Estados Unidos
Por dentro do museu do Johnny Cash, em Nashville
- Créditos/Foto:Johnny Cash Museum
- 14/Agosto/2019
- Paulo Basso Jr.
Quem vai a Nashville, no Tennessee (EUA), conhecida com a Cidade da Música, tem a oportunidade de visitar o divertido Johnny Cash Museum (Museu do Johnny Cash). Localizado a uma quadra da Broadway, a avenida mais turística do pedaço, o local dedicado ao Homem de Preto foi montado por Bill Miller, um de seus melhores amigos.
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Museu do Johnny Cash, em Nashville
No hall de entrada, os fãs encontram uma loja com objetos relacionados a Cash, entre eles caneca e camisetas. Do lado direito há um café, no qual até a água de garrafinha à venda traz, no rótulo, referências ao cantor e compositor. A recepção também está ali, e o ingresso para entrar no museu do Johnny Cash custa US$ 19,95.
Logo de cara há um mural com os dizeres “Hello, I’m Johnny Cash” (Olá, eu sou Johnny Cash), como o artista costumava abrir os seus shows. Uma vez dentro do museu, destacam-se roupas, acessórios, instrumentos, poemas e uma série de outros objetos que pertenceram ao Homem de Preto, inclusive documentos pessoais. O espaço é pequeno, mas dá para saber detalhes desde a infância até a morte de Cash.
Enquanto anda pelos corredores, o visitante se depara com alguns totens, nos quais dá para ouvir sucessos do cantor e compositor em diferentes formatos, como fita cassete, disco de vinil, CD e MP3. Também dá para isolar os instrumentos e até a voz de Cash em uma espécie de estúdio digital.
Johnny e June
Há ainda uma parede forrada de capas de álbuns, salas onde são transmitidos documentários e um lindo mural com referências ao filme “Johnny e June” (Walk In The Line), estrelado por Joaquin Phoenix e Reese Witherspoon. O museu do Johnny Cash em Nashville apresenta, inclusive, detalhes da vida de June e histórias do casal, com destaque para a casa no lago em Hendersonville, onde passaram muitos momentos.
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Johnny e June viveram juntos por 35 anos. A cantora, compositora e atriz, que também teve dias de glória, foi uma das responsáveis pela recuperação de Cash em relação ao uso abusivo de drogas. Perto da saída do museu, há uma carta tocante escrita pelo Homem de Preto ao deixar o funeral de June, em maio de 2003. Cash morreria logo depois, em setembro, vítima de problemas decorrentes de uma cirurgia do coração
Além de cantor e compositor, Cash desenhava, foi apresentador de um programa de TV, gravado no Ryman Auditorium, em Nashville, e participou de vários filmes. Parte de seus rascunhos e cartazes está expostos no museu. O espaço também traz referências a uma série de campanhas ativistas lideradas pelo Homem de Preto.
Restaurante do Johnny Cash em Nashville
Quem sai do museu encontra, bem ao lado, um dos bons restaurantes de Nashville, chamado Johnny Cash’s Kitchen and Saloon. A comida por lá é simples, servida no balcão, porém saborosa. O cardápio inclui bistecas empanadas, frangos e costelas de porco, com acompanhamentos como feijão, milho, bolo de fubá e purê de batata.
Para os fãs de Johnny Cash, porém, o que importa mesmo é a decoração. Tudo por lá é inspirado no cantor, desde o mural até as bandejas e pratos em que a comida é servida. O melhor de tudo é que tem sempre uma banda por lá cantando sucessos do Homem de Preto, como “I Walk the Line”, “Folsom Prison Blues”, “Jackson” e “The Man in Black”.