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República Tcheca - De Praga a cidades medievais, descubra um país além da imaginação
- Créditos/Foto:DepositPhotos
- 18/Maio/2022
- Paulo Basso Jr.
É difícil imaginar o quanto a República Tcheca é bonita antes de visitá-la. Aliás, pode-se dizer que bonito é um adjetivo até acanhado demais diante das maravilhas culturais, arquitetônicas, histórias e naturais da capital Praga e de algumas cidades inebriantes do interior do país, a exemplo de Ceský Krumlov e Karlovy Vary.
Para quem pretende fazer uma viagem pela região central da Europa, trata-se de um destino obrigatório, daqueles que você se belisca a cada momento para verificar se não está sonhando acordado. De cenários kafkianos a castelos medievais, tudo por lá parece saído de uma pintura.
Roteiro na República Tcheca
Quase todos os brasileiros que vão à República Tcheca atêm-se exclusivamente a Praga, o que nem sempre é a melhor decisão a ser tomada. Afinal, a partir da capital do país, é possível fazer viagens rápidas com ou sem pernoite rumo a destinos repletos de charme, onde o visitante tem a oportunidade de vislumbrar paisagens pitorescas que a maioria das pupilas está acostumada a ver apenas no cinema.
Portanto, neste artigo, você terá a oportunidade de conhecer as principais atrações não apenas da capital, mas também de outros quatro destinos imperdíveis da República Tcheca. Role a tela para baixo e descubra as principais atrações e pontos turísticos de:
- Praga
- Ceský Krumlov
- Cesky Budejovice
- Karlovy Vary
- Kutná Hora
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Neste post você vai ler:
Praga e seus incontestáveis encantos
Ah, Praga! A Paris do Leste. A Cidade das Cem Torres. O lugar que qualquer publicação de turismo indica para que todo mundo conheça um dia na vida, tal como Veneza, Londres, Barcelona… É por isso que quem viaja à capital da República Tcheca leva sempre na mala um caminhão de expectativas positivas.
Porém, é difícil explicar que, mesmo assim, dez entre cada dez turistas que desembarcam por lá se sentem surpreendidos. Acham a cidade ainda melhor do que esperavam.
A resposta mais provável para isso é que a essência de Praga não está nas frases de efeito ou nas imagens fascinantes que a retratam, mas sim nas pessoas que lá vivem e que a visitam. Ou, então, no clima proporcionado pela mescla única no mundo de estilos arquitetônicos das mais variadas épocas, uma vez que a história fez questão de desviá-la caprichosamente das bombas das guerras.
Tudo isso parece romântico demais para ser verdade, mas só quem conhece a capital tcheca sabe o quanto ela é… romântica. Não apenas para os casais, que, diga-se de passagem, fazem questão de se beijar na Ponte Carlos (Karlúv Most), o maior cartão-postal da região, mas também para os adolescentes, que dão à cidade fundada no século 10º um delicioso e contrastante ar jovem.
Isso sem falar nas famílias, nas crianças, nos idosos… Não importa a idade: todos se apaixonam por Praga.
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Pontos turísticos de Praga
Nem mesmo a língua impronunciável e as ruelas medievais assustam os visitantes. Entre acentos circunflexos ao contrário e com o Google Maps aberto – que logo se mostra dispensável, já que quase todos os caminhos levam ao Rio Moldávia (Vltava para eles) –, todo mundo “se perde” com o maior prazer de um lado ou do outro da Ponte Carlos.Uma boa dica é começar a visita pelo bairro Hradcany, que envolve o famoso Castelo de Praga.
Há diversos lugares que se destacam por lá, como o Mosteiro Strahov, fundado em 1140 e que abriga duas impecáveis salas da Teologia e da Filosofia (esta última com afrescos impressionantes); o Palácio das Relações Exteriores, a maior construção barroca da região; e o Palácio Schwarzenberg, cuja fachada renascentista pintada com uma série de pequenas pirâmides transmite um incrível efeito tridimensional.
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Outra atração interessante de Hradcany é o Santuário de Loreto. Trata-se de um mosteiro com fachada barroca construído em torno da réplica mais famosa da casa em que o arcanjo Gabriel teria anunciado à Maria o nascimento de Jesus – a construção original teria sido levada pela família Angel (por isso muitos falam que foi pelos anjos) de Nazaré para a cidade de Loreto, na Itália, em 1278.
