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Covid-19 pelo mundo: “a sociedade aqui está unida”, diz moradora de Amsterdã

Covid-19 pelo mundo: “a sociedade aqui está unida”, diz moradora de Amsterdã
Crédito: jennieramida on Unsplash


Um estudo do US News and World Report aponta que a Holanda está entre os países com melhor qualidade de vida do mundo. Esse foi um dos motivos que fez Ana Paula Fernandes Leal Vasconcelos, de 47 anos, se mudar dos Estados Unidos para o país europeu. “Viemos para Amsterdã em busca de novas experiências, como conhecer pessoas diferentes e viver numa sociedade mais liberal”, conta.

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Covid-19 pelo mundo: Amsterdã, Holanda

Arquivo Pessoal
Ana Paula, seu marido Marcelo e seus dois filhos, Bernardo (esquerda) e Matheus (direita)

 

A aposta da engenheira de redes da deu certo, pois mesmo em meio à pandemia do covid-19, Ana acredita que “a sociedade local está unida”, ao contrário do que ocorre em outros países, e isso faz toda a diferença no combate ao surto. “Por aqui, o governo também ajuda nesse sentido, já que a administração fornece direções claras e atualizações frequentes para os