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União Europeia reabrirá fronteiras para vacinados; brasileiros podem ter problemas
- Créditos/Foto:Shutterstock
- 19/Maio/2021
- Redação
Os 27 países que compõem a União Europeia (UE) aprovaram, hoje, a reabertura das fronteiras para pessoas totalmente vacinadas. De acordo com as agências AFP e Reuters, a medida deve ser aplicada no começo de junho, a fim de estimular o mercado do turismo durante a temporada de verão no Velho Continente.
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Quem poderá entrar na União Europeia
Para entrar nos países da União Europeia (UE), os turistas terão que atender a pelo menos um entre dois critérios:
- Ter sido imunizado há pelo menos 14 dias com a segunda dose das vacinas Pfizer, Moderna ou AstraZeneca, ou ainda com a dose única da Jannsen (Johnson and Johnson). Nos próximos dias, os embaixadores dos 27 países do bloco europeu vão deliberar a possibilidade de permitir a entrada de quem foi imunizado por vacinas homologadas na Organização Mundial da Saúde (OMS) para uso emergencial. A CoronaVac, por exemplo, ainda está em processo de aprovação, o que deve dificultar a entrada de brasileiros na Europa neste momento.
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- Fazer parte de uma lista de países seguros que, neste momento, incluem destinos como Austrália, Nova Zelândia, Singapura e Israel. Pela atual regra, são selecionadas apenas as nações que apresentam 25 novos casos de covid-19 a cada 100 mil habitantes nos últimos 14 dias. A ideia da União Europeia é elevar esse limite para 75 casos por 100 mil habitantes. Assim, quem chegar de destinos como a Grã-Bretanha, por exemplo, será aceito, mas há dúvidas ainda em relação aos americanos. Com média de quase 200 casos a cada 100 mil habitantes nas últimas duas semanas, o Brasil ficará de fora da lista.
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Passaporte da vacina
A flexibilização dos países da União Europeia para receber estrangeiros levanta, mais uma vez, a questão sobre o passaporte da vacina. O bloco ainda não informou como os turistas poderão comprovar que receberam as vacinas solicitadas. Está em estudo o desenvolvimento de um aplicativo que será capaz de conferir a informação. Ainda não, há, porém, um protocolo unificado nesse sentido. Enquanto a Europa, os EUA e Israel, por exemplo, avançam nesse assunto, países como o Brasil seguem sem propostas concretas nesse sentido.