No alto do prédio, há um campanário com 30 sinos supostamente doados por uma mãe que perdeu 29 filhos na época da peste – o 30º é dedicado a ela. Os sinos têm tamanhos diferentes, pois a doadora teria ficado cada vez mais pobre enquanto os mandava fazer. Ela morava na Rua Novo Mundo (Nový Svét), outrora a mais miserável da cidade por abrigar os trabalhadores do castelo, mas que hoje é uma simpática travessia com casinhas do século 17.
Essa história, claro, é uma das muitas lendas que o visitante encontra em cada esquina de Praga. Sobretudo quando estiver no lado alto da cidade e se deparar com um dos destinos mais míticos e procurados da região: o castelo.
Castelo de Praga
A história do Castelo de Praga se confunde com a da própria capital tcheca. Por isso, o complexo nem se parece muito com um castelo, mas sim com uma verdadeira cidadela com direito a 26 palácios, museus, convento, calabouços, ruas repletas de casinhas, jardins e uma enorme catedral.
A construção começou a ser erguida por volta do século 10 pela família Premislida, que, por muitos anos, governou Praga. Depois de passar por inúmeras reformas que lhe concederam os mais variados estilos arquitetônicos, o castelo é usado até hoje como sede política do país. O atual presidente da República Tcheca, Milos Zeman, ocupa com sua “turma” nada menos que 850 salas do complexo.
Tudo no castelo é tão grande que existem roteiros diferentes para visitá-lo. No circuito principal, dá para ver os dois pátios principais, antes góticos e hoje barrocos, a troca de guarda realizada todos os dias, os jardins que mais parecem labirintos (abertos apenas entre abril e outubro) e a magnífica Catedral de São Vito.
Esta última merece um capítulo à parte, já que é o prédio mais esplendoroso de Praga. Com estilo que passa por todas as variações do gótico e flerta com o barroco e o renascentista, suas obras começaram em 1344 e só vieram a terminar no século 20.
Lá dentro, encontram-se as joias da coroa tcheca, encerradas na parede e que só podem ser vistas pelo povo uma vez por ano (geralmente no verão), além de túmulos – um deles guarda o braço de São Vito – e capelas de santos cravejadas de pedras semipreciosas, como a de São Venceslau, o padroeiro da cidade.
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Para ampliar a visita ao castelo, vale a pena visitar o Palácio Real, onde se destaca a Sala Vladislau com suas belíssimas abóbadas; o Convento de São Jorge, hoje parte da Galeria Nacional de Arte; a Basílica de São Jorge e sua antiquíssima arquitetura românica; e o Beco de Ouro, rua com casinhas coloridas onde moraram artilheiros, ourives, alquimistas e até mesmo o filho mais ilustre de Praga: Franz Kafka.
O autor de “Metamorfose” e “O Processo”, entre outros livros, viveu entre os anos de 1916 e 1917 com sua irmã na pequenina casa de número 22 – hoje uma livraria dedicada ao famoso morador.
Ainda no Beco de Ouro, experimente subir uma das escadas rumo ao sótão que interliga as casas do lado esquerdo da rua. Lá, você verá as janelas usadas pelos artilheiros para guardar o castelo, além de armaduras, vestidos de época e até mesmo um espaço onde se pode atirar com balestras (espécie de arco-e-flecha em que o arco é, na verdade, uma espingarda).
Mais medieval que isso só mesmo a Torre Dalibor, que fica ao fim do beco e serviu como prisão. A sinistra construção leva o nome de um preso que tocava violino para conquistar a simpatia do povo e, consequentemente, algum tipo de comida. Alguém aí falou que Praga era cheia de lendas?
De Neruda a John Lennon
Na saída do castelo, o visitante se depara com uma daquelas situações que só quem vai a Praga é capaz de entender: uma vista estonteante da cidade que, do nada, aparece em meio ao emaranhado de prédios históricos que se descortinam pela paisagem.
Não podia haver convite melhor para seguir a caminhada em direção à Ponte Carlos. É possível ir pela esquerda, onde há uma escadaria que proporciona uma vista incrível, ou pela direita, via simpáticas ruas sinuosas. Tanto faz, como quase todas as bifurcações da região.
O bairro que separa o castelo do Rio Moldávia merece um passeio detalhado. Chamado de Malá Strana, ou Cidade Baixa, é a parte de Praga que mais se manteve no passado – e coloca passado nisso.
Desde 1257, a região abriga povoados e recebe pessoas em volta de sua praça principal, onde desponta a esplendorosa Igreja de São Nicolau. Quem quiser pode subir no mirante da construção barroca e ter uma ótima vista da cidade. É verdade, porém, que torres não faltarão em seu caminho, já que Praga tem mais de 500 delas, embora modestamente seja conhecida como a Cidade das Cem Torres.
