Roteiro

O que fazer na Nova Zelândia – Roteiro de 10 dias e dicas

  • Créditos/Foto:Paulo Basso Jr.
  • 19/Setembro/2024
  • Paulo Basso Jr.

Quem procura o que fazer na Nova Zelândia encontra um país belo e diverso, que se divide em duas ilhas (Norte e Sul) e tem pontos turísticos fantásticos, entre eles cidades grandes a cenários inóspitos que inspiraram diversos filmes, como O Senhor dos Anéis.

Fiz um roteiro de 10 dias no país e adoraria ter ficado mais, mas posso dizer que esse tempo é suficiente para ver as principais atrações. Se conseguir esticar um pouco mais, entretanto, não hesite, sobretudo na Ilha Sul, que é fantástica. Muita gente também combina a viagem ao país com um pulo na Austrália, onde ficam Sydney e Melbourne.

Divide este post em tópicos para facilitar sua vida na hora de montar o roteiro na Nova Zelândia. Caso queira ir direto a um assunto, basta clicar em um dos links do índice abaixo.

Além disso, ao longo do roteiro eu dou sugestões de hotéis por destino e outras dicas fundamentais para se dar bem do outro lado do mundo, na Oceania. Fazer seguro viagem e contar com um chip de internet, por exemplo, são itens fundamentais na hora de explorar a Nova Zelândia.

O que fazer na Nova Zelândia

Paulo Basso Jr.
Nos arredores de Queenstown é possível fazer tours de O Senhor dos Anéis

Escondida lá no final do mapa, a leste da Austrália, a Nova Zelândia é um lugar que atrai muitos brasileiros por ter uma natureza linda, cidades cativantes e uma série de experiências de lazer. Seja para fazer turismo, seja intercâmbio, todo mundo volta encantado de lá.

Auckland, maior cidade do país, fica na Ilha Norte, a mais populosa, porém menos turística da Nova Zelândia. Isso porque é na Ilha Sul que estão a desejada Queenstown e um bocado de lugares cênicos que serviram de cenário para a “Terra Média” exibida nas sagas O Senhor dos Anéis e O Hobbit.

Assim, um roteiro de 10 dias na Nova Zelândia pode contemplar os seguintes destinos:

O que fazer na Nova Zelândia  Roteiro de 10 dias
Dias 1 e 2 Auckland
Dias 3 e 4 Christchurch
Dia 5 Tekapo
Dia 6 Mt. Cook Village e Glaciar Tasman
Dia 7 Wanaka
Dias 8 e 9 Queenstown
Dia 10 Tour de O Senhor dos Anéis

Abaixo, vou dar detalhes de todos esses destinos, mas antes vale a pena saber algumas informações importantes a respeito da Nova Zelândia, a exemplo de como chegar lá, quando ir e por aí vai. Pronto para começar?

Onde fica a Nova Zelândia

A Nova Zelândia fica na Oceania e é dividida em duas ilhas principais, chamadas de Norte e Sul.

A principal porta de entrada do país é Auckland. A cidade, que tem 1,5 milhão de habitantes (cerca de um terço da população neozelandesa), é moderna, organizada e vibrante. É a maior da Nova Zelândia, mas não se confunda: a capital é Wellington.

Como chegar à Nova Zelândia

O jeito mais fácil de voar até a Nova Zelândia é via Chile. O trajeto a partir do Brasil inclui uma perna menor até Santiago e outra bem longa, de 13 horas de voo, até Auckland, porta de entrada neozelandesa. Soma-se a isso a diferença de 15 horas de fuso a mais em relação a Brasília.

Para pesquisar as melhores rotas e passagens para Sydney, minha dica é usar a plataforma da Vai de Promo. Isso porque eles têm um metabuscador que vasculha diversas companhias de uma vez e indica as que estão com melhores valores na data de sua viagem, pela ordem.

De quebra, ainda dá para fazer o pagamento em 10 vezes e fechar com eles mesmo o seguro viagem. A plataforma é mais uma opção que busca os valores de diversas empresas ao mesmo tempo e facilita bastante sua vida.

