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O que fazer do lado argentino das Cataratas do Iguaçu
- Créditos/Foto:Paulo Basso Jr.
- 28/Julho/2017
- Paulo Basso Jr.
Se você já se encantou com a visão das Cataratas do Iguaçu a partir do lado brasileiro, não pode deixar de conhecer o Parque Nacional Iguazu, do lado argentino. Vale a pena chegar lá bem cedo, por volta das 7h15 da manhã, para atravessar a ponte que liga o Brasil à Província de Missiones e chegar ao parque antes das 8h, quando ainda não há muita gente – não existe acesso privativo ao lado argentino, que vive cheio de turistas. Leve 400 pesos na carteira, o valor do ingresso para residentes do Mercosul, já que nenhum outro tipo de moeda ou cartão é aceito.
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A estrutura do lado argentino é mais sisuda do que a do brasileiro, mas não chega a desapontar. Um trenzinho parte rumo às três trilhas (e não apenas uma, como no Brasil) que cortam a região e proporcionam avistar as quedas de ângulos distintos – embora nenhum deles tão belo quanto o do lado brasileiro.
O trajeto mais conhecido e que deve ser visitado em primeiro lugar é o que leva à Garganta do Diabo. Vale a pena pegar o primeiro trem por volta de 8h30, sentar do lado esquerdo para ter uma vista melhor e chegar à garganta o mais cedo possível, quando ainda não há muitos turistas.
Depois de percorrer cerca de 800 metros em um percurso plano de passarelas sobre o rio, onde é possível avistar jacarés, peixes e tartarugas, os visitantes se deparam com uma visão impressionante, acima das águas que se precipitam com força monumental cânion abaixo. O contato, o barulho das águas (o nome Garganta do Diabo, que lá é “del Diablo”, não é à toa), a vista da plataforma brasileira pequenininha lá embaixo incrustada no meio do cânion…Tudo é muito intenso e inesquecível.
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As outras duas trilhas são chamadas de circuito superior e circuito inferior. Percorrem as quedas que se perfilam do lado argentino do parque. O circuito superior também é plano, feito de passarelas que passam por cima dos saltos e de onde se pode tirar belas fotografias, inclusive do lado brasileiro. O circuito inferior, por sua vez, é cheio de irregularidades, mas também conta com passarelas que conduzem até as quedas. Vê-las debaixo é fascinante.
Para os aventureiros, uma boa pedida é atravessar de barco para a ilha San Martín, que fica no meio das cataratas, e lá fazer uma trilha bastante acidentada que proporciona um panorama único. Outra opção é fazer o tour de barco Grande Aventura, ainda mais radical (e molhado) que o Macuco Safari.
Luxo argentino
Vale a pena reservar ao menos uma noite para jantar em Puerto Iguazú, cidade argentina que fica na fronteira com Foz do Iguaçu. Lá se concentram ótimos restaurantes, como o La Rueda 1975 (Av. Córdoba, 28), o Aqva (Av. Cordoba com Carlos Thays) e o situado no hotel La Cantera Jungle Lodge (Reserva Natural Selva Yriapu), todos especializados em carnes.
Há uma opção de hospedagem de luxo na cidade, chamada Loi Suites Iguazu (Selva Iriapu s/n), no meio da mata, onde dá para fazer um day spa de alto nível. Caso queira esticar a noite, vá ao Iguazu Grand Resort Spa & Casino (Ruta Nacional, 1.640), pertinho da fronteira com o Brasil, e arrisque a sorte em um pequeno cassino.
Obs: trecho de matéria publicada originalmente na revista Viaje Mais Luxo.