Malá Strana é um ótimo lugar para se fazer compras, comer e beber cerveja, prática quase religiosa na República Tcheca. O bairro é repleto de lojas, tavernas e restaurantes, muitos deles espalhados pela Rua Nerudova, batizada assim em homenagem ao poeta Jan Neruda (cujo sobrenome foi adotado como pseudônimo pelo chileno Ricardo Eliezer Neftalí Reyes Basoalto, mais conhecido como Pablo Neruda e fã declarado de Jan). A casa onde o poeta checo nasceu, de número 47, tem uma enorme placa referencial sobre a porta.
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Rumo ao Rio Moldávia, o viajante ainda se depara com uma série de palácios, prédios históricos e com a Praça do Grão-Priorado, cujo prédio principal abriga o Muro de Lennon, espécie de templo com mensagens de paz grafitadas e que, outrora, tinha uma imagem do integrante dos Beatles.
Ali perto também está a Igreja Nossa Senhora Vitoriosa, onde repousa uma estátua creditada como milagrosa do Menino Jesus.
Já às margens do rio que corta a cidade ao meio, aparece a charmosa Ilha Kampa, formada por um córrego no maior estilo Veneza, com direito a jardins e belas galerias. Se quiser dar uma de tcheco, vá até lá, sente-se na grama e deixe o tempo passar. Depois, dê um pulo no vizinho Museu Kafka. Visitá-lo é fundamental para entender a obra do escritor e a atmosfera bucólica que reinava na Praga de sua época.
Ponte Carlos
Depois de visitar todos esses monumentos – o que, por incrível que pareça, pode ser feito em apenas um período do dia –, finalmente alcança-se a Ponte Carlos, que tanto aparece nos posts sobre Praga mundo afora (inclusive neste). O motivo é simples: há quem a considere, e com razão, a ponte mais bela do mundo. É sua imagem que aparece nas redes sociais com fotos e vídeos da cidade, cortando o Moldávia ao mesmo tempo em que é vigiada pelo castelo no topo da colina.
Construída em 1357 a mando de Carlos IV, o mais célebre governante local, a ponte foi a única a permitir a travessia sobre o rio até 1741. Na época em que Praga era a capital do Sacro Império Romano-Germânico, a estrutura fazia parte do caminho real e, por isso, é bem larga, feita na medida para que até quatro carruagens passassem por ela lado a lado.
Hoje, apenas pedestres têm a honra de atravessá-la. No inverno, quase sempre sob o clima sombrio (ou melhor, kafkiano) imposto pelas sombras das 30 estátuas de santos que a ornamentam – há uma 31ª na parte inferior do lado de Malá Strana – e das duas torres que guardam suas extremidades.
No verão, por sua vez, tudo se transforma. A ponte ganha um ar jovial realçado pelos artistas que vendem quadros e artesanato enquanto namorados se beijam nos parapeitos e turistas fazem fila para encostar no ponto em que, no século 14, São João Nepomuceno se agarrou antes de ser atirado para morrer no rio.
Explica-se: o santo é tido como milagreiro e atende aos mais variados pedidos, inclusive à certeza de que um dia se retornará a Praga. Mais uma lenda para você anotar em seu caderninho.
Cidade Velha
É em meio a essas deliciosas histórias que se alcança o coração da capital Tcheca, mais conhecido como Cidade Velha (Staré Mesto). Trata-se do bairro mais turístico da região, repleto de lojas, restaurantes, teatros, casas noturnas e tavernas que se espalham entre a Staromestské Námestí (Praça da Cidade Velha) e a Ponte Carlos.
Lá, o grande barato é se perder pelas ruas medievais – muitas delas do século 11 –, onde comerciantes vendem souvenires, cristais e babushkas, as famosas bonequinhas russas que sobrevivem ao tempo em que o regime comunista imperava por lá.
Uma simples volta pelo bairro vale por anos de estudos de história ou artes. Quer ver construções góticas, por exemplo? Vá à Igreja Nossa Senhora Diante de Týn, disputada por católicos e protestantes, ou ao Portão da Pólvora, uma das 13 entradas da Cidade Velha, erguida pelos idos de 1200 para proteger os mercados feudais.
Gosta de art-noveau? Olhe para o lado e veja a Casa Municipal, onde hoje funciona uma sala de concertos e um restaurante luxuoso. Barroco? Ande pelo Klementinum, antiga base jesuíta e atual sede da Biblioteca Nacional. Ah, seu negócio é o neoclássico? Expie então a fachada do Teatro dos Nobres, onde Mozart, fã declarado de Praga, estreou a ópera “Don Giovanni” em outubro de 1787.
