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Inhotim: como ir ao maior museu a céu aberto da América Latina
- Créditos/Foto:MarcoMello on Visualhunt.com / CC BY-NC-ND
- 27/Dezembro/2018
- Redação
São 140 hectares com espaços verdes e exposições, em ambientes fechados ou ao ar livre. Palmeiras enormes formam um corredor na entrada e proporcionam aquela sensação de tranquilidade logo de cara. Essas e outras atrações podem ser encontradas no Instituto Inhotim, na cidade de Brumadinho (MG). O espaço é o maior centro de artes a céu aberto da América Latina e atrai visitantes do Brasil e do mundo.
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Inhotim foi desenvolvido por iniciativa do empresário mineiro Bernardo de Mello Paz e, desde 2006, está aberto ao público em dias regulares. Inhotim funciona de segunda a sexta-feira, das 9h30 às 16h30; e aos sábados, domingos e feriados, quando o visitante conta com uma hora mais para o lazer. O parque está localizado a 60 km de Belo Horizonte, num trajeto que dura cerca de 1h15 de carro. Dessa forma, é possível hospedar-se na capital mineira ou na cidade de Brumadinho, onde o parque está inserido.
As acomodações na capital mineira variam de preço. Uma pesquisa feita na plataforma Booking.com revelou que é possível ficar no centro de Belho Horizonte em hotéis simples com diárias que partem de R$ 75 por pessoa, já com café da manhã incluso. Neste caso, você precisará ir de carro ou ônibus para Inhotim. Se você optar pelo transporte coletivo, há saídas da rodoviária da cidade pela empresa Saritur, de terça a sexta-feira, entre 8h15 e 16h30. Sábados, domingos e feriados têm o horário um pouco estendido, com a volta podemo ser programada até às 17h. O valor para ida custa a partir de R$ 36; a volta fica por volta dos R$ 32.
Quem quiser ficar instalado em Brumadinho, também pelo Booking.com, encontra pousadas com diárias a partir de R$ 80 por pessoa, também com café da manhã. Dessa forma, para chegar a Inhotim é necessário usar transporte próprio. Há um estacionamento gratuito no parque.
Para entrada no Instituto Inhotim, é necessário adquirir ingressos, que podem ser comprados na bilheteria física ou na plataforma online e custam R$ 44. Há sistema de meia entrada para crianças entre 6 e 12 anos, idosos e estudantes. A entrada é gratuita às quartas-feiras (exceto feriado).
Ao entrar em Inhotim, um mapa é disponibilizado aos visitantes, o que ajuda muito a localizar as principais atrações. O parque é dividido em três grandes áreas, chamadas de eixo. Em cada uma delas, galpões, galerias (abertas e fechadas), jardins e monumentos estão expostos aos visitantes. O recomendável é que você opte por roupas e calçados confortáveis, pois esse é um passeio em que você vai andar bastante.
Para quem tem mobilidade reduzida ou está com crianças, por exemplo, o parque disponibiliza transporte interno em carros elétricos. Há opção de rotas predeterminadas ou exclusivas – o que muda é o trajeto e preço. No primeiro caso, o valor por pessoa custa a partir de R$ 28 (crianças até cinco anos não pagam). O carrinho comporta até cinco pessoas e, caso opte por fazer paradas personalizadas, os valores do transporte vão de R$ 200 (a cada hora de uso) a R$ 500 (diária). É possível fazer download do Mapa do Parque em casa e ver as rotas já destacadas.
No local, não é permitido realizar piqueniques, apesar de o parque não proibir a entrada de alimentos e bebidas. Entretanto, em Inhotim você encontra restaurantes com preços variados. Um deles é o Oiticica, estabelecimento no estilo self-service com preços que variam de R$ 43 (semana) a R$ 49 (fim de semana) por quilo. Você pode montar o prato com as opções do dia e almoçar com uma bela vista. Há mesas que ficam praticamente na beira de um lago, proporcionando uma refeição tranquila e um ótimo cenário para fotos.
Diversas atrações entram e saem do calendário do parque. Uma que permanece o ano todo é a visita panorâmica, que ocorre entre terça a domingo, das 11h às 14h. Ela já está inclusa no valor do ingresso, com 25 vagas por dia e duração de 1h.
Inhotim é um lindo complexo natural e artístico, escondido na serra mineira. O local vale a visita em mais de um dia, para conhecer toda a extensão do parque. Não à toa, todo mundo volta de lá apaixonado.