Outra dica: para ir do aeroporto de Auckland para o Centro da cidade, dá para usar ônibus executivos ou de transporte público tradicional. Ambos são bem práticos.

Quando ir à Nova Zelândia

Paulo Basso Jr.
O que fazer na Nova Zelândia – Roteiro de 10 dias e dicas
Cenário de inverno no Lago Wanaka, na Nova Zelândia

A Nova Zelândia recebe turistas e aventureiros o ano todo. Mas o melhor período para viajar vai de março à maio, quando o clima está agradável e o visual do outono permanece maravilhoso das praias da Ilha Norte às geleiras da Ilha Sul.

As chuvas rolam no inverno, entre junho e agosto, mas não chegam a atrapalhar. A temperatura pode cair até abaixo de zero nas cidades da Ilha Sul, e os dias ficam mais curtos. Em compensação, o visual das montanhas cobertas de neve fica ainda mais belo. O melhor programa nessa época é esquiar nos arredores de Queenstown.

De setembro a novembro é ideal para quem vai atrás de esportes de ação e turismo sustentável, já que a primavera deixa o clima ameno, os dias vão ficando mais longos e a paisagem ainda mais colorida.

Evite dezembro e janeiro, época em que as cidades ficam mais cheias e os preços, mais altos.

Seguro viagem Nova Zelândia

Ao viajar para um país remoto como a Nova Zelândia, não deixe de fazer um seguro viagem. Afinal, os custos com saúde fora do Brasil costumam ser caríssimos e todos estão sujeitos a imprevistos. Isso sem contar problemas como extravio de bagagem e voos cancelados.

Minha sugestão é entrar no comparador online da Seguros Promo, que vasculha as principais seguradoras de viagem em busca dos melhores preços, sem que você precise ficar entrando no site de cada uma delas. É uma mão na roda, eu não viajo sem fazer isso.

O grande lance é que você economiza e ainda ganha um tempão na hora de fechar o seguro viagem. Depois de fazer sua escolha, use o cupom   ROTADEFERIAS15    na caixa “Cupom de desconto” e ganhe 15% de desconto.

eSim e Chip de Internet Nova Zelândia

Confesso: não consigo viajar mais sem um eSim ou chip de internet. Ficar conectado é imprescindível por vários aspectos: comunicação, segurança e praticidade. Nunca se sabe quando você precisará falar com alguém, consultar algum endereço, resolver algum problema ou garantir alguma reserva.

Existem várias opções no mercado, mas o serviço que eu mais gosto é o chip de viagem da America Chip. Primeiro porque funciona bem na maioria dos lugares (em todo o mundo), e segundo porque o atendimento é ótimo. Eles têm até chips virtuais (eSim), o que facilita muito a vida na hora de instalar no telefone e usar. É realmente prático.

Não se esqueça de consultar os preços e contratar seu pacote antes de viajar. Negociei com eles, inclusive, um desconto de 10%. Basta usar o cupom   ROTADEFERIAS    para garantir o seu.

Roteiro de 10 dias na Nova Zelândia

Este roteiro de 10 dias na Nova Zelândia passa pelas ilhas Norte e Sul e contempla alguns dos destinos mais turísticos do país, como Auckland, Christchurch, Tekapo, Wanaka e Queenstown. Confira.

Dias 1 e 2 – Auckland

Paulo Basso Jr.
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Skyline da cidade de Auckland, na Nova Zelândia

Maior cidade do país, Auckland abriga o aeroporto internacional e, por isso, serve de porta para entrada para quem chega à Nova Zelândia. Uma boa maneira de ver seus principais pontos turísticos em pouco tempo é fazer um passeio de barco.

Aliás, não é de se surpreender que, rodeada de mar por todos os lados e dona de muitos lagos, a Nova Zelândia tenha a maior frota de barcos per capta do mundo. E se você, como eu, não é dono de um iate nem sabe navegar, não se preocupe. Da marina de Auckland partem diversos tours pelas águas que banham a região.

