Ursula von der Leyen, presidente da Comissão Europeia, anunciou um plano de injeção de 750 bilhões de euros para recuperar a economia dos países da União Europeia após a pandemia. A estratégia envolve iniciativas ligadas a produções mais modernas e sustentáveis, com foco na redução das emissões de carbono e na digitalização. O futuro do turismo e a vacina também entraram nos debates sobre os próximos passos a serem dados.

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Turismo para quem tomou vacina

Para o mercado de turismo, a medida mais iminente tem relação com uma possível abertura das fronteiras da Europa, já neste verão do Hemisfério Norte, para os americanos que provarem ter tomado vacina contra covid-19. O mercado de viajantes dos Estados Unidos é muito forte no continente, e países como Portugal e Grécia, principalmente, têm feito pressão para permitir a entrada dos viajantes inoculados.

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Como as três vacinas ministradas nos americanos – Pfizer, Moderna e Johnson and Johnson – são aprovadas pela União Europeia, ficaria mais fácil aprovar algo como um passaporte da vacina. Ainda não se sabe, porém, quando a liberação entrará em vigor. No momento, viagens diretas a países do bloco estão restritas a razões de comprovada necessidade.

“(A aprovação) vai depender da situação epidemiológica, que está melhorando nos Estados Unidos, assim como, espero, ocorrerá em breve na Europa”, declarou Ursula von der Leyen ao jornal americano The New York Times. De acordo com o Centros de Controle e Prevenção de Doenças (CDC), agência do departamento de saúde americano, 29,9% da população adulta do país já foi totalmente vacinada, enquanto 42,5% tomou a primeira dose da vacina.

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Futuro da União Europeia

Em mensagem de vídeo divulgada nesta terça-feira (27 de abril), Ursula von der Leyen afirmo que a injeção de 750 bilhões de euros na economia da União Europeia é a “oportunidade do século” para os países do bloco se recuperarem e se prepararem par ao futuro.

“Queremos construir uma Europa verde, que proteja o meio ambiente e seja capaz de criar empregos sustentáveis”, disse a líder. “Precisamos ser digitais, inovadores e competitivos no mercado global. Temos que ser resilientes e estar pronto para crises futuras”, completou.

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