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Conheça algumas curiosidades dos principais carnavais do Brasil
- Créditos/Foto:Photo by Ugur Arpaci on Unsplash
- 01/Março/2022
- Redação
Em 2021 e 2022, por conta da pandemia, o Carnaval foi diferente. Para evitar aglomerações, a festa foi adiada na maioria dos lugares, que já aguardam ansiosamente pelas celebrações programadas para nos próximoes meses.
Longe da folia, o jeito é celebrar em casa, Além de curtir lives e brincar com familiares, uma boa dica é se aprofundar nas curiosidades em torno do evento. A plataforma de busca e reserva de hotéis Booking.com listou algumas delas.
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Curiosidades dos principais carnavais do Brasil
Rio de Janeiro (RJ)
Em 2004, o Carnaval do Rio de Janeiro atraiu um recorde de 400 mil visitantes estrangeiros. Com isso, a folia da Cidade Maravilhosa entrou para o Guinness Book como o maior Carnaval no mundo. A festa carioca começou a fincar suas raízes no ano de 1840, quando a alta sociedade, inspirada nas festas europeias, passou a realizar bailes de Carnaval na cidade. Passando pela brincadeira do entrudo, os primeiros cordões e ranchos carnavalescos e, em seguida, os blocos de rua e as escolas de samba, a folia da cidade não parou de crescer.
A primeira escola de samba foi fundada em 1928, no bairro do Estácio, e, em 1935, as escolas de samba do Rio de Janeiro passaram a ser oficialmente reconhecidas, entrando na programação oficial da cidade e desfilando na Avenida Rio Branco. O Sambódromo, como o conhecemos hoje, foi inaugurado em 1984.
Por último, outro elemento característico do Carnaval carioca, as marchinhas foram o principal ritmo do Carnaval entre as décadas de 1920 e 1960 e, em 2015, passaram a ser consideradas Patrimônio Cultural de Natureza Imaterial do Rio de Janeiro.
São Paulo (SP)
São Paulo só cresce, e seu Carnaval de rua não é diferente. O registro mais antigo da festa local é de 1604, época em que a comemoração ainda era conhecida como entrudo, tradição trazida a terras tupiniquins pelos portugueses.
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Depois, já no começo do século 20, o Carnaval paulistano teve forte influência dos trabalhadores rurais que migravam para a área urbana após a crise do café, e o ritmo dos cordões definiu por muito tempo a musicalidade dessa população operária.
Já no fim da década de 1960, o Carnaval da cidade recebeu apoio da Prefeitura, quando o então prefeito José Vicente Faria Lima assinou uma lei destinada a regular a promoção da folia. Ele é uma das figuras mais populares na história de São Paulo, que dá nome à famosa rua da capital. Faria Lima era carioca, de Vila Isabel, e apreciador do samba.
Salvador (BA)
O ano de 1884 é considerado um marco decisivo para o Carnaval da capital baiana, pois foi quando começou a organização dos festejos e desfiles de clubes, acompanhada de grande participação popular. Em paralelo, grupos de afoxé começaram a desfilar, em 1895, com roupas e objetos de adorno importados da África, representando casas de culto pelas ruas da Baixa dos Sapateiros, do Taboão e Pelourinho, cantando e recitando sequências de músicas e letras.
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Apenas em 1950 o primeiro trio elétrico foi criado, mas sua estrutura estava longe de ser o grande caminhão atual, equipado com geradores e modernos equipamentos de som e luz. Na época, a dupla Dodô e Osmar criou a “Fobica”, um calhambeque aberto que eles adaptaram para apresentações musicais.
Com eles, os artistas saíram pelas ruas de Salvador com um motorista, tocando suas músicas. O uso de um caminhão ou ônibus para transportar os músicos pelas ruas chegou para ficar em 1952 e foi popularizado por Caetano Veloso, em 1969, na canção “Atrás do trio elétrico”.
Recife (PE)
Nacionalmente lembrada por conta do Galo da Madrugada – desde 1995 considerado pelo Guinness Book como o maior bloco de Carnaval do mundo – a folia em Recife teve início ainda no século 17, quando as Companhias, grupos formados majoritariamente por pessoas negras, paravam de trabalhar para celebrar o dia dos Santos Reis. Depois disso, vieram os clubes carnavalescos, até que, nos anos 1930, surgiram as batucadas – estas, antecederam as escolas de samba pernambucanas.
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Porém, foi apenas em 1950 que se formou a Federação Carnavalesca de Pernambuco, com o intuito de promover os primeiros concursos oficiais de escolas de samba. A partir daí, os clubes perderam relevância e os blocos de rua ganham espaço, como o Galo da Madrugada, criado em 1978 com o objetivo de resgatar o caráter popular do Carnaval de rua pernambucano e valorizar a cultura local, como o frevo, o maracatu, a ciranda, o caboclinho e o manguebeat.
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