Uma das melhores opções são os passeios de barco à vela, nos quais o grande barato é comandar a embarcação por alguns instantes – sim, todo mundo tem essa oportunidade – enquanto se aprecia o famoso skyline da cidade. Aqui, é possível fazer reservas com antecedência. Vale a pena.

Entre os prédios que se descortinam pela paisagem de Auckland está a Sky Tower, estrutura futurista com 328 metros de altura que aparece em nove de cada dez cartões-postais da cidade (a outra é a partir do Mount Eden, onde há uma cratera de um vulcão extinto da qual se tem uma vista de 360º da região). A Sky Tower, inclusive, tem um lindo observatório, cujos tíquetes podem ser adquiridos aqui.

De volta ao tour de barco à vela, foi nele que tive o primeiro contato com a doideira mais típica de quem busca aventura na Nova Zelândia. Isso porque a embarcação passa sob a Auckland Bridge, ponte da qual a galera salta de bungee jump a 47 metros de altura. Pode deixar que voltarei a falar sobre essa experiência abaixo – no caso, quando chegar a Queenstown.

Compras em Auckland

Divulgação
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Shopping Chancery Lane, em Auckland

Como a Nova Zelândia é um país caro, é preciso tirar o escorpião do bolso na hora de bater perna pela Queen St., rua que concentra as principais vitrines da cidade.

Lá tem shopping, supermercado e lojas de grife e suvenires. Camisas dos All Blacks – a seleção de rúgbi mais venerada do planeta e orgulho nacional –, cosméticos feitos a base de um mel chamado Manuka e máscaras maoris, o povo originário dos polinésios que primeiro habitou a região, fazem a festa dos turistas.

Em Auckland você também tem o primeiro contato com kiwis. Não a fruta, que dizem ser chinesa, mas um pássaro endêmico que passou a denominar o povo neozelandês.

Assim, é de um vendedor “kiwi” que você pode comprar um kiwi de pelúcia que canta o Haka, a dança típica dos maoris – que, ao contrário de outras tribos indígenas do planeta, são extremamente respeitados na Nova Zelândia.

Vale a pena levar um passarinho de brinquedo para casa, mesmo porque dificilmente você fará foto de um deles de verdade. O kiwi têm hábitos noturnos e vive nas regiões mais remotas do país.

Por outro lado, você verá muitas vezes a folha prateada (silver fern), outro ícone neozelandês. Trata-se de uma espécie de samambaia gigante com folhas que têm um tom prateado na face posterior e podem ser observadas no brasão dos All Blacks e nos belos jardins espalhados por todas as partes do arquipélago.

Waiheke

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Vinícola Stonyridge, em Waiheke

Há outro passeio de barco legal na região, que é o que segue para a ilha de Waiheke, a cerca de meia hora de Auckland. As reservas podem ser feitas aqui.

Uma vez em Waiheke, é possível passar um dia agradável em meio a praias quase sempre desertas banhadas por águas cristalinas. Além disso, dá para visitar jardins lindos com esculturas, como o Dead Dog Bay, ir a oliveiras premiadas e fazer uma imersão em outra joia neozelandesa: os vinhos.

Com condições climáticas semelhantes às da França, o país produz ótimos rótulos, principalmente de pinot noir e sauvignon blanc. Em Waiheke, a vinícola Stonyridge, por exemplo, promove degustações e serve almoços em um restaurante com terraços que se debruçam sobre as vinhas.

Se a sua pegada for essa, há passeios que já incluem o transporte de barco e visita a algumas vinícolas de Waiheke. É o caso deste disponível na GetYourGuide, que também pode ser reservado online.

Waitomo

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Vagalumes iluminam as cavernas de Waitomo

Para quem for ficar mais tempo na Ilha Norte, a 200 km de Auckland está Waitomo, um conjunto de cerca de 300 cavernas formado há mais de 30 milhões de anos.

Ali é possível fazer passeios para observar estalactites e estalagmites com os mais variados formatos e também os vagalumes, que emite uma luz brilhante para atrai suas presas. Milhões desses bichinhos iluminam as galerias locais e dão um sentido único ao passeio.

