como os shows do Circo Voador e o bar Carioca da Gema, ambos próximos aos imponentes Arcos da Lapa, continuam como ótimas pedidas.
Outra opção é se mandar para a Rua do Lavradio, onde fica o Rio Scenarium, num casarão centenário de três andares com decoração descolada. Antiquário por natureza, o lugar tem objetos antigos espalhados por toda parte.
Nas paredes há bicicletas penduradas, instrumentos musicais, brinquedos e pinturas do século 18. Nos palcos, bandas fazem shows ao vivo de samba e chorinho.
Se esse não for o seu gingado, arrisque o vizinho Santo Scenarium, onde é possível curtir jazz. Ou então a Cachaçaria Mangue Seco, logo em frente, onde o que se escuta para valer é o tilintar dos copos de chope.
Frutas, sucos, café com leite, geleia caseira, bolo, cesta de pães artesanais… Tudo isso parece ótimo para começar o dia, mas fica ainda mais saboroso quando servido em dois endereços emblemáticos do Rio: o Plage Cafe e o La Bicyclette.
O primeiro fica no edifício da Escola de Artes Visuais do Parque Lage, um lugar belíssimo, cercado de verde e de onde se pode ver o Cristo Redentor. É um lugar para passear com calma e fazer lindas fotos.
O La Bicyclette está ali pertinho, bem em frente ao famoso Jardim Botânico do Rio – que, por sua vez, merece uma visita um pouco mais demorada.
Com 137 hectares, o espaço é mais uma herança dos tempos em que a família real portuguesa refugiou-se no Rio. Afinal, foi gerado justamente para aclimantar as plantas de fora trazida para aquelas terras tropicais.
Visitar o Jardim Botânico é caminhar pelas alamedas arborizadas e estufas com bromélias e plantas carnívoras. Mas é no corredor de palmeiras imperiais, plantadas pelo próprio Dom João VI, que ninguém resiste a bater uma foto clássica.
Se você gosta ou não de futebol, pouco importa: visitar o Maracanã é quase uma obrigação de quem vai ao Rio de Janeiro.
Caso você não queira ver um jogo (ou então não role um quando estiver por lá), vale saber que é possível fazer um tour no estádio e ter acesso à tribuna de imprensa, ao vestiário, aos camarotes e à parte do acervo histórico.
A visitação tem cerca de uma hora e pode ser feita diariamente, de hora em hora, das 9h às 17h.
Outra dica: quando estiver indo ou voltando do Maraca, passe no Aconchego Carioca (R. Barão de Iguatemi, 379), um dos bares mais tradicionais do Rio, para comer uns quitutes e tomar algo.
Se o seu negócio é praia, você ainda pode aproveitar o último dia na cidade para desencanar de um dos programas anteriores e pegar “mó solzão” na praia da Barra.
Mas saiba que fica longe. Ir de carro é melhor, já que a praia tem 18 km de extensão, quiosques bem agradáveis e muito menos movimento do que as praias da Zona Sul.
Pela Avenida das Américas, ao longo da qual o bairro começou a crescer, há shoppings que encantam as dondocas, como o Village Mall. Afinal, a Barra da Tijuca é point de ricos, descolados e emergentes do Rio de Janeiro.
Uma boa dica é deixar para bater perna durante a noite pelas lojas, restaurantes e baladas do pedaço e aproveitar o dia para pegar praia.
Nesse caso, siga em direção oeste, rumo ao Recreio dos Bandeirantes, onde estão algumas das faixas de areia mais lindas do Rio. Ali você encontra praias como Reserva, Recreio, Pontal, Macumba e, mais adiante, as estonteantes Prainha e Grumari.
De surfistas a famosos, há gente bonita se bronzeando todos os dias na região. Trata-se de um trecho litorâneo protegido por muitas áreas verdes, com poucos lugares em volta para estacionar o carro e afastado o suficiente para se manter isolado.
É o ambiente perfeito para se despedir do Rio de Janeiro no maior esquema celebrity. Afinal, é assim que você se sente o tempo todo por lá.
Reportagem adaptada de original publicada na revista Férias no Brasil, parceira do Rota de Férias.
O Rota de Férias trabalha com o programa de afiliados do Booking.com para a reserva de hotéis. Com ele, você pode fazer reservas antecipadas de hospedagem nos hotéis, resorts, pousadas e outros tipos de acomodação sugeridos pelo site. Há opções, no Brasil e no mundo, com uma política adequada de cancelamento e todas as informações que você precisa
Clique aqui para fazer suas buscas e reservas de hotéis no Rio de Janeiro.
O robô do Skyscanner, parceiro do Rota de Férias, é um dos mais eficientes do mundo para a pesquisa de passagens aéreas. Ao acessá-lo você pode pesquisar o valor oferecido por diversas empresas para a rota desejada. Também pode criar alertas de aviso quando os preços do roteiro escolhido forem modificados.
Clique aqui para reservar e comprar sua passagem para o Rio de Janeiro.
Na hora de alugar um carro no Brasil ou no exterior, vale a pena fazer a reserva com a Rentcars.com. O site faz uma pesquisa com as melhores locadoras do mercado, de acordo com o período da viagem e o modelo que você deseja alugar. Assim, é possível ganhar tempo na hora de planejar a viagem e garantir os melhores preços
Clique aqui para pesquisar e alugar um carro no Rio de Janeiro.