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Covid-19 pelo mundo: “as coisas estão melhorando aos poucos”, diz espanhola

Covid-19 pelo mundo: “as coisas estão melhorando aos poucos”, diz espanhola
Crédito: zebbache djoubair on Unsplash


A Espanha é o terceiro lugar mais afetado pela pandemia do novo coronavírus, atrás apenas dos Estados Unidos e da Itália. O país tem cerca de 218 mil casos confirmados e, aproximadamente, 25 mil mortos. Após 48 dias de quarentena, a nação decidiu relaxar o isolamento social e liberar o ir e vir dos cidadãos espanhóis.

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Vitória Merola
Ana Maria Garcia Gil

“Parece que, enfim, as coisas estão melhorando aos poucos”, afirma Ana Maria Garcia Gil. A estudante de 21 anos conta que a administração do país tem noticiado o que é necessário para ajudar os habitantes e como está a situação da economia espanhola. “Por meio de entrevistas coletivas, o governo tem informado insistentemente as pessoas a respeito das novas medidas sociais e de higiene, bem como dos problemas econômicos”, diz Ana Maria.

Mesmo com o grande número de mortos e contaminados, a Espanha vem traçando planos robustos para reabrir a economia aos poucos. De acordo com a revista VEJA, neste sábado (2), os moradores das principais cidades do país puderam sair de suas casas, em horários específicos, para fazer caminhadas e exercícios ao ar livre.

Das 6h às 10h, todos que quisessem poderia se exercitar nos parques ou avenidas dos municípios. A partir das 10h, foi a vez dos idosos, que tiveram duas horas disponíveis para sair de casa.

Essa é uma das medidas impostas pelo primeiro-ministro Pedro Sanchéz que está trabalhando para diminuir aos poucos o isolamento social. Entretanto, se o relaxamento imposto pelo governo aumentar a quantidade de infectados, a quarentena forçada tende a retornar.

Rotina na Espanha

Ana Maria relata a mudança repentina no seu dia a dia. “Por enquanto, não consigo sair de casa normalmente, a não ser para passear com meu cachorro por alguns minutos e para comprar itens essenciais, como comida e remédios”, explica.

Com o isolamento social, a universitária decidiu voltar para a casa dos pais, para não ficar sozinha em sua residência. “Eu morava em Valência e, agora, estou com minha família em Vinaròs. É ruim, porque sigo pagando o aluguel de um apartamento que não estou usando e não sei quando o governo me permitirá ir até lá recolher minhas coisas.”

A estudante também está preocupada com a faculdade. Ana está prestes a finalizar o curso de relações internacionais, mas não sabe como o curso será ministrado nessa reta final. “No momento, não sei se poderei retornar às aulas. Como é meu último ano de universidade, tenho dúvidas de como eles irão me avaliar e se conseguirei entregar minha tese em pessoa”.

Além de se adaptar às restrições da quarentena, Ana e sua família precisaram se adequar à nova vida dentro de casa. “Minha mãe está em home office, eu e minha irmã estamos fazendo aulas a distância, e meu pai tem um ‘trabalho essencial’, então continua atuando normalmente”, diz.

A estudante conta que, apesar de tudo, o isolamento trouxe coisas positivas para a vida dela. “Estou muito mais concentrada na minha tese e tenho feito mais esportes”, afirma.

Arquivo Pessoal
Ana Maria Garcia Gil

Futuro pós-coronavírus

“No meu ponto de vista, o futuro será difícil”, declara Ana. A realidade em que vivia, segundo ela, mudará completamente após a crise.

“Entrei na minha casa no primeiro dia de quarentena de um jeito e, certamente, tudo será diferente quando eu sair para valer. Já sei que não voltarei para minha universidade ou para Valência. A vida mudou”, afirma.

Em relação ao futuro da Espanha pós-coronavírus, as impressões são semelhantes. “As consequências para o país serão devastadoras. Muitas empresas pequenas não conseguem lidar com a interrupção da produtividade e da demanda, e a administração pública terá de pagar muitos subsídios para ajudar a todos”, diz a Ana.

Já no âmbito social, a universitária presume que, pelo menos até o fim do ano, nada será como antes. “Além disso, acredito que comemorações com muitas pessoas não serão celebradas. Certamente não teremos uma vida normal por muito tempo”, sentencia.

Covid-19 pelo mundo: série de entrevistas 

Rota de Férias e o Busca Voluntária estão conversando com pessoas de todo o planeta para saber como o coronavírus está afetando a realidade de suas cidades. Confira os outros capítulos da série:

Capítulo 1: COVID-19 PELO MUNDO: ADVOGADA RELATA O DIA A DIA NA CIDADE DO MÉXICO
Capítulo 2: COVID-19 PELO MUNDO: BRASILEIRA CONTA COMO ESTÁ A VIDA EM SANTIAGO
Capítulo 3: COVID-19 PELO MUNDO: “ESTAMOS MELHORANDO AOS POUCOS”, DIZ MORADOR DE BRÉSCIA
Capítulo 4: COVID-19 PELO MUNDO: AMERICANOS CONTAM COMO ESTÁ A VIDA EM DENVER
Capítulo 5: COVID-19 PELO MUNDO: BRASILEIRO FALA SOBRE A QUARENTENA NO CANADÁ
Capítulo 6: COVID-19 PELO MUNDO: ESTUDANTE VISLUMBRA CAOS NO MÉXICO PÓS-PANDEMIA
Capítulo 7: COVID-19 PELO MUNDO: “MUITOS NEGÓCIOS JÁ FALIRAM”, DIZ BRASILEIRA QUE VIVE EM NOVA YORK
Capítulo 8: COVID-19 PELO MUNDO: INFLUENCIADORES DE ORLANDO FALAM SOBRE OS IMPACTOS DA PANDEMIA





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