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Como escolher o melhor hotel em Orlando para você
- Créditos/Foto:Divulgação
- 04/Março/2020
- Paulo Basso Jr.
Quem decide ir para a Orlando não vê a hora de se divertir nos parques temáticos e shoppings da cidade. Mas antes de se imaginar com as orelinhas do Mickey desfilando por aí, é importante se programar em relação a um fator que, caso seja bem planejado, costuma ser determinante para o sucesso da viagem: qual é o melhor hotel em Orlando para você.
A boa notícia é que a cidade da Flórida está preparadíssima para o turismo e conta com uma infraestrutura que oferece opções para quem busca altas doses de conforto ou mesmo economia com qualidade. E isso serve para quem viaja em família, casal ou com grupos de amigos.
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Logo de cara, é preciso ter em mente que, na hora de fechar o pacote, você será bombardeado com inúmeras ofertas de hospedagem. Há cerca de 500 hotéis (em torno de 120 mil apartamentos) e 30 mil casas de veraneio disponíveis para quem deseja passar as férias na região, considerando aí algumas cidades vizinhas, como Kissimmee, onde há sempre grandes ofertas, e a charmosa Winter Park, ambas a menos de 30 minutos dos grandes complexos de lazer.
E o detalhe é que essa lista não para de aumentar, pois diversos empreendimentos são inaugurados a cada ano.
Só a Disney World, por exemplo, administra cerca de 20 resorts temáticos (entre econômicos, moderados e avançados), sem contar as villas, os acampamentos e os hotéis de redes, como Wyndham, Hilton e Four Seasons, que ficam em sua área.
A Universal, outro conglomerado que controla grandes centros de lazer na região, tem mais sete resorts, enquanto a Legoland, em Winter Haven, a aproximadamente uma hora de carro de Orlando, tem mais dois.
O grupo SeaWorld Parks & Entertainment, dono de quatro parques temáticos na Florida, não tem resorts em suas áreas, mas é parceiro de diversos empreendimentos na região. E é aí que reside a maior dúvida de quem vai fechar um hotel em Orlando: ficar dentro ou fora dos centros de lazer.
Hotel em Orlando: dentro dos parques
Disney World
Quem se hospeda nos resorts da Disney World ou da Universal tem à disposição uma série de benefícios que, em geral, são interessantes principalmente para quem viaja pela primeira vez para a região. Uma dessas vantagens é o transporte gratuito para os respectivos parques do grupo, que pode ser feito de ônibus, barco (em alguns hotéis de ambos os complexos) ou monorail (este último, disponível para alguns empreendimentos da Disney World).
Os hóspedes do complexo do Mickey recebem ainda uma pulseira, chamada MagicBand, com a qual dá para entrar mais cedo ou sair mais tarde dos parques, conforme cronograma publicado em https://is.gd/cqHK7s.
Fora isso, podem reservar, com antecedência de 60 dias, até três FastPass+ (sistema de entrada mais rápida disponível nas principais atrações) por centro de lazer – quem não fica no complexo consegue fazer isso apenas 30 dias antes de viajar, e desde que já tenha os ingressos.
Outra exclusividade é o traslado gratuito de ida e volta desde o aeroporto, graças a um sistema chamado Magical Express, realizado a bordo de um ônibus personalizado.
Universal
Na Universal, por sua vez, os benefícios oferecidos aos hóspedes variam de acordo com o resort escolhido. Todos eles garantem entradas mais cedo nas áreas do Harry Potter situadas nos dois parques temáticos do grupo em Orlando, o Universal Studios e a Islands Adventure.
O mesmo vale para o aquático Volcano Bay. Quem fica nos três hotéis mais luxuosos (Loews Portofino Bay, Hard Rock Hotel e Loews Royal Pacific) soma a esse benefícios a prioridade de assentos nos restaurantes do complexo e, o principal, o acesso mais rápido a todas as atrações que contam com o sistema Universal Express.
Ambos os complexos
Há ainda outras vantagens oferecidas tanto para os hóspedes da Disney World quanto da Universal, como serviço de concierge com reserva de ingressos e a possibilidade de usar o cartão do quarto (ou a MagicBand, no caso da Disney World) para fazer compras no respectivo complexo.
Assim, não há necessidade de carregar pacotes e sacolas enquanto se diverte nos parques, já que é possível solicitar que as compras sejam entregues diretamente no hotel. E os valores são cobrados apenas no check out.
Hotel em Orlando: fora dos parques
Temáticos, com belas piscinas e muitas vezes com suítes que remetem a personagens dos sonhos, como as princesas, a turma de Carros ou os minions, os hotéis dentro dos conglomerados de lazer são realmente tentadores, mas é preciso analisar outras questões antes de optar por se hospedar neles.
A primeira delas é que todos os benefícios oferecidos são restritos ao grupo ao qual o resort pertence, e dificilmente um brasileiro vai a Orlando para visitar apenas a Disney World, ou então ficar exclusivamente dentro da Universal.
É quase certo que você vai querer deixar para trás esses mundos encantados de vez em quando para ir a outros parques, visitar shoppings e outlets, experimentar novos restaurantes e conhecer algumas das inúmeras atrações oferecidas na região. Aí, vai precisar de carro, ou ao menos fará uso de algum aplicativo de transporte, o que incorrerá em gastos extras de qualquer forma. E, de forma geral, quem fica fora dos parques sente-se menos restrito na hora de ampliar o roteiro.
Outro fator importante é que até existem opções econômicas dentro dos parques, inclusive com apartamentos dotados de cozinhas, o que ajuda muito quem viaja com crianças pequenas, mas é possível achar hotéis razoáveis por preços ainda menores em outras regiões. Isso rola nos arredores, como em Kissimmee, e mesmo em Orlando, inclusive nas imediações da International Drive (I-Drive), a avenida mais turística da cidade.
Lá, você ficará perto de shoppings e da maioria dos centros de lazer. Alguns hotéis da região, como o Renaissance e o Doubletree by Hilton, são parceiros da rede SeaWorld Parks & Entertainment e oferecem benefícios relacionados aos parques do grupo, como transporte gratuito.
Mas se a ideia é economizar para valer, dá para optar pelas redes simples, porém renomadas, como Holiday Inn, La Quinta e Best Western. Fora de temporada, as diárias podem ser inferiores a US$ 70.
Quem busca algo mais sofisticado longe dos muros dos complexos também se dá bem nas grifes luxuosas, como Waldorf Astoria, Hyatt Regency e Ritz-Carlton. Os preços nesse caso, mesmo para quem pesquisa com antecedência, dificilmente são menores que US$ 400.
Há também boas opções intermediárias, como o temático Margaritaville Resort, em Kissimmee, que abriu recentemente e carrega a bandeira da famosa franquia de bares Jimmy Buffett’s Margaritaville, fundada na Flórida.
Obs: Trecho de texto publicado originalmente na revista Viaje Mais, da Editora Europa