Roteiro

O que fazer na Irlanda do Norte: Belfast, Calçada dos Gigantes e +

  • Créditos/Foto:
  • 30/Janeiro/2024
  • Paulo Basso Jr.

Quem procura o que fazer na Irlanda do Norte encontra uma série de atrações surpreendentes, que partem da capital Belfast e atingem o ápice na Calçada dos Gigantes, uma região incrível no litoral do país, cuja formação geográfica tem características únicas.

Tive a sorte de, durante três dias (cinzentos, é verdade), visitar a região a trabalho e explorar diversos lugares ao  lado de uma guia local, que me revelou pontos turísticos que sequer imaginava que existiam.

O que mais me impressionou foi o fato de que, apesar de ficar na mesma ilha que a Irlanda, onde também dá para fazer um roteiro fantástico, a Irlanda do Norte tem paisagens bem diferentes.

Durante o tempo que passei por lá, fiquei hospedado em Belfast, que tem grande variedade de hotéis, e explorei os arredores de carro, no esquema bate-volta. Achei bem prático. Caso queira seguir meus passos, indico pesquisar carros na plataforma da Mobility, que compara diversas locadoras ao mesmo tempo atrás dos melhores preços.

Mais do que contar como foi minha jornada, vou listar neste post as atrações que você não pode deixar de conhecer durante um roteiro na Irlanda do Norte e dar dicas valiosas para ajudá-lo a planejar sua viagem. Dividi os assuntos em tópicos para facilitar sua pesquisa. Caso queira, basta clicar no índice abaixo e ir direto ao assunto desejado.

O que fazer na Irlanda do Norte

Paulo Basso Jr.
O que fazer na Irlanda do Norte: Belfast, Calçada dos Gigantes e +
Falésias observadas na Causeway Route

Os fãs de Game of Thrones, por exemplo, têm tudo para gostar da Irlanda do Norte, uma vez que diversos destinos do país foram usados como locação durante as gravações da série – cenários de Croácia, Espanha, Islândia e Malta também podem ser vistos ao longo das oito temporadas da saga.

Não é preciso conhecer o personagem Jon Snow e companhia, entretanto, para se encantar com o país, cuja capital Belfast costuma servir de porta de entrada para quem viaja para a região. Dali, minha dica é seguir para a Causeway Route, uma das rotas litorâneas mais fascinantes do mundo, onde há vários pontos turísticos.

Há quem a compare, merecidamente, à californiana Highway One ou então à Great Ocean Road, na Austrália. Mas existe uma diferença importante entre elas: nenhuma dessas duas abriga a Calçada dos Gigantes, o principal ponto turístico da Irlanda do Norte. E olha que, para chegar lá, você ainda passa por belos vilarejos, pontes e castelos.

Dá para ficar mais tempo numa boa, mas três dias são suficientes para conhecer as principais atrações na Irlanda do Norte. Como disse acima, recomendo estabelecer base em um hotel em Belfast e, de lá, explorar os arredores de carro ou, caso não queira dirigir na mão inglesa, contratar um tour que passa pelos cenários de Game of Thrones e inclui a Calçada dos Gigantes.

Assim, minha dica é fazer o seguinte roteiro:

  • Dias 1 e 2 – Belfast
  • Dia 3 – Causeway Route

Antes de visitar esses lugares, porém, vale a pena entender onde fica e como chegar à Irlanda do Norte, além de um pouquinho de sua história.

Veja informações e valores do tour pelos cenários de Game of Thrones + Calçada dos Gigantes.

Onde fica a Irlanda do Norte

A Irlanda do Norte é parte integrante do Reino Unido e está localizada na ilha da Irlanda, que fica na Europa, a oeste da Grã-Bretanha (ilha que reúne Inglaterra, Escócia e País de Gales). O país, que tem como capital Belfast, divide a ilha com a República da Irlanda, situada ao sul.

Um bocadinho de história

Aqui, vale entender um pouquinho porque a Ilha da Irlanda é dividida em duas partes. A porção norte, onde se concentrava a província de Ulster, teve um boom econômico na segunda metade do século 19 e comecinho do século 20, quando toda a ilha ainda pertencia ao Reino Unido.

Isso porque, após a Revolução Industrial, muito dinheiro foi injetado na região, sobretudo em Belfast, que viu empresas prosperarem ao ponto de criarem o refrigerante, o chocolate em barra, o termômetro e uma série de outros produtos consumidos em larga escala no mundo moderno.

