Destino
Chicago
- 16/Outubro/2018
- Paulo Basso Jr.
Serviços
The Gwen
Este hotel-butique fica bem localizado e tem um terraço onde rola blues nos fins de tarde (nos meses mais quentes). Tem quartos amplos, bom amenities e café da manhã à la carte.
Renaissance Blackstone
Instalado em um edifício histórico francês, é bem localizado e já foi frequentado por Al Capone. Tem quartos decorados em estilo art noveau e banheiros revestidos de mármore.
The Peninsula Chicago
O hotel mais luxuoso de Chicago tem excelente atendimento, boas opções de bares e restaurantes, um desejado spa e uma piscina semiolímpica.
RPM Steak
Quem gosta de carne encontra aqui cortes suculentos de bois nobres, como wagyu e kobe beff. De sobremesa, vá no bolo de chocolate com folhas de ouro ou no crème brûlée de pistache.
Flight Club
Este é um lugar bacana para comer sanduíches e pratos leves, tomar um drinque criativo e... jogar dardos. Há diversas pistas na casa, com registros eletrônicos, como um boliche.
Half Sour
Boa opção para a hora do almoço, com lanches gostosos e pratos rápidos. As massas são boas apostas.
Giordano’s
É uma das pizzaria mais queridas do momento em Chicago. Há vários endereços na cidade. Ali é possível experimentar a típica pizza local, que tem massa grossa e lembra mais uma torta.
Roteiro
Chicago
Passeio de barco e vista de cima
- Após ser destruída por um incêndio em 1871, Chicago foi redesenhada pelos maiores arquitetos do mundo à época. Isso gerou um conceito urbano inovador, que pode ser conferido em um passeio pela Downtown, o centro da cidade.
- O melhor jeito de fazer isso é em um tour de barco organizado pela Chicago Architecture Foundation River Cruise. O roteiro se dá no rio que empresa o nome à cidade e passa por diversos prédios modernos e antigos, que convivem lado a lado. Uma guia fala sobre a arquitetura dos edifícios que se descortinam pelo trajeto.
- Vale a pena reparar nas torres de terracota e descobrir outros fatos curiosos. No prédio da Chicago Tribune, por exemplo, foram usados materiais provenientes do Taj Mahal, da Grande Muralha da China e de monumentos egípcios.
- Após o passeio, aproveite para visitar o Chicago Architecture Center, que fica bem em frente da saída dos barcos. Ali é possível entender melhor a construção dos prédios ao longo da história e a distribuição dos bairros a partir do Lago Michigan. Descubra os planos de desenvolvimento da cidade até 2050 e, no andar superior, confira os modelos em miniatura dos maiores prédios do mundo
- Já no fim da tarde, não deixe de visitar a Willis Tower, que tem 442 metros de altura e já foi o maior do mundo (posto hoje ocupado pelo Burj Khalifa, de Dubai, com 828 metros). No 103º está o Skydeck, observatório com vista de 360º.
- Ainda no Slydeck, quando o dia começar a se transformar em noite, vá ao The Ledge, um dos cubos de vidro projetados a cerca de 1,5 metro para fora da fachada da torre, de onde se tem uma vista sensacional da cidade. O detalhe é que o chão é transparente e dá medo, mas a paisagem, marcada pelo Lago Michigan, compensa.
- De noite, comece a entrar no ritmo do chicago blues ao visitar um dos clubes da cidade, como o Rosa’s Lounge.
Chicago
Museu e parque
- Tire a manhã para visitar o Art Institute of Chicago. Trata-se de um dos museus mais espetaculares do mundo, com quase 5 mil anos de história. Ali estão quadros de Van Gogh, Claude Monet, Paul Gauguin e muitos outros.
- Ande pelas áreas modernas e contemporâneas. Você precisará de cerca de três horas apenas para conferir os highlights, como Picasso, Miró, Dalí, Warhol e Hopper.
- Depois do passeio cultural, aproveite para descansar e apreciar as maravilhas do vizinho Millenium Park. É lá que fica a famosa Gate Cloud, escultura criada pelo artista indiano Anish Kapoor e que lembra um feijão com superfície espelhada, que exibe reflexos dos prédios vizinhos e dos visitantes.
- Reserve um tempo também para observar a Crown Fountain, um par de colunas de concreto que projeta retratos gigantes de moradores de Chicago e espirra água sobre os passantes.
- Visite ainda o futurista Jay Pritzker Pavilion, projetado pelo arquiteto Frank Gehry. De repente você dá sorte e até pega um show por lá.
- Se não for o caso, ande pela insinuante ponte do parque e, em seguida, desbrave a Downtown. O local também é conhecido como Loop, em referência à forma como os trilhos de metrô se cruzam por lá.
- Há diversos restaurantes e lojas no pedaço. As vitrines de grife ficam na Magnificent Mile, trecho de 1,6 km da Michigan Avenue.
- Enquanto caminha pela Downtown, fique de olhos atentos, pois há obras de artistas famosos, como Picasso e Miró, em plena rua.
- De noite, coma uma das famosas pizzas de Chicago ou vá a alguma casa moderninha, como o The Flight Club, onde é possível jogar dardos, ou ao Museum of Contemporary Art Chicago (MCA), onde, às terças, rolam shows de jazz.
Chicago
Píer, parque e blues
- Aproveite a manhã para fazer passeios ao ar livre. Pode ser no Lincoln Park, à beira do Lago Michigan, no Navy Pier, onde há um parque de diversão, lojas e restaurantes, ou até um tour de barco à vela pelo lago, do qual é possível observar o skyline de Chicago, para muitos o mais bonito dos Estados Unidos.
- Aproveite a tarde para imergir na atmosfera do blues, que toma conta de Chicago desde meados do século 20, quando grandes músicos do sul migraram para lá em busca de trabalho durante e após a Grande Recessão.
- Visite a Chess Records, que fica em um endereço que até se tornou nome de uma música dos Rolling Stones: 2.120 South Michigan Avenue. A gravadora que alçou ao estrelato os principais nomes da história do blues funciona como um museu a respeito de grandes estrelas que passaram por lá, como Willie Dixon, Bo Diddley, Howlin’Wolf, Muddy Waters, Buddy Guy, Jerry Lee Lewis e Chuck Berry.
- Para se manter no clima, vá a mais um show de blues durante a noite. Pode ser no Kingston Mines, na Buddy Guy’s Legends ou no The Green Mill, em outros tempos frequentada por Al Capone e sua turma.