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Como é o show da Madonna – The Celebration Tour, que vem ao Brasil
- Créditos/Foto:Divulgação
- 26/Março/2024
- Paulo Basso Jr.
Tive a oportunidade de assistir, em Dallas (EUA), ao show da Madonna – The Celebration Tour –, que celebra os 40 anos da carreira da estrela e terá como ápice a apresentação gratuita em Copacabana, em 4 de maio. Espera-se no Rio de Janeiro o maior público da história da artista, com mais de 1 milhão de fãs.
O meu lugar não era o melhor do mundo para filmar ou fazer fotos. Eu estava um pouco longe, apenas com o celular, curtindo como um fã, e tinha uma proteção de vidro à frente, mas vou deixar aqui meu ponto de vista e alguns registros.
Veja aqui imagens do show da Madonna – The Celebration Tour.
Show da Madonna – The Celebration Tour
O show da Madonna da turnê The Celebration Tour que assisti foi realizado no American Airlines Center, em Dallas, no Texas. Trata-se de uma arena coberta com capacidade para 20 mil pessoas.
Aqui, ressalto que não sou crítico de arte ou especializado no tema. Abaixo, segue apenas o relato de como foi minha experiência.
O que mais gostei
- O show é dividido em atos que celebram diversas etapas da carreira de Madonna. Há uma personagem, representada por várias artistas, que é ela no passado. Isso gera momentos incríveis, com destaque para o que Madonna interage com “ela mesma” em Erotica, na famosa cama que marcou a turnê à época.
- Madonna aborda diversas pautas relevantes, e o show é muito inclusivo, algo que sempre marcou a carreira da artista. Ela segue ousadíssima.
- O palco é espetacular, com várias camadas que se movimentam, pisos falsos, minipalcos e telões interativos, sem contar uma plataforma flutuante que faz Madonna “sobrevoar” o público. Não sei se é específico para arenas menores e poderá ser montado do mesmo jeito em Copacabana, mas é incrível.
- Rolam muitos sucessos, como não poderia deixar de ser. Like a Prayer, para mim, foi a apresentação mais legal.
- As coreografias impressionam, como uma dança pensada para quem observa o espetáculo do alto (ou pelo telão), cujo auge é a formação de um olho em movimento.
- Há uma linda homenagem a Michael Jackson.
- Uma das filhas dela toca piano em um determinado momento. E é lindo. Ela faz diversas referências a família, sobretudo os filhos.
- Figurino, maquiagem e MADONNA. Impecáveis.
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O que menos gostei
- Madonna entrou atrasada (o que não é novidade) e estava particularmente de mau humor – inclusive, fez questão de mencionar isso. Ela foi um pouco além da personagem rebelde que dá umas patatas em geral (essa faceta dela eu curto) e soou grosseira por várias vezes com o público.
- O show é longo, tem mais de duas horas, e isso não seria um problema se não tivesse várias partes em que o ritmo geral “murcha”, derrubando demais a energia do público.
- Sobre o setlist, a ausência de Papa Don´t Preach e, principalmente, Material Girl, me pegaram. Like a Virgin faz parte da homenagem a Michael Jackson, mas não é cantada ao vivo.
- Madonna desafinou legal e apresentou alguma ronquidão durante o show em Dallas, mas isso eu curti. Foi prova de que ela estava ali, realmente, cantando. Ela também dançou “pouco”, uma vez que estava com o joelho machucado.
- A galera no Texas era paradona e talvez isso a tenha irritado. Tinha gente com fantasia, roupa no estilo anos 80, peruca, sutiã de cone e tudo mais, mas não tanto quanto o espetáculo merecia.
- O final é bem anticlímax. Ela está linda no último ato, mas confesso que esperava algo mais bacana. De quebra, ela se enroscou numa túnica e, mais uma vez, praguejou.
A galera estava devagar, como em muitos shows nos EUA. Tinha uma turma legal, muito fantasiada, com sutiãs de cone, mas o público é muito parado. Talvez isso a tenha irritado.
Show da Madonna no Brasil
Acredito que, no Brasil, algumas coisas serão diferentes. O palco deve ser outro (ainda maior, pelo que foi divulgado), e o envolvimento com nossa galera, que realmente sabe agitar, deve criar uma atmosfera memorável, com mais foco em música e danças.
Tem tudo para ser o maior show da vida dela, e Madonna não vai desperdiçar essa chance.
Eu, se fosse você, iria.