Um forte movimento separatista, porém, já tomava conta da Ilha da Irlanda à época. Assim, surgiram dois grupos: os que queriam a independência do Reino Unido, de maioria católica e que se concentravam prioritariamente nas regiões centrais e ao sul da ilha – grande parte delas agrícolas –, e os que queriam se manter unidos ao governo britânico, apoiados na religião anglicana e com poderio econômico industrial, situados ao norte da região.

Temendo uma guerra civil, o Reino Unido assinou o acordo que, em 1922, deu origem à República da Irlanda, um país soberano, e à Irlanda do Norte, com política autônoma, porém ligada ao governo britânico.

Com o passar dos anos, a minoria católica que permaneceu na Irlanda do Norte começou a ser perseguida e ter seus direitos civis cerceados.

Isso gerou fortes tensões que culminaram no surgimento de grupos terroristas, como o IRA (sigla em inglês para Exército Republicano Irlandês), e em acontecimentos terríveis, a exemplo do Domingo Sangrento (retratado na música Sunday, Blood Sunday, do U2), no qual civis foram assassinados pelo exército britânico durante uma manifestação nas ruas da cidade de Derry.

Irlanda do Norte pacificada

Em 1998, após a assinatura de um acordo que previu um governo partilhado entre separatistas e unionistas, o processo de paz começou a tomar conta da Irlanda do Norte. Sete anos depois, em 2005, o IRA anunciou o fim da luta armada. Desde então, a Irlanda do Norte se tornou um lugar seguro para ser visitado e com muita história para contar.

Como chegar à Irlanda do Norte

Paulo Basso Jr.
O que fazer na Irlanda do Norte: Belfast, Calçada dos Gigantes e +
Não há voos diretos do Brasil para Belfast, onde fica a Queen’s University

Não há voos diretos do Brasil para a Irlanda do Norte. O jeito mais prático de chegar ao país é fazer uma conexão em Londres ou outras cidades da Europa. Da capital britânica, basta voar mais uma hora para chegar a Belfast.

Para quem está em Dublin, na Irlanda, uma boa opção é seguir de trem para a capital da Irlanda do Norte. O trajeto dura cerca de duas horas.

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Roteiro na Irlanda do Norte

Chegou a hora de explorar as principais atrações da Irlanda do Norte. No meu roteiro, passei dois dias em Belfast e, depois, viajei pelos arredores, com destaque para os incríveis pontos turísticos da Causeway Route. Veja o que recomendo visitar nesses destinos.

Dias 1 e 2 – Belfast

Paulo Basso Jr.
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Um dos murais pintados em Belfast

Os lugares mais fotografados de Belfast ainda se referem ao conflito entre separatistas católicos e unionistas anglicanos que assolou a Irlanda do Norte no século 20. Isso porque há uma série de edifícios com pinturas enormes que retratam cenas do conflito e, felizmente, apelos que ratificam o processo de paz que toma conta da região há anos.

Por outro lado, um muro, também repleto de grafites e ironicamente chamado de Peace Wall (Muro da Paz), ainda separa bairros católicos de protestantes. Ele permanece aberto durante todo o dia, mas alguns portões são fechados durante a noite e deixam claro que ainda existe segregação.

O feriado de St. Patrick, por exemplo, é comemorado apenas nos bairros católicos da cidade. Além disso, figuras do santo não são vistas nos pubs das regiões protestantes, mesmo com seus frequentadores se dizendo tipicamente irlandeses.

A boa notícia é que, ideologias à parte, as brigas acabaram, a segurança impera e tudo em torno do conflito se transformou em ponto turístico na capital da Irlanda do Norte, que virou uma espécie de museu a céu aberto. Há, inclusive, tours específicos para quem deseja se aprofundar na história política de Belfast.

Veja como fazer um tour gratuito em Belfast.

Centro de Belfast

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A agitada Commercial Ct, em Belfast

No Centro, por exemplo, estão a Albert Memorial Clock, torre com um relógio no topo e que é ligeiramente inclinada, por causa do solo arenoso em que foi construída, e o imponente City Hall (prédio da prefeitura), que pode ser visitado e fica especialmente bonito à noite, quando iluminado.

Na hora do almoço, recomendo dois lugares: o St George’s Market, onde se pode provar pratos típicos de diversos países; e a Queen’s University Belfast, com um belo jardim botânico.

A partir daí, dá para relaxar fazendo compras no enorme complexo Victoria Square Shopping Centre e ainda reservar o fim da tarde para dar um pulo no belo Palácio de Stormont, sede do parlamento da Irlanda do Norte.

À noite, é hora de provar ostras e frutos do mar no Deanes Howard Street, um dos restaurantes mais premiados de Belfast. Depois, ainda sobra tempo para passear na Commercial Ct, rua repleta de pubs divertidos, com destaque para o Duke of York.  Uma das bandas de rock locais, a Snow Patrol, tocou muito por lá.

Titanic Quarter

Divulgação
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Museu do Titanic, na capital da Irlanda do Norte

No dia seguinte, vale a pena conhecer o Titanic Quarter, uma região revitalizada que abriga o futurista prédio do Titanic Belfast, museu dedicado ao famoso RMS Titanic.

Como se fosse uma atração da Disney World, você começa o tour a bordo de cadeirinhas que se deslocam por um trilho suspenso e o colocam dentro do antigo estaleiro da cidade, que ficava ali mesmo. Assim, descobre mais sobre o poder econômico da região no início do século 20 e o trabalho gigantesco exercido na construção do Titanic.

Depois, engenhocas futuristas colocam o visitante “dentro” do navio. Dá para visitar cabines recriadas das três classes de passageiros em que a embarcação se dividia, ver relatos do momento do acidente, ouvir depoimentos de sobreviventes e assistir a um filme que mostra a descoberta dos destroços naufragados.

No fim do passeio, é possível até se sentir um pouco como Leonardo di Caprio e Kate Winslet, estrelas do famoso filme inspirado na tragédia, e comprar itens em uma imensa loja temática do Titanic.

SS Nomadic

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SS Nomadic

Ainda no Titanic Quarter, não deixe de fazer um tour no SS Nomadic, navio que transportou os passageiros de primeira e segunda classe para o Titanic (o gigantão não conseguia aportar em Southampton, na Inglaterra, de onde partiu para a sua primeira viagem, então foi preciso recorrer a outro navio para possibilitar o embarque).

Durante o passeio pelas dependências da embarcação, que se transformou em um museu, você fica sabendo que personalidades ilustres, como Charlie Chaplin e Elizabeth Taylor, estiveram ali durante alguns dos cruzeiros mais sofisticados de outros tempos.

Onde ficar em Belfast

Paulo Basso Jr.
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The Culloden Estate And Spa

Confira algumas sugestões de hotéis em Belfast:

  • Hilton Belfast – Pertinho da Victoria Square, principal centro de compras da capital da Irlanda do Norte, este hotel tem quartos amplos e oferece um bom café da manhã. Custa um pouco mais do que os outros mencionados aqui, mas é um dos melhores da cidade.
  • The Malone – Se quiser gastar menos e ainda assim ficar em uma boa região, este hotel é uma boa opção. Os quartos são confortáveis e ainda há um restaurante por lá.
  • Bullitt Hotel – Este hotel fica no centro e tem bom custo-benefício. Os quartos não são grandes, mas as avaliações costumam ser muito boas.
  • Ten Square Hotel – Ótima opção de hospedagem bem no Centro de Belfast. Há diversas lojas e restaurantes nos arredores.
  • The Culloden Estate And Spa – Para quem busca luxo, este hotel situado a 10 minutos do Centro de Belfast funciona em um antigo palácio e enche os hóspedes de mimos.

Dia 3 – Causeway Route

Divulgação
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Mussenden Temple, em Downhill

Apesar de toda a história de Belfast, não é a capital da Irlanda do Norte que conquista o viajante que vai ao país, mas sim a surpreendente costa norte da região.

Afinal, é lá que fica a Causeway Route, uma das rotas mais fascinantes da Europa. Mesmo porque é nela que você encontra a Calçada dos Gigantes, um ponto turístico incrível incluído nos principais tours que seguem de Belfast para a região.

Pouco conhecida dos brasileiros, a região é margeada por uma estrada cênica que dá acesso a praias (algumas delas de pedra, outras de areia), castelos, monastérios, cachoeiras e falésias estonteantes.

Boa parte dos destinos ao longo da Causeway Route foi usada como locação de Game of Thrones. É o caso do singelo porto de Ballintoy, repleto de pedras, e de Cushendun, praia rochosa onde foi filmada a cena em que a sacerdotisa Melisandre dá à luz um assassino sobrenatural em uma caverna.

Se não sabe o que é nada disso, não se preocupe: a Causeway Route encanta do mesmo jeito. Afinal, ela ainda abrange lugares como Bushmills, onde há uma destilaria de uísque que abriga um baita hotel, Glenarm Walled Garden, um dos jardins mais antigos e belos da Irlanda, e as Glens de Antrim, região com colinas, cachoeiras e campos de golfe.

Os principais pontos turísticos da Causeway Route, no entanto, são a Carrick-a-Rede Rope Bridge, a Calçada dos Gigantes e o Castelo Dunluce.

Carrick-a-Rede Rope Bridge

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Carrick-a-Rede Rope Bridge, uma das atrações da rota

A Carrick-a-Rede Rope Bridge é uma antiga ponte feita por pescadores para ligar duas ilhas montanhosas em meio a um cenário idílico no meio da Causeway Route, marcado pela água azul cintilante do mar. Fiquei temeroso de atravessar a estrutura feita com rede de pesca, confesso, mas não há risco algum e o cenário compensa qualquer susto.

Calçada dos Gigantes

Paulo Basso Jr.
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Calçada dos Gigantes

De volta à estrada, cheguei rapidamente ao ponto alto da rota, a Calçada dos Gigantes (Gian’s Causeway).

Trata-se de uma formação geográfica que se originou a 60 milhões de anos pela grande atividade vulcânica que existia na área, responsável por gerar mais de 40 mil colunas de balsato que parecem encaixadas umas às outras como se fossem um punhado de lápis em pé desenhando a costa recortada da região.

De tão bonita, a paisagem local foi retratada na capa do álbum Houses of the Holy, da famosa banda de rock inglesa Led Zepellin.

Passei quase duas horas por lá, fazendo fotos, andando pela “calçada” e ouvindo, em um audioguia, a lenda que diz que uma discussão entre gigantes escoceses e irlandeses deu origem à região. Isso porque, ali pertinho, do outro lado do Oceano Atlântico, há um pedaço da Giant’s na costa da Escócia, mas não tão bonito quanto o da Irlanda do Norte.

Castelo Dunluce

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Dunluce Castle, que aparece no encarte de um álbum do Led Zeppelin

Na sequência do tour pela Causeway Route, parei para almoçar no Bushmills Inn, um hotel-butique cheio de estilo e com um restaurante de ótimo nível, onde se pode provar filés temperados com cogumelos e o uísque Bushmills, um dos melhores da Irlanda (a destilaria, inclusive, fica próxima ao hotel e pode ser visitada).

Ainda embebedado com a imagem da Calçada dos Gigantes na cabeça e depois de comer um excelente queijo com Guinness, segui viagem até o Castelo Dunluce, um castelo em ruínas debruçado sobre um penhasco e que também foi usado no encarte de Houses of the Holy, do Led Zeppelin.

Downhill

Paulo Basso Jr.
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Mussenden Temple

O Castelo Dunluce fica a um pulo de Downhill, onde se encontra o singelo Mussenden Temple, um templo antigo fincado em uma falésia de 36 metros de altura.

Lá embaixo, estende-se uma praia de areia que quase lembra as brasileiras, bem mais bonita do que as faixas litorâneas de pedras comumente encontradas na Irlanda do Norte.

Derry

Paulo Basso Jr.
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Mural em Derry

A bela paisagem de Downhill marca o fim da Causeway Route, mas antes de voltar a Belfast, resolvi esticar o caminho por uma hora até Derry, a cidade onde aconteceu o Domingo Sangrento, retratado na música Sunday, Blood Sunday, do U2.

O centro histórico da cidade tem um muro medieval e é interessante caminhar por lá para conhecer um pouco mais da histórica batalha entre católicos e protestantes na região.

Dark Hedges

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Dark Hedges

De lá, segui por uma rodovia até as Dark Hedges, mais um lugar retratado na série Game of Thrones. Para chegar à região, perto de Ballymoney (também dá para visitá-la saindo da Causeway Route rumo ao interior na altura de Ballycastle), cruzei uma estrada sinuosa, com vales e campos repletos de carneiros, até conseguir localizar uma estrada coberta por galhos retorcidos de faias centenárias.

O corredor bucólico, que aparece no início da segunda temporada da série, me soou como uma síntese perfeita da Irlanda do Norte: um país que extrai de sua história emaranhada uma beleza cativante e original, que não se encontra em nenhum lugar e rende uma linda viagem.

O que você precisa saber antes de ir à Irlanda do Norte

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Victoria Square Shopping Centre, em Belfast

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