Agora, se a ideia é ver todos esses estilos reunidos, junte-se aos turistas que, invariavelmente, ficam embasbacados diante da belíssima Praça da Cidade Velha (seria a praça mais bonita do mundo?). Nesse pequeno espaço, casas românicas e góticas, como a do Unicórnio Dourado, onde Kafka frequentava um grupo literário, disputam espaço com igrejas, cafés com mesinhas espalhadas pelo calçadão, palácios rococós e a incrível prefeitura com sua torre de 1364.
É em frente a esse prédio de fachada gótica e renascentista que, nas horas cheias, pessoas de todas as partes do mundo se aglomeram para ver um espetáculo que dura menos de dez segundos: a procissão dos 12 apóstolos que ocorre sobre o famoso Relógio Astronômico de Praga.
O artefato, como não poderia deixar de ser, também inspira uma lenda. Ele foi feito no início do século 15 pelo relojoeiro-mestre Hanuš e ficou tão perfeito que os conselheiros da cidade, temendo que o profissional recriasse sua obra-prima em outro lugar, teriam-no cegado.
Bairro Judeu
Lendas à parte, Praga tem muitas histórias sérias, como a do Bairro Judeu (Josefov), que fica ao lado da Cidade Velha. Oprimidos pelas leis, os judeus praguenses foram explorados desde o século 12 até se verem isolados, anos depois, em um gueto.
Massacrados, tiveram de sobreviver a duras penas em uma pequena região onde, no fim do século 18, mais de 40 mil pessoas praticamente se aglomeravam pelas ruas e formavam uma espécie de favela. Nesse período, o rei José II combateu a discriminação e, por isso, o bairro passou a se chamar Josefov.
Ainda assim, um século depois, o lugar foi quase que completamente demolido, pois a falta de saneamento básico que reinava desde os tempos passados ameaçava a saúde pública. Apenas algumas estruturas foram poupadas, como cinco sinagogas e o Velho Cemitério Judaico, o mais bem preservado da Europa.
Hoje, é possível visitar tudo isso. As sinagogas se transformaram em museus e guardam milhares de peças históricas, já que Hitler foi convencido a manter em Praga os únicos elementos da cultura judaica que ele não destruiria em todo o mundo. A ideia de seus seguidores era a de que, no futuro, o führer usasse a cidade para provar que tinha exterminado o povo por ele considerado menor.
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Felizmente, como todos sabem, Hitler teve seus planos malogrados e a capital tcheca permaneceu praticamente intacta, embora os judeus que lá viveram durante a Segunda Guerra não tenham tido a mesma sorte: quase todos foram encaminhados para campos de concentração e nunca mais voltaram.
Em contraste com todas as tragédias que o marcam, o Bairro Judeu é, hoje, um dos mais ricos e belos de Praga. A Avenida de Paris, que o corta, tem o metro quadrado mais caro da cidade e concentra lojas de grifes famosas, tal como a cidade que a batiza. É lá também que ficam o belíssimo Rudolfinum, sede barroca da Orquestra Filarmônica de Praga, e diversos restaurantes nobres, como o Kafka Hummus Cafe, bem pertinho da casa onde o escritor nasceu.
Além desses lugares, o passeio pela região deve incluir ao menos três sinagogas: a Staronová, ou Velha-Nova, erguida em estilo gótico em 1270 e que tem esse nome porque foi chamada de Nova até a construção de uma outra, destruída nos anos seguintes – sim, a velha é que sobreviveu ao tempo –; a Espanhola, lindíssima, com decoração moura; e a Pinkas, em cujas paredes estão os nomes de todos os judeus tchecos mortos no holocausto e que dá acesso ao impressionante Cemitério Judaico.
Cidade Nova
O último (ou primeiro, como preferir) destino imperdível de Praga é a Cidade Nova (Nové Mesto), que, apesar do nome, é bem mais velha que o Brasil. Assim como a ponte mais famosa da região, foi fundada por Carlos IV em 1348 para dar ao lugar um status de cidade imperial. Hoje, concentra diversas lojas, um imenso calçadão que a liga à Cidade Velha, além de restaurantes e bares, casas noturnas, cinemas e hotéis para todos os gostos e bolsos.
É nesse pedaço que ficam os três maiores prédios neo-renascentistas de Praga, a Ópera Estatal, o Museu Nacional e o Teatro Nacional, este último magnífico e com uma cúpula de vidro moderna. Aliás, essa é uma das poucas estruturas contemporâneas da cidade ao lado da Casa Dançante, desenhada pelo arquiteto Vlado Milunic em cooperação com o canadense Frank Gehry (o mesmo que fez o Museu Guggenheim, em Bilbao, na Espanha).