De perto, é possível ver até os fios pegajosos que eles tecem para obter alimentos. E como na Nova Zelândia tudo tem um quê de aventura, quem quiser pode fazer raftings, flutuações e rapel em Waitomo.

A visita a Ruakuri, uma das principais cavernas do complexo, pode ser reservada aqui. Há um bom restaurante para almoçar na região.

Onde comer em Auckland

Paulo Basso Jr.
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Restaurante Ortolana, em Auckland

Em Auckland você encontra uma noite divertida, sobretudo na região revitalizada do porto, o Viaduct Harbour District, onde há bons bares e restaurantes.

Entre eles, destacam-se o Ortolana, bistrô de estilo moderninho, e o The Foodstore, onde é possível acompanhar ao vivo o trabalho de chefs exibido em um programa de TV local. No cardápio deste último, chamam a atenção os pratos a base de frutos do mar e carnes, sobretudo de cordeiro e veado.

Guarde espaço para a sobremesa, que pode ser provada na doceria Milse. O local ganhou fama por servir doces em estilo fusion, preparados na frente dos clientes com uso de hidrogênio líquido.

Onde ficar em Auckland

Há boas opções de hotéis em Auckland. Vou deixar algumas aqui que, além de serem bem avaliadas, contam com ótima localização.

  • Grand Millennium Auckland Situado no Centro, a duas quadras da Queen St., a rua mais comercial da cidade, tem quartos agradáveis e bons restaurantes – um deles, inclusive, especializado em gastronomia oriental.
  • Ramada Suites Victoria Street West – Mais uma opção no centro de Auckland. Tem ótimo custo-benefício. Os quartos são pequenos, mas bem confortáveis.
  • Travelodge Hotel Auckland Wynyard Quarter – Preço bom, quartos amplos e belas vistas fazem deste hotel uma ótima opção na região central da maior cidade da Nova Zelândia.
  • Oysterr In – De tão legal, Waiheke, nos arredores de Auckland, pode até merecer um pernoite. Se for o caso, aposte na Oysterr Inn, misto de pousada-butique e restaurante com quartos singelos projetados a um pulo da praia. O ambiente charmoso casa perfeitamente com a atmosfera da singela ilha.

Dias 3 e 4 – Christchurch

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Cardboard Cathedral, a Catedral de Papelão de Christchurch

Se Auckland é a maior cidade da Ilha Norte, Christchurch é a porta de entrada da Ilha Sul. O melhor jeito de seguir de uma região para a outra é de avião. O trajeto dura cerca de 1h25min.

Um dia seria suficiente para conhecer as principais atrações de Christchurch, mas aqui vale considerar a viagem e um tempo de descanso. Acredite: você vai precisar.

Com cerca de 380 mil habitantes, o município (segundo maior do país) ficou um tanto quanto esquecido para o turismo desde que foi assolado por um terremoto em 2011.

Hoje, porém, há muito que fazer por lá, como ir a parques (há tanto verde no pedaço que Christchurch ganhou o apelido de Cidade Jardim) e curtir tours de bondes e gôndolas. Dessas últimas, tem-se uma linda vista da região.

O maior drible que a cidade deu na crise, no entanto, foi a construção da Cardboard Cathedral, cuja tradução – e é isso mesmo que ela é – é Catedral de Papelão.

Explica-se: como a igreja mais antiga da região foi danificada pelo terremoto e levará cerca de 50 anos para ser totalmente restaurada, representantes de Christchurch convidaram o arquiteto japonês Shigeru Ban, especialista em estruturas de papel feitas com tubos de papelão ocos, mas fortes, a projetar uma igreja temporária (se é que algo de 50 anos pode ser chamado de temporário).

O resultado é uma catedral moderna de 24 metros de altura e com capacidade para 700 pessoas, que, como não poderia deixar de ser, transformou-se em ponto turístico.

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Onde comer em Christchurch

Paulo Basso Jr.
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King of Snake, em Christchurch

Eu fui ao King of Snake e adorei. Com ambiente descolado, a casa serve pratos de estilo oriental. Massas, patos, carnes em geral e frutos do mar vêm em porções grandes e, geralmente, bem picantes.

