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47 anos sem Elvis – Onde seguir os passos do Rei do Rock nos EUA
- Créditos/Foto:DepositPhotos
- 16/Agosto/2024
- Paulo Basso Jr.
Há 47 anos, em 16 de agosto de 1977, Elvis Presley morreu no banheiro do andar superior de Graceland, mansão em que morava em Memphis, Tennessee. Ele tinha apenas 42 anos quando, de acordo com reportagens divulgadas à época, desmaiou em sua suíte – a autópsia de seu corpo foi colocada em segredo de justiça pela família até 2027.
Para os fãs (muitos dos quais até hoje defendem teorias de que Elvis não morreu), é possível seguir os passos do Rei do Rock em diversos lugares dos EUA. A lista inclui Tupelo, pequena cidade em que o astro nasceu, no Mississipi, Memphis, onde ele passou boa parte da vida, Nashville, em que gravou a maioria de seus álbuns, além de Las Vegase Havaí, palcos de seus shows mais icônicos.
Siga os passos de Elvis nos EUA
Todos os lugares listados neste artigo são retratos no filme Elvis, que fez grande sucesso no cinema e revela um pouco da marcante carreira do ator e seu relacionamento com o empresário Tom Parker. Melhor do que conferir nas telonas, porém, é ver de perto. Confira o que fazer nos lugares mais icônicos relacionados ao Rei do Rock nos EUA:
Tupelo
Elvis Presley nasceu em Tupelo, uma pequena cidade situada no Mississipi e que pode ser alcançada em um simples desvio por quem faz a famosa Rota do Blues, que liga Memphis a New Orleans.
Na cidade natal do Rei do Rock, é possível visitar a casa em que ele viveu os primeiros anos de vida e a comunidade que inspirou uma das maiores estrelas do mundo. Simples, a residência foi erguida pelo pai e um tio. Com apenas dois cômodos, não tinha energia elétrica ou água encanada.
Nos arredores da casa, há diversas referências a Elvis. Até mesmo a igreja em que começou a cantar foi trazida para perto da pequena residência e, hoje, está a apenas alguns passos dela. Um carro antigo e placas que contam a trajetória do rei estão espalhados pela propriedade.
Memphis
Graceland, a fantástica mansão de Elvis Presley em Memphis, é a segunda residência mais visitada dos EUA – só perde para a Casa Branca, em Washington D.C. Há diversos tipos de tours disponíveis, que podem ser conferidos aqui.
Durante o passeio, dá para visitar diversos cômodos. Apensar o segundo andar, justamente onde Elvis morreu, fica fechado para o público.
Depois de visitar Graceland, todos são encaminhados para o museu Elvis Experience, que reúne uma coleção dos carros do artista e conta toda a trajetória de vida e carreira do Rei do Rock. Há espaços dedicados à sua passagem pelo exército, bem como documentos, objetos pessoais, discos de ouro e trajes, tudo descrito nos mínimos detalhes.
Para os fãs que desejam ver tudo isso de perto, uma boa dica é ficar no hotel de Graceland. Ele se chama The Guest House at Graceland e é administrado até hoje pelas empresas de Priscilla Presley, que foi casada com o Rei do Rock.
Ainda em Memphis, vale a pena visitar o Sun Studio, onde Elvis gravou a primeira música e seus primeiros sucessos. Ali também foi gravado o primeiro rock do mundo, chamado Rocket 88. A música de Ike Turner, Jackie Brenston e Delta Cats é de 1951.
Aproveite também para dar um pulo na Elvis Presley Plaza, onde fica uma estátua dedicada ao Rei do Rock, ao Hard Rock Cafe, com várias roupas e instrumentos que pertenceram a Elvis, e a Lansky Bros. Clothier to the King, que leva o nome dos irmãos costureiros responsáveis pelas indumentárias mais extravagantes do artista e fica no hotel Peabody Memphis.
Nashville
Elvis gravou seus primeiros sucessos em Memphis e ali estabeleceu residência, mas foi em Nashville que ele registrou a maior parte da carreira. Uma vez nesta divertida cidade do Tennessee, que está a cerca de três horas de carro de Memphis, os fãs do rei podem visitar o RCA Studio B, onde ele gravou nada menos que 250 músicas – isso ocorreu depois que ele deixou a Sun Studio.
Turistas do mundo inteiro vão até lá, diariamente, para ver de perto as salas e os instrumentos usados por nomes como Chet Atkins, Eddy Arnold e Roy Orbison. O piano favorito de Elvis, preto e reluzente, é o destaque do estúdio.
O tour no RCA Studio B é conectado ao do Country Music Hall of Fame. No museu, há um Cadillac do Rei do Rock, que data de 1960 e tem diversos detalhes folhados a ouro.
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Las Vegas
Entre 1970 e 1977, Elvis realizou mais de 600 shows em Las Vegas. Com isso, mudou para sempre a história da cidade, que passou a atrair aristas para temporadas inteiras, algo bastante comum até hoje.
As apresentações do Rei do Rock na região, todas com ingressos esgotados, ocorriam no International Hotel. Hoje, o local chama-se Westgate Las Vegas. Ele não fica na Strip, a avenida mais turística da cidade, e nem de perto é um dos melhores hotéis de Vegas, mas vale a visita por parte dos fãs.
Ali, há uma estátua de Elvis bem ao lado do cassino. Isso sem contar quadros com fotos dos shows do artista espalhados pela parede. Não à toa, o então International Hotel é um dos pontos turísticos de Las Vegas mais retratados no filme Elvis.
Havaí
Oahu é a ilha mais turística do Havaí. É lá que fica a famosa cidade de Honolulu, palco da praia de Waikiki, e também North Shore, um dos locais de surfe mais desejados do planeta.
Elvis visitou a região no final de 1957 e se encantou. No mesmo ano, voltou para lá com shows marcados e foi recebido por uma entusiasmada multidão.
A partir daí, a história do Rei do Rock e do Havaí passaram a se cruzar de maneira mais íntima, a ponto de ele comprar uma casa à beira da praia de Lanikai. Futuramente, ele adquiriria outra residência em Kailua, na vizinha ilha de Kauai, que também pertence ao arquipélago havaiano e merece a visita.
Ali, no Pacífico Sul, Elvis viveu grandes momentos. Entre eles destacam-se um show beneficente em Pearl Harbor e as gravações do filme Blue Hawaii, ambos em 1961.
As paisagens do Havaí também serviriam de cenário para os filmes “Girls! Girls! Girls!” e “Paradise, Hawaiian Style”, de 1962 e 1966, respectivamente. Mas é o especial “Aloha From Hawaii”, de 1973, que mais reside na memória dos fãs quando de Elvis quando estão na região.