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Descubra a Rota 174, que liga o Amazonas a Roraima

  • Créditos/Foto:Divulgação
  • 20/Julho/2020
  • Redação

O aumento da procura por viagens pelo Brasil previsto para o período de pós-pandemia pode levar a grandes descobertas, como a Rota 174, que liga os Estados do Amazonas e Roraima. O percurso de 1.100 km no norte do país mescla paisagens belíssimas, com a mistura de savanas com a floresta amazônica, palco de cavernas, grutas, corredeiras, serras e cachoeiras.

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Além disso, a Rota 174 abre as portas para uma imersão cultural e tanto. Afinal, a integração das culturas indígena e cabocla é bastante visível por lá, seja na gastronomia, no artesanato ou nas vivências das comunidades.

O roteiro pode ser organizado por diversas agênias de viagem, como a Roraima Adventures. Confira cinco motivos para viajar para a região.

5 motivos para fazer a a Rota-174

Reconexão com a natureza

Divulgação
Cachoeira da Iracema

 

O roteiro que sai de Manaus e vai até a fronteira com a Venezuela, na comunidade de Paraitepuy, é um excelente meio de se reconectar com a natureza após o isolamento social. As atividades propostas ao longo da Rota 174 estão relacionadas com o ecoturismo, já que é possível fazer trilhas, descidas em corredeiras de rios e tomar banhos nas famosas cachoeiras de Presidente Figueiredo.

A biodiversidade da região Norte

Divulgação
Orla de Boa Vista

 

A diversidade da fauna e da flora dos destinos percorridos na Rota 174 é impressionante. Seja pelos numerosos buritizais, seja pelos diversos pássaros a serem observados – ou pela vegetação de cerrado do sul de Roraima –, é uma delícia se surpreender com a rica vida natural da região.

Parques nacionais e chapadas 

Divulgação
Rota 174

 

Roraima abriga dois parques nacionais ainda pouco conhecidos, o do Viruá e o da Serra da Mocidade. Ambas áreas de proteção estão localizadas em Caracaraí e oferecem  oportunidades de observar a rica vida silvestre da região.

Outro atrativo natural de Roraima que faz parte do roteiro é a Serra do Tepequém, em Amajari. No caminho para lá, o cerrado e os igarapés que lembram o Pantanal vão, aos poucos, cedendo lugar à mata fechada.

Culturas indígena e cabocla

A Rota 174 percorre diversos destinos com forte influência indígena. Assim, dá para visitar algumas reservas, como a Waimiri-atroari, na qual é possível observar pássaros e animais livres na natureza. Nas cidades, é hora de render-se aos pratos da gastronomia cabocla, com ingredientes locais, bem como as cestarias e produtos feitos com artesanato indígena.

Monte Roraima

Divulgação
Acampamento diante do Monte Roraima

 

No fim do roteiro, já na fronteira com a Venezuela, desponta dos principais cartões-postais da região Norte: o Monte Roraima. A maior montanha plana do mundo, com 90 quilômetros de extensão no cume e 2.810 metros de altitude impressiona mesmo de longe.

Apesar da Rota 174 não subir o monte – a expedição exige condicionamento físico e dura, ao menos, sete dias –, é possível admirá-lo desde a comunidade de Paraitepuy, situada no país vizinho. Dali, além de fazer boas fotos, o visitante consegue ter uma noção de sua imponência.

 


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