Onde ficar em Christchurch

Christchurch conta com uma boa variedade de hotéis. Seguem minhas dicas:

  • Rydges Latimer – Com acomodações confortáveis, este hotel quatro estrelas fica próximo a bons restaurantes e às áreas verdes da cidade. Está pertinho do Centro, mas não exatamente nele. Mesmo assim, gostei de ficar nele.
  • Quest Cathedral Junction Serviced Apartments – Fica no Centro da cidade, ao lado da Catedral e de um ponto de bonde. Tem bom custo-benefício.
  • Carnmore Hotel Christchurch – Boa opção para quem procura bons preços e, mesmo assim, deseja ficar perto das atrações da cidade. Os quartos são amplos e confortáveis.

Dia 5 – Tekapo

Paulo Basso Jr.
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Lago Tekapo, uma das maravilhas naturais da Nova Zelândia

Outra maravilha da Ilha Sul da Nova Zelândia é Tekapo (pronuncia-se Técapo), a seis horas de carro de Christchurch. Há excursões que partem de Christchurch para lá e ainda param no Monte Cook, sobre o qual falarei mais abaixo, mas como meu objetivo era seguir viagem até Queenstown e não voltar para trás, optei por alugar um carro.

Encontrei bons preços na plataforma da Mobility, que compara diversas locadoras ao mesmo tempo. Os benefícios, como motorista adicional e seguros, estavam incluídos no preço, e achei isso bem prático.

Tekapo é o nome do lago que batiza a região. Suas águas têm um tom de azul estonteante por absorver propriedades da neve que escorre do topo das montanhas que o cerca. Numa espécie de praia com pouca areia e muitas pedrinhas, árvores se descortinam formando bosques ao lado de áreas esparsas com vegetação rasteira.

E isso tudo junto e misturado dá vida, acredite, a um lugar tão maravilhoso que até mesmo o pior fotógrafo do mundo ganha muitas curtidas ao postar no Instagram uma imagem registrada ali.

Tekapo Springs e Mt. John Observatory

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Céu estrelado visto desde o Mt. John Observatory

A maioria das pessoas usa Tekapo apenas como ponto de passagem para outras cidades da Ilha Sul, mas há também quem opte por se hospedar por lá.

Fiz isso com dois objetivos: ir ao complexo Tekapo Springs, onde é possível relaxar em piscinas de águas quentes (entre 36º C e 40º C) enquanto se observa montanhas nevadas, e visitar o Mt. John Observatory, o segundo melhor ponto do planeta para observar estrelas – o primeiro é o Deserto do Atacama, no Chile.

O tour noturno organizado por lá é fantástico e inclui explicações de especialistas a respeito de constelações e telescópios. Faz um frio danado lá em cima, mas vale a pena. Você já viu Saturno, por exemplo? Pois então, lá dá para enxergar.

Veja informações e valores do tour para ver o céu estrelado no Mt. John Observatory.

Onde ficar em Tekapo

Veja minhas dicas de hotéis em Tekapo:

  • Peppers Bluewater Resort Com sofisticadas acomodações de dois andares com vista para o Lago Tekapo e serviço de alto nível, este lodge é a opção mais luxuosa de hospedagem na região. Eu adorei ficar lá, é um baita lugar.
  • Lakes Edge Holiday Park – Para quem procura algo mais em conta, me indicaram este hotel na região. É, de fato, muito bem avaliado no Booking.com.

Dia 6 – Mt. Cook Village e Glaciar Tasman

Paulo Basso Jr.
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Glaciar Tasman, o maior da Nova Zelândia

Com base firmada em Tekapo, vale a pena reservar um dia para seguir até Mt. Cook Village, um minúsculo vilarejo situado na base do Mt Cook (Aoraki, em maori), o ponto mais alto da Nova Zelândia.

O local serve de base para visitar o parque nacional que toma conta da região e guarda o Glaciar Tasman, o maior da Nova Zelândia. Dá para fazer tours de bote que passam bem perto da enorme formação de gelo, com 27 km de comprimento, 4 km de largura e 600 m de espessura.