Como se não bastasse, a Cidade Nova conta com três praças históricas que, antigamente, serviram como grandes mercados. A maior delas, chamada Venceslau, nem parece uma praça, mas sim uma grande avenida cerrada por um jardim. Foi lá que, em novembro de 1989, uma manifestação pacifista contra a repressão policial desencadeou a Revolução de Veludo.
Dessa forma, bem ao estilo de Praga, a Cortina de Ferro caiu por lá sem maiores contratempos e a Paris do Leste, a Cidade das Cem Torres, voltou a se mostrar reluzente e inimaginável para viajantes de todo o planeta.
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Ceský Krumlov, uma das cidades mais lindas do mundo
Era uma vez uma família nobre que morava em um castelo medieval. Em torno dele, pequenas casinhas cresceram às margens de um rio em formato de “U” e criaram uma paisagem pitoresca na qual uma série de telhadinhos vermelhos salpica em contraste com o céu azul e com as árvores verdes espalhadas pelas montanhas. Isso poderia ser o começo de um conto de fadas, mas o fato é que esse cenário existe de verdade, tem nome e sobrenome: Ceský Krumlov.
Localizada a duas horas e meia de Praga, a cidade tcheca declarada como Patrimônio Histórico pela UNESCO em 1992 é um dos destinos mais lindos do mundo. Se ficasse na Itália ou na França, países turísticos por excelência, seria propagandeada aos quatro ventos e viveria abarrotada de visitantes. Mas sorte que não fica, pois isso a torna mais especial graças ao inconfundível clima de Idade Média que ainda paira na região.
Visitar Ceský Krumlov é como imergir no universo de uma fábula infantil. Por todos os lados, pontes de madeira cruzam o Rio Moldávia e dão acesso a ruas estreitas repletas de lojas, restaurantes e casinhas antigas.
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Ao caminhar por elas, todo mundo é ininterruptamente vigiado pelo grande cartão-postal da região: o Castelo Krumlov, segunda maior edificação do gênero na República Tcheca – o que não é pouco considerando que o país, cujo tamanho é semelhante ao do estado de Pernambuco, abriga mais de 2 mil castelos (o maior é o de Praga).
O melhor de tudo é que, de sisuda, a fortaleza não tem nada. Embora o início de suas obras remeta ao século 13, Krumlov perdeu as feições medievais ao longo do tempo e ganhou uma roupagem renascentista repleta de cores vivas. Qualquer semelhança com os castelos dos contos de fadas não é mera coincidência.
Castelo Krumlov
A visita ao castelo, como não poderia deixar de ser, é o ponto alto da viagem a Ceský Krumlov. Curiosamente, a edificação nunca pertenceu a um rei, mas sim a diversas famílias tradicionais da região, quase todas destacadas pelo sufixo erk no sobrenome: Rozmberk, Eggenberk, Schwarzenberk…
Assim foi até a Segunda Guerra Mundial, quando a Gestapo, extinta polícia nazista alemã, confiscou o complexo. Depois da queda de Hitler, o castelo finalmente foi aberto ao público, mas sofreu um pouco com o descaso de alguns governos. Hoje, no entanto, está recuperado e brilha reluzente sobre as falésias e arcos que não apenas o sustentam como permitem o acesso à parte histórica da cidade.
Uma escada moderada leva à entrada da fortaleza, marcada por uma pequena ponte de pedra que se estende sobre um fosso. Nele, vivem ursos, para felicidade de alguns visitantes e tristeza de outros. Trata-se de uma tradição local.
Já dentro de Krumlov, tem-se acesso à emblemática torre renascentista da edificação. Com uma boa dose de coragem para encarar a estreita e interminável escada em caracol, atinge-se o topo da estrutura em aproximadamente de cinco minutos. Acredite: todo e qualquer esforço vale a pena. A vista lá de cima é sensacional.
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O rio, os telhados vermelhos das casinhas e as torres das igrejas fazem todo mundo pensar que existe uma cidade de presépio lá embaixo. Com celulares em mãos, os turistas têm à disposição 360 graus de pura beleza para fotografar. Vista de cima, Ceský Krumlov é, de fato, fabulosa.
De volta à terra, é possível conhecer outros ambientes do castelo, que ficam abertos entre abril e outubro. Para não perder tempo e ir direto ao que interessa, visite a sala de máscaras e o teatro barroco.
