Destino
Dublin
- 30/Dezembro/2016
- Paulo Basso Jr.
Serviços
Brooks Hotel
Situado próximo ao St. George's Market e à região de Temple Bar, em Dublin, este hotel aconchegante tem quartos amplos e serviço impecável.
Merrion
Localizado na região central de Dublin, este hotel tem ambientes clássicos e luxuosos recriados a partir de um prédio revitalizado.
Marker
Luxuoso, mescla áreas com suítes repletas de soluções hi-tech. Do seu rooftop (bar no telhado) é possível apreciar a bela paisagem de Dublin.
Cleaver East
Situado no Clarence Hotel, tem peixes saborosos e uma excelente adega. É para comer com estilo em cursos de três ou mais pratos.
The Old Storehouse
Aqui é possível provar pratos típicos irlandeses, entre eles caldo de carneiro, torta de batata e carne e o Guinness Beef Stew, um ensopado de carne e legumes temperado com cerveja.
The Museum Café
O restaurante localizado na The National Gallery serve pratos típicos, como tortas de batata com carne, e tem preços bons. É bacana para uma refeição rápida.
Roteiro
Trinity College, Livro de Kells, Oscar Wilde e Temple Bar
O Spire, monumento em formato de agulha que espeta o céu a 120 metros de altura no Centro de Dublin, é um bom local para começar a caminhada.
– Dele se alcança rapidinho a O’Connell Bridge, principal ponte que corta o Rio Liffey, figura onipresente no skyline de Dublin.
– Caminhe até a Trinity College, universidade fundada em 1592 e dona de uma biblioteca de obras raras, como o Livro de Kells, um evangelho manuscrito e ilustrado artisticamente à mão, que data do século 9º e é apontado como um dos maiores tesouros da literatura medieval.
– Depois de visitar as salas, caminhe até a estátua de ferro dedicada a Molly Malone. Reza a lenda que a menina eternizada pelo monumento vendia peixes e mexilhões em um período no qual a fome assolou a Irlanda em meados do século 17. A garota teria morrido de febre antes que alguém pudesse salvá-la e, assim, foi transformada em um símbolo daqueles tempos difíceis e da superação do povo irlandês.
– Absorvido pela cultura local, caminha até a The National Gallery of Irreland, principal museu da cidade, cujo acervo inclui obras de Caravaggio, Van Gogh e Picasso.
– Siga para a Rua Lincoln Pl, onde, no nº 1, repousa a Sweny, farmácia onde o célebre escritor James Joyce comprava sabonetes para a esposa – e cuja descrição aparece em detalhes em Ulisses, sua principal obra.
– Mais adiante está a Merrion Square, já próxima ao hotel Merrion, onde desponta uma estátua de Oscar Wilde, situada bem em frente à casa onde o escritor nasceu.
– À noite, siga direto para o Temple Bar, uma espécie de Vila Madalena (bairro boêmio de São Paulo) europeia, com pubs, cafés, restaurantes e lounges por todos os lados, onde se pode ouvir desde rock e música eletrônica até blues e jazz.
– O pub mais famoso do pedaço é justamente o que nomeia o bairro, o Temple Bar, certamente um dos bares locais mais fotografados e estampados em cartões-postais de Dublin. O ambiente é rústico, com móveis de madeira, sofás pelos cantos e TVs que exibem jogos de rúgbi ou hurling – o esporte mais popular da Irlanda, que é uma espécie de mistura de futebol-americano e hóquei sobre grama. Puxe uma cadeira e peça um pint (copo de 568 ml) de Guinness, a cerveja mais famosa da Irlanda.
Compras e Guinness
Hoje é dia de se jogar nas compras. Não faltam vitrines no centro de Dublin, como na Mary St., próxima ao Spire.
– Ao atravessar a O’Connell Bridge é fácil chegar na Grafton Street, rua exclusiva aos pedestres, reconhecida pelos prédios de estilo georgiano e por concentrar uma série de lojas de grife. Fica pertinho da estátua da a Molly Malone.
– Não longe dali está o Powerscourt Centre, shopping que concentra as grifes mais desejadas da cidade. Com vitrines distribuídas em um prédio clássico e lojas pequenas voltadas para quem não abre mão de atendimento exclusivo, o lugar atrai quem está interessado em comprar relógios Rolex e itens de vestuário assinados por Philip Treacy, o chapeleiro oficial da família real britânica.
– Já na hora do almoço, siga para o St. George’s Market. É um lugar ótimo para adquirir lembrancinhas originais e descansar um pouco no bar e restaurante do pedaço, que serve boas tapas espanholas.
– Durante a tarde, dá para seguir de táxi ou transporte público para a Guinness Storehouse, mas também vale a pena fazer o passeio a pé e conhecer alguns prédios históricos da cidade, como a catedral Christ Church, a prefeitura e o Castelo de Dublin.
– A Guinness Storehouse é a famosa fábrica da cerveja stout mais popular do mundo. Ali é possível fazer um tour que inclui diversas paradas, com destaque para a passagem pela Guinness Academy, onde especialistas ensinam os visitantes a tirar um pint perfeito.
– Conheça também os projetos de marketing da cervejaria, como o Guinness Book, o livro dos recordes.
– Já no fim da tarde, siga para o Bar Gravity, no sétimo andar do edifício. Trata-se do pub mais alto da cidade, a 44 metros de altura, todo cercado de paredes de vidro que permitem uma bela vista de Dublin. Ali é possível beber e entender o espírito boêmio dos irlandeses enquanto se tem uma linda vista da cidade.
Phoenix Park, Jameson e The Church
Tire a manhã para caminhar pelo Phoenix Park, o maior parque urbano da Europa. Ali há diversos monumentos, playgrounds para crianças, um zoológico e a residência do presidente da Irlanda. É um dos melhores lugares para fazer um piquenique em Dublin.
– Ao caminhar pela margem do Liffey você alcançará a Old Jameson Distillery. Ali, tours guiados pela antiga destilaria da Jameson (atualmente a produção fica na cidade de Cork) revelam como o famoso uísque irlandês ganha toques suaves ao ser triplamente destilado, ao contrário do que ocorre com as marcas mais tradicionais dos EUA e da Escócia
– Caso não exagere na dose, siga até a St. Patrick Cathedral, dedicada ao padroeiro da Irlanda.
– De noite, dá para voltar no Temple Bar e escolher outro pub para passar a noite, como o Porterhouse Brewing Company, onde há sempre bandas ao vivo, ou então atravessar o rio com destino ao The Church, um pub construído dentro de uma antiga igreja protestante. É ali, com um pint de Guinness na mão, que muita gente confessa os seus pecados.