Depois do passeio, vale a pena ir ao Old Mountaineers Cafe, um simpático – e, acima de tudo, quentinho – lugar para almoçar. Ali, servem hambúrgueres, pizzas, sopas de mariscos e, curiosamente, um refrigerante orgânico de coca.

Dia 7 – Wanaka

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Mou Waho, em Wanaka

Wanaka fica a pouco mais de uma hora de carro de Mt. Cook Village e tem como grande ponto de interesse o lago de mesmo nome. O lugar é lindo, com calçadões à beira da água, onde há muitas pessoas correndo, andando de bike ou caminhando tranquilamente.

No verão, o lago é tomado por barquinhos de neozelandeses, que vão para lá curtir as férias. É ali também que é realizada uma das competições de ironman mais badaladas do mundo.

Para explorar melhor tudo aquilo, dá para embarcar em minicruzeiros que levam até uma ilha lacustre batizada de Mou Waho. O roteiro, que dura três horas, é espetacular e pode ser reservado aqui.

Após uma caminhada moderada de meia hora se atinge o topo da região, onde existe um lago. E dentro dele, outras duas ilhas. Assim, de uma só vez, você vê ilhas dentro de um lago, dentro de uma ilha (Mou Waho), dentro de um lago (Wanaka), dentro de uma ilha (a Sul da Nova Zelândia).

Confuso, não? E o pior é que foto alguma registra de forma clara o local. Isso porque, nas imagens, parece que os diversos lagos estão no mesmo plano, mas na verdade eles estão a algumas centenas de metros de distância. Tem que ir lá para ver. É incrível.

Veja informações e valores do passeio de barco em Wanaka.

Onde ficar em Wanaka

Vou deixar aqui duas sugestões de hotéis em Wanaka:

  • Edgewater – Com sala de estar, dormitório, cozinha e uma banheira enorme, as acomodações deste hotel à beira do Lago Wanaka se assemelham às de uma casa completa. Foi minha escolha e achei excelente.
  • Hawea Hotel – O maior trunfo deste hotel são as vistas, simplesmente maravilhosas. Vale a pena considerar quando for a Wanaka.

Dias 8 e 9 – Queenstown

Paulo Basso Jr.
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Teleférico com vista para o Lago Wakatipu

Wanaka fica próxima de Queenstown, a cidade mais famosa da Ilha Sul. Com apenas 17 mil habitantes, o lugar é totalmente projetado para o turismo, já que recebe até 2 milhões de visitantes por ano.

Banhada pelo belíssimo Lago Wakatipu, a cidade é tomado por lojas, restaurantes e baladas. Lá, dá para comprar roupas de inverno, fazer tours com degustações em vinícolas (a melhor é a Amisfield), ir a restaurantes badalados e comer o melhor hambúrguer que provei na Nova Zelândia, servido no Fergburger).

Reserve um tempo também para passear no teleférico local, o Skyline Queenstown, que leva a um mirante de onde se tem a melhor vista da cidade. O visual, quase sempre, é enfeitado por parapentes coloridos.

Afinal, Queenstown é, de fato, a capital mundial da aventura. E as loucuras praticadas por lá não estão apenas no céu, mas também na água.

Shotover Jet

Divulgação
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Shotover Jet, em Queenstown

O Shotover Jet é uma experiência na qual barcos rasgam o Rio Shotover a 80 km/h tirando fininha de rochas e fazendo vários “zerinhos” na água. A brincadeira é demais, porque lá dentro nem dá tanto pavor assim e é bem divertido.

Como o passeio é bem disputado, a dica é fazer reserva com antecedência. Aqui, você confere todas as informações e valores.

Bungee Jump em Kawarau Bridge

Arquivo Pessoal
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Encarei o bungee jump em Queenstown e adorei

Uma dos maiores atrações de Queenstown é a Kawarau Bridge, onde a empresa AJ Hackett Bridge Bungy toma conta do primeiro e mais famoso ponto comercial de bungee jump do mundo.

Fui até lá convicto de que iria curtir apenas a vista da região, que é linda. A ponte, projetada a 43 metros de altura, liga dois penhascos separados por um rio estreito, que serpenteia o vale lá embaixo. Olhei bem para aquilo e pensei: não tem nada que me faça pular daqui.

Minutos depois eu estava amarrado por uma corda com o mundo à minha frente. Estufei o peito e, sem pensar muito, pulei como manda o figurino, mergulhando como se estivesse em uma piscina. Daí para frente foram dois intermináveis segundos de queda livre que eu jamais vou esquecer, embora não lembre exatamente de nenhum detalhe. : )

Onde comer em Queenstown

O salmão do Finz Seafood & Grill é de babar, mas irresistível mesmo é a pratada de frutos do mar com ostras, mariscos, sashimis, carne de siri, peixe frito, camarão e ceviche. Seve duas pessoas ou mais.

No Ferburger, como mencionei acima, provei o melhor hambúrguer da Nova Zelândia. Há desde o clássico com queijo (pode ser brie, gorgonzola ou cheddar) até com carne de veado. Só não espere achar mesa por lá, pois vive lotado.

Onde ficar em Queenstown

Confira três boas opções de hospedagem em Queenstown.

  • Novotel Queenstown Lakeside – O clima descolado deste hotel situado na região central é a cara da cidade. Os quartos são confortáveis e o atendimento é de primeira. Gostei de ficar lá porque dá para seguir a pé para as lojas e restaurantes do pedaço.
  • La Quinta Queenstown – Hotel de rede, porém bem simpático. Tem preços bons e quartos confortáveis. É uma boa para quem quer gastar menos.
  • Eichardt’s Private Hotel – Com apenas cinco quartos, este é um dos hotéis mais luxuosos da Nova Zelândia. Tratamento personalizado, amenities de grife e quartos que unem comodidades modernas com móveis clássicos dão o tom do empreendimento.

Dia 10 – Tour de O Senhor dos Anéis

Paulo Basso Jr.
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Tour de O Senhor dos Anéis, nos arredores de Queenstown

Nenhuma personalidade neozelandesa é mais famosa do que Peter Jackson, cineasta que dirigiu as sagas O Senhor dos Anéis e O Hobbit, além de outros sucessos, como o documentário The Beatles: Get Back.

Para representar a deslumbrante Terra Média descrita nas obras literárias homônimas criadas pelo escritor inglês J. R. R. Tolkien, Jackson, que não é bobo nem nada, usou as paisagens de seu país como cenário.

Partindo de Queenstown, passeios 4×4 organizados por operadoras levam a lugares que serviram de locação para as Minas Tirith, as Montanhas Nebulosas, os Pilares dos Reis (Argonath) e diversos outros cenários de O Senhor dos Anéis.

Vale dizer que na Ilha Norte, a partir de Auckland, também dá para fazer tours relacionados à saga. Neste caso, eles seguem para Rotorua, onde fica Hobbiton, cidade cenográfica construída para a sequência O Hobbit e que pode ser visitada. Aqui, você confere todos os detalhes.

Veja aqui informações e valores do tour de O Senhor dos Anéis a partir de Queenstown.

Milford Sound

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Milford Sound

Infelizmente não tive tempo, mas todo mundo me indicou fazer o passeio de um dia que parte de Queenstown rumo a Milford Sound, o fiorde mais cênico da Nova Zelândia.

Localizado no Fiordland National Park, o local conta com lindas paisagens formadas por montanhas, cachoeiras e lagos. Dá para fazer passeios de avião, ônibus e barco pela região.

É uma pena que perdi, mas é sempre bom ter motivos para voltar. Ainda mais para um lugar tão espetacular quanto a Nova Zelândia.

O que você precisa saber antes de ir à Nova Zelândia

Paulo Basso Jr.
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As termas de Tekapo Springs são perfeitas para viajar após a longa viagem
  • Documentos exigidos para entrada na Nova Zelândia: brasileiro precisam de passaporte válido e de uma autorização eletrônica para entrar no país, que pode ser emitida aqui.
    Idioma: inglês e maori são considerados idiomas oficiais.
    Moeda: dólar neozelandês (NZD$).
    Fuso Horário: 15 horas a mais em relação ao horário de Brasília.

Quando planejo minhas viagens, recorro a uma série de ferramentas de auxílio antes mesmo de fazer as malas. Assim, consigo comprar passagens aéreas mais baratas, alugar carros e reservar hotéis, bem como passeios, transfers e ingressos para atrações, com mais segurança e pagando menos.

É imprescindível também fazer um seguro viagem e comprar um chip de internet. Assim, você evita os gastos absurdos cobrados com saúde no país, caso algo fuja do previsto, e consegue usar internet ou telefone para se comunicar com quem está no Brasil, checar e-mails, postar fotos no Instagram, usar o WhatsApp e tudo mais.

De quebra, vale a pena comprar um pouco de dinheiro do país que você visitará. Pode ser em espécie ou em cartão, mas não viaje sem nada.

Já fez a reserva da passagem aérea?

Para não ficar perdendo tempo entrando em um monte de site de companhia aérea, uso a plataforma Vai de Promo na hora de comprar passagens. Gosto dela pelo fato de indicar as principais rotas disponíveis e listar, de forma automática, os melhores preços.

Onde ver preços: Vai de Promo

Sabe onde ficará hospedado?

Uma boa dica para encontrar hotéis e consultar avaliações de quem já foi é usar o Booking.com. O site tem sempre boas ofertas e permite fazer reservas de forma prática e rápida. Eu indico, sobretudo, hotéis, pousadas e casas de aluguel que permitem pagamento apenas na chegada ao destino.

Onde ver preços e avaliações: Booking.com

Já garantiu o seguro viagem?

Indico de longe a plataforma da Seguros Promo, um metabuscador que vasculha as principais seguradoras de viagem do Brasil em busca dos melhores preços, sem que você precise ficar entrando no site de cada uma delas. Assim, dá para economizar e ainda ganhar um tempão. Use o cupom abaixo para garantir descontos.

Onde consultar: Seguros Promo (cupom   ROTADEFERIAS15   para 15% de desconto)

Pediu o eSim ou chip viagem para usar internet ilimitada?

Jamais deixo de adquirir um eSim ou chip viagem internacional, que permite acesso à internet durante o passeio. O custo proporcional à viagem é superbaixo, e o serviço, ótimo. Testei várias opções e costumo usar os chips da America Chip, que tem ótimo atendimento e nunca me deixou na mão. Um dos destaques é que eles contam com planos de eSim, sem a necessidade de chip físico.

Onde pedir: America Chip (cupom   ROTADEFERIAS   para 10% de desconto)

Vai alugar carro? Reserve com antecedência

Uma das escolhas mais difíceis na hora de viajar é identificar o meio de transporte que usará no destino. Se a ideia é alugar carro, a dica é sempre fazer reserva com antecedência. Sugiro o comparador online da Mobility que, com uma única pesquisa, exibe os melhores valores de locadoras confiáveis. Vale a pena.

Onde reservar: Mobility

Precisa comprar dólar, euro ou outra moeda? Cote aqui

Nunca viajo sem ao menos um pouco de dinheiro do país para o qual estou indo, seja em espécie, seja em cartão. Minha dica para comprar moeda estrangeira é a Confidence, pois eles são uma das casas de câmbio mais respeitadas do mercado. Eu gosto muito do fato de eles fazerem delivery e entregarem tudo em casa, mas também dá para ir buscar nas lojas físicas. Tem várias disponíveis no Brasil.

Onde cotar: Confidence

Reservou os ingressos das atrações?

Não tem nada mais frustrante do que viajar e não conseguir entrar numa atração por falta de reserva. Por isso, ao definir meus roteiros, garanto tudo com antecedência. Existem ótimos serviços, como GetYourGuide e Civitatis, que oferecem não apenas tíquetes de pontos turísticos, mas também de eventos, parques temáticos e até mesmo transfers.

Onde reservar: GetYourGuide e Civitatis

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