Depois, passe pelos jardins onde despontam lindas fontes, uma delas rococó, e o castelo de verão Bellarie (sim, tem um castelo dentro do castelo). Nele, há uma estrutura moderna que funciona como palco giratório, já que diversas apresentações teatrais ao ar livro são realizadas por lá durante o verão. Se o tempo estiver bom, vale a pena curtir o espetáculo.
Outras atrações de Cesky Krumlov
Como um período do dia é o suficiente para conhecer as partes mais interessantes do castelo, reserve o restante do tempo para ir ao centro histórico de Ceský Krumlov. Lá, não faltam atrações curiosas, como o Loutek – Pohádkový Düm, museu de contos de fadas com cerca de 300 marionetes expostas em cenários que retratam histórias infantis e lendas do folclore regional.
A parte mais, digamos assim, estimulante do passeio é uma visita ao sótão do museu, onde todos os visitantes descobrem por que brinquedos e filmes de terror sempre tiveram uma relação estreita. O lugar é completamente sombrio e, reza a lenda, mal-assombrado. Uma dama de branco apontada como a alma de uma esposa maltratada por um dos nobres que viveram no castelo teria sido vista por lá algumas vezes pelos funcionários. Duvida? Então suba lá sozinho.
Bem mais amplos, mas igualmente sinistros, são os dois restaurantes mais famosos de Ceský Krumlov: o Krcma v Satlavské e o Mastal. O primeiro funciona em uma antiga prisão medieval, um calabouço de verdade, e o segundo em um velho estábulo. Ambos são especializados em cortes nobres de carnes, mas o divertido mesmo por lá é curtir o ambiente.
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Além disso, a cidade oferece alguns passeios convencionais, como a palácios e igrejas. Isso se é que dá para chamar de convencional a Igreja de São Vito, feita no século 14 em estilo gótico e tida como um dos prédios mais antigos da região.
Outro lugar interessante é o Egon Schiele Art Centrum, museu situado em uma cervejaria do século 15 e que conta com uma série de galerias e exposições com referências ao pintor austríaco Egon Schiele, ilustre morador local.
Hora das compras
Depois que as visitas acabarem, não deixe de fazer compras – os souvenires por lá são bem mais baratos que os de Praga – e de parar para tomar café nos diversos restaurantes espalhados às margens do Moldávia. Alguns deles dão vista para o castelo e transmitem a deliciosa sensação de que os moradores de Ceský Krumlov têm um destino certo: viverem felizes para sempre.
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Cesky Budejovice e a Budweiser original
Antes que o conto de fadas acabe, no entanto, uma boa dica é esticar um pouco mais a história, pernoitar na região e visitar outra cidade marcante da República Tcheca: Cesky Budejovice. O nome é difícil (pronuncia-se mais ou menos como Tieski Budojoviti), não dá para negar, mas o lugar é lindo.
Fundado em 1264, o município foi planejado em formato de xadrez. Por isso, é muito fácil andar por suas ruas.
O passeio deve começar na praça principal, que tem exatamente um hectare – para quem sempre teve curiosidade em saber quanto um hectare mede na prática, eis aí uma oportunidade de ouro. Nela, destaca-se uma das maiores fontes da República Tcheca, batizada de Samsonova Kasna. É lá que os jovens costumam se encontrar nos fins de tarde, sobretudo no verão.
Nas ruas laterais, mais surpresas: lojas e restaurantes disputam espaço com prédios do século 13, como o Convento dos Dominicanos e a Igreja dos Sacrifícios da Virgem Maria. Para ver tudo isso de um ângulo especial, suba ao topo da torre gótico-renascentista Cerná Vez, que tem 72 metros de altura.
Budweiser
Só não vale fazer isso depois de visitar a fábrica Budejovicky Budvar, que produz a Budweiser, segunda marca mais famosa do país, atrás apenas da Pilsner Urlquell. Original, a Budweiser tcheca é bem melhor que o rótulo homônimo produzido nos Estados Unidos. Vá até lá e confira.
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Karlovy Vary, clássica terma europeia
Situada a 140 km a oeste de Praga, às margens do Rio Tepla, Karlovy Vary é conhecida na Europa por suas famosas termas. Diversas personalidades já estiveram por lá, como Goethe, Beethoven, Pedro o Grande e Marx, todos em busca dos tratamentos milagrosos oferecidos pelas fontes de águas quentíssimas (chegam a ter 72 graus) que brotam na região.
Isso sem falar nos diversos cineastas consagrados que, desde 1948, vão à cidade assistir ao Mattoni, festival europeu dedicado à sétima arte que já premiou os brasileiros Glauber Rocha e Andrucha Waddington.
