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Já ouviu falar em Aldabra, um dos lugares mais lindos e isolados do mundo?
- Créditos/Foto:Divulgação
- 02/Dezembro/2020
- Redação
Em tempos de distanciamento social, poucos lugares soam mais convidativos que Aldabra, um dos refúgios mais lindos e isolados do mundo. Com praias banhadas por águas cristalinas e tinindo de azul, o atol pertence às Ilhas Seychelles, no Oceano Índico, e fica a mais de mil quilômetros de distância de Mahé, a principal ilha do país. Só não é muito fácil ir até lá.
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Atol de Aldabra
Com uma área protegida de mais de 2.559 km² (incluindo terra, lagoa e área marinha), Aldabra é um dos maiores atóis do mundo. O local é composto por quatro ilhas principais em formato de anel, que circundam uma lagoa central (característica própria dos atóis).
Seu ecossistema e biodiversidade já foram ameaçados diversas vezes ao longo da história, seja pela introdução de espécies não nativas, seja pelo aquecimento global e a falta de investimentos. O atol, porém, sobreviveu e, hoje, mantém-se como uma das principais joias naturais do planeta.
Tartarugas gigantes
Aldabra se tornou um Patrimônio Mundial da UNESCO em 1982. Apesar de ser a maior ilha não habitada de Seychelles, o refúgio concentra a maior população de tartarugas gigantes de Aldabra (Aldabrachelys gigantea) do mundo. Junto às tartarugas de Galápagos, elas formam as últimas espécies do gênero.
Enormes e pré-históricas, as tartarugas fazem de Aldabra também o único local da Terra em que o animal mais dominante é um réptil herbívoro gigante. Elas podem nadar e viver mais de 100 anos na natureza ou 200 anos em cativeiro.
De quebra, Aldabra é a casa de diversas outras espécies raras ou ameaçadas de plantas e animais. Entre elas está o simpático mamífero marinho dugongo, assim como tartarugas verdes e aves dryolimnas cuvieri.
Visitas restritas
Em 1971, foi estabelecida uma estação de pesquisa científica em Aldabra, que realiza descobertas importantes sobre a biodiversidade única da região até hoje. A partir de 1979, a Seychelles Islands Foundation (SIF) se tornou a organização responsável pelo gerenciamento e conservação do atol. Atualmente, a eletricidade da estação provém majoritariamente de energia solar, e há um sistema inteligente de uso da água e redução de resíduos.
Por conta de tudo isso, as visitas a Aldabra são extremamente restritas. Para ir até lá, é necessário requerer uma autorização da SIF que dá acesso a áreas específicas do atol. Há uma taxa de entrada, e os tours devem ser feitos com acompanhamento de um membro da equipe local. Mais informações aqui.