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Intercâmbio na adolescência: 5 perguntas e respostas práticas
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- 16/Abril/2018
- Redação
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Passar um tempo fora do país é uma oportunidade para conhecer um pouco sobre outras culturas e costumes, além de dar aquele up em outro idioma. Entretanto, optar por fazer um intercâmbio na adolescência é algo que costuma gerar algumas dúvidas, seja nos familiares ou nos próprios jovens. Pensando nisso, a CI – Central de Intercâmbio listou cinco perguntas e respostas sobre o tema.
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Intercâmbio na adolescência: modalidades
Intercâmbio Teen e High School são as duas modalidades mais comuns para os adolescentes que desejam viver a experiência de viajar para fora do Brasil para estudar. Ambas são aplicadas, principalmente, em países onde a ideia é estudar inglês, como Estados Unidos, Canadá, Inglaterra ou Irlanda.
1 – Crianças e adolescentes são muito novos para fazer intercâmbio?
Intercâmbio Teen – Mito. O programa é voltado para crianças e jovens de 7 a 17 anos, então até os mais novinhos podem fazer esse intercâmbio. “Ele acontece em janeiro e julho, período de férias escolares no Brasil, e pode ser realizado em grupo, com acompanhamento integral de um líder CI. Nada impede, porém, que aqueles que já se sentem seguros para irem sozinhos realizem o curso de forma individual”, explica Gabriela Pereira, gerente de produtos da CI, responsável pelo Intercâmbio Teen.
High School – Mito também. Neste programa, o estudante está indo ao exterior para realmente cursar o Ensino Médio, então a idade deve variar entre 14 e 18 anos. “Ele poderá cursar desde um semestre até um ano letivo. Mas é importante ficar atento às matérias exigidas pela Secretaria da Educação no Brasil. Assim, quando retornar, conseguirá validar o que cursou durante o intercâmbio”, conta Bruna Siqueira, gerente de produtos da CI, responsável pelo High School.
2 – É necessário dominar a língua estrangeira?
Intercâmbio Teen – Neste caso, não. “Como o programa é para crianças e adolescentes, o grau de conhecimento da língua estrangeira varia muito. Por isso, há cursos de idiomas para todos os níveis e interesses”, garante Gabriela.
High School – Sim. “O adolescente precisa entender o idioma estrangeiro para acompanhar as disciplinas que irá cursar. O nível não precisa ser fluente, mas é preciso ter um bom entendimento da língua”, diz Bruna.
3 – É preciso ser independente e responsável para um intercâmbio?
Intercâmbio Teen – Estudar em outro país exige que o jovem fique alerta com seus compromissos e não dependa dos outras pessoas – não vai rolar aquela mãozinha dos pais em casa, por exemplo. As crianças e os jovens, porém, são supervisionados com mais frequência. Assim, o intercambista costuma se sentir mais seguro em relação aos seus afazeres fora do país.
High School – “Morar fora para cursar o Ensino Médio é algo que exige mais independência e responsabilidade”, alerta Bruna. É preciso fazer as tarefas e atividades da escola, estudar e manter sua rotina organizada no geral, além ir aberto para a adaptação em uma outra cultura.
4 – Intercâmbio é só diversão?
Intercâmbio Teen – Como é um curso de línguas que envolve várias atividades culturais, como conhecer pontos turísticos da cidade, trata-se de uma experiência que envolve uma boa dose de divertimento. “Mas é importante não deixar de lado um dos principais objetivos, que é aprimorar os conhecimentos do idioma estrangeiro”, explica Gabriela.
High School – “O jovem precisa saber que realmente está cursando o Ensino Médio, e é preciso seguir regras da escola e da hospedagem – seja em alojamento estudantil ou casa de família”, comenta Bruna. Mas também há diversas atividades culturais interessantes, como o baile de formatura e o Halloween, no caso de alguns países, além de viagens culturais a pontos turísticos, que são parte integrante do programa. “Dá para se divertir bastante também. Serão eventos que ficarão marcados para sempre na vida do estudante”, finaliza.
5 – A saudade da família pode atrapalhar o intercâmbio?
Intercâmbio Teen – O estudante e a família não ficarão distantes por muito tempo, então a saudade dificilmente atrapalha o intercambista neste contexto. “Ainda existe a possibilidade de fazer o intercâmbio em família”, explica Gabriela.
High School – Quanto mais longo for o período de intercâmbio na adolescência, maior pode ser a saudade dos parentes que ficaram no Brasil. “A família deve combinar a periodicidade do contato com antecedência. Alguns optam por apenas uma ligação por semana. São tantas atividades e novas experiências que os adolescentes costumam lidar muito bem com a saudade”, comenta Bruna.