O Mattoni é realizado em um prédio erguido na cidade à época do comunismo, o Spa Hotel Thermal – onde, por sinal, todo mundo pode mergulhar gratuitamente em uma piscina de águas quentes. O sisudo edifício desponta como um intruso em meio às magníficas construções do século 19, que se descortinam pela paisagem e mesclam estilos como art nouveau, art decò, clássico e barroco.
O conjunto visual confere uma identidade única a Karlovy Vary, que, de quebra, está encravada em uma belíssima região montanhosa cercada por encostas arborizadas.
Spas de luxo
Na hora de ver tudo isso de perto, uma boa dica é começar o passeio pelo Jan Becher Museum, da fábrica de licor Becherovka, bebida muito famosa na República Tcheca. Ambientada em um prédio antigo, a produção se espalha por áreas tão limpas que, muitas vezes, os visitantes demoram a perceber que estão em uma fábrica. No final, ninguém resiste a comprar uma garrafa na lojinha.
Com a sacola na mão, vale a pena caminhar até o Spa 5 do Elisabethbad, prédio que divide a parte mais antiga da mais desenvolvida da cidade. O edifício é um dos seis gigantescos complexos termais de Karlovy Vary que, outrora, abrigaram monarcas, militares e hóspedes ilustres em busca de efeitos curativos para o sistema nervoso e a circulação sanguínea. Hoje, os balnerários foram substituídos por spas de luxo, que oferecem não apenas tratamentos terapêuticos, mas também de relaxamento.
Para quem deseja – e pode – se sentir como um verdadeiro nobre, eis aí uma oportunidade de ouro. Para a maioria dos mortais, porém, o roteiro segue por um calçadão repleto de lojinhas, grande parte delas pertencente a russos.
Outro exemplo da influência da comunidade russa em Karlovy Vary é a fantástica Igreja de São Pedro e São Paulo. Construído no século 19, o prédio tem arquitetura típica ortodoxa, com direito àquelas torres com cúpulas redondas que parecem pirulitos e tudo mais. É permitido visitar o interior do templo, ordenado com belíssimas pinturas, um altar em madeira nobre e um imponente lustre de cristal.
A fonte número 1
Nada chama mais atenção na cidade, porém, que as colunatas que interligam os antigos balneários. Construídos para proteger os hóspedes que saíam das termas, esses grandes corredores sustentados por colunas (o maior deles tem 124) abrigam hoje as 15 fontes de águas termais de Karlovy Vary, todas com temperaturas diferentes.
A principal delas, que leva o número 1, teria sido descoberta pelo imperador Carlos IV no século 14. Reza a lenda que o monarca andava pela região durante uma caçada quando colocou na água uma de suas pernas, àquela altura machucada, e se curou. A partir daí, Carlos IV fundou Karlovy Vary (que significa Fervedor de Carlos) e a transformou em uma das cidades mais ricas da Europa Central.
Hoje, a fonte número 1 é um gêiser que lança jatos d’água a cerca de 17 metros de altura. Detalhe: a 72 graus. Para que os visitantes provem o “líquido milagroso”, há fontes secundárias em que a água é resfriada até pouco menos de 30 graus. O gosto é para lá de duvidoso, mas, uma vez lá, ninguém resiste a comprar uma canequinha de porcelana para pegar um pouco de água e experimentá-la. Mal não faz.
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Kutná Hora e a Capela dos Ossos
Outra cidade que vale a pena ser visitada a partir de Praga é Kutná Hora, declarada como Patrimônio Histórico pela UNESCO em 1995. Para isso, basta alugar um carro ou contratar um tour que parte da capital rumo à região, situada a 66 km a leste.
O ponto alto do passeio é a Capela de Todos os Santos, no bairro de Sedlec. Construída no século 14 sobre um antigo cemitério, a edificação é decorada com mais de 60 mil ossos humanos. Isso mesmo.
Trata-se de um macabro ossuário criado por um monge quase cego que, por não ter o que fazer com os ossos retirados do cemitério, decidiu empregá-los em castiçais e candelabros, nos lustres (o maior deles é formado por todos os ossos que compõem o corpo humano), em pirâmides e até mesmo em brasões de famílias ricas.
É verdade que não é muito agradável ser encarado por um monte de caveiras, mas a experiência é realmente única, pois poucos ossuários no mundo contam com tantos… ossos.
Bem ao lado da Capela de Todos os Santos e muito menos sombria, encontra-se a Catedral de Nossa Senhora da Assunção. Originalmente gótica, a igreja foi incendiada por exércitos protestantes em 1421 e reconstruída no século 17 em um estilo bem original, que mescla o barroco com o gótico. Há exposições por lá entre abril e outubro.
Ouro Preto tcheca
É ao chegar ao centro de Kutná Hora, porém, que muitos brasileiros têm uma deliciosa sensação de déjà vu. Afinal, a cidade é a cara de Ouro Preto, com ruas de paralelepípedos margeadas por um belo e colorido casario colonial. As diferenças são que não há ladeiras muito íngremes e que, no lugar de igrejas barrocas, são capelas góticas que surgem entre as casinhas checas, todas com aparência suficientemente típica para que o visitante se lembre que está na Europa.
Tal como a cidade de Minas Gerais, Kutná Hora ficou famosa pela exploração de minérios. Graças à abundância da prata em seu solo, transformou-se entre os séculos 13 e 15 em uma das cidades mais ricas da região. Tão rica que competiu econômica, cultural e politicamente com Praga a ponto de tornar-se sede do governo durante o reinado de Venceslau IV.
Era de lá que saía um terço de toda a prata comercializada na Europa e também a moeda prague groshen, um das mais valiosas da história por concentrar o metal precioso em 90% de sua composição. Essas e outras histórias podem ser revividas no Museu da Mineração, situado no prédio da Italian Court, onde funcionava a casa de fundição tida como uma das mais antigas de que se tem notícia no mundo.
Agora, imperdível mesmo é dar um pulo na Catedral de Santa Bárbara, cujas cinco torres em formato de agulha podem ser vistas de quase todas as partes de Kutná Hora. Situada às margens do Rio Vhchlice, a igreja gótica data dos séculos 14 e 15.
Por dentro, conta com diversos altares barrocos feitos por jesuítas no século 17 que, embora pomposos, não são capazes de esconder a principal peculiaridade da igreja: em vez de santos, o que mais se vê por lá são afrescos e estátuas que prestam homenagem a mineradores. Santa Bárbara, por sinal, é a padroeira deles.
Praça principal
Depois de tantas aulas de história, não há nada melhor que caminhar sem destino pelas ruazinhas estreitas de Kutná Hora. Boa parte delas sai na praça principal, a Palackého Námestí, e guarda monumentos históricos. Entre eles, destacam-se a Igreja de São João Nepomuceno, de estilo barroco; a Casa de Pedra, mansão burguesa mais famosa da cidade; e a Fonte da Praça Maior, imponente construção gótica do século 13.
Para fechar a viagem com chave de ouro (ou melhor, de prata), a dica é entrar em uma taverna para experimentar a típica culinária tcheca. Pouco importa o endereço, pois todas contam com clima medieval, servem especialidades como goulash (guisado de carne) e têm no cardápio a forte cerveja Dacický. Você verá como os tchecos sabem viver bem e com estilo.
Não imaginava que o país era tão especial, né? Pois saiba que ver tudo isso ao vivo é muito melhor. Por essas e outras, a República Tcheca merece fazer parte do seu próximo roteiro de férias pela Europa.
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Confira algumas opções encontradas por lá.
Hotéis em Praga
Hotel Savoy
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Hotel cinco estrelas situado nos arredores do Castelo de Praga. Tem ótimo serviço, quartos clássicos e um café da manhã delicioso.
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Hotel U trí bubnu
Conta com acomodações confortáveis, porém simples. É para quem não quer gastar muito. Fica bem localizado, na Cidade Velha.
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Hotel Garden Court
Com um lounge compartilhado, o Hotel Garden Court oferece acomodação com ótima localização na capital tcheca, a apenas 1 km do Relógio Astronômico de Praga.
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Hotéis em Ceský Krumlov
Krumlovská pohádka
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O grande destaque deste hotel é a localização, uma vez que ele oferece quartos confortáveis a apenas quatro minutos a pé do Castelo Krumlov.
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Hotel Ruze
O hotel mais antigo de Ceský Krumlov fica em um prédio que funcionava como mosteiro. Contempla abóbadas renascentistas e telhados originais de madeira.
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Hotel OldInn
Hotel quatro estrelas localizado ao centro de Ceský Krumlov com ambiente familiar e onde é servido um ótimo café da manhã.
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Hotel em Karlovy Vary
Grandhotel Pupp
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Quadros de personalidades famosas que se hospedaram por lá, como o ator Morgan Freeman, fazem parte da decoração do mais luxuoso hotel da cidade.
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Hotel em Kutná Hora
Penzion Soukeníkuv dum
Bem localizado, este hotel é uma opção simples e confortável para quem quiser pernoitar na cidade e, no dia seguinte, retornar a Praga.
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