Dicas de Viagem
Viagem ao Pantanal reverte doações para preservação de onças-pintadas
- Créditos/Foto:Divulgação
- 25/Setembro/2020
- Redação
O Pantanal está em chamas. Imagens obtidas via satélite revelam que os grandes incêndios que tomam conta da região consumiram mais de dois milhões de hectares em setembro de 2020, o que equivale a 13% do bioma. Relatos apontam a morte de muitos animais e um prejuízo indescritível à vida de muitos pantaneiros.
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Por isso, toda ajuda é bem-vinda, inclusive dos turistas que estão aproveitando a pandemia para redescobrir o Brasil. A agência Matueté, em parceria com a Icon, está vendendo pacotes de viagens exclusivas ao Pantanal com parte do valor revertido para o Onçafari, projeto que foca a conservação de onças-pintadas.
Viagens exclusivas ao Pantanal
A viagem inclui um voo privativo direto ao Pantanal, saindo do Aeroporto de Congonhas, em São Paulo. O pacote inclui hospedagem no famoso Refúgio Ecológico Caiman, em Mato Grosso do Sul. É lá que fica a base principal do Onçafari, onde os viajantes podem avistar, com segurança, onças-pintadas e outros animais nativos da região.
Desde 2011, o Onçafari coleta dados e compila informações que levam ao melhor entendimento do comportamento das onças-pintadas, assim como a descoberta de melhores estratégias para a conservação do maior felino das Américas. Vale ressaltar ainda que um dos principais braços do projeto é o turismo conectado à natureza.
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“O ecoturismo é fonte de renda e educação para a população da região. Nesse período em que temos que tomar precauções extras para viajar, esse roteiro personalizado é ideal para quem deseja evitar destinos com aglomeração e prefere ter uma experiência única em meio à natureza”, comenta Mario Haberfeld, fundador do Onçafari.
O Onçafari trabalha para habituar animais, como a onça-pintada, à presença de veículos. “É essencial ressaltar que isso não significa domesticá-los, e sim mantê-los totalmente selvagens e livres, mas sem que se sintam ameaçados pela presença de carros. Trata-se de uma interação neutra entre ser humano e animal, na qual a aproximação não gera nem malefícios nem benefícios”, aponta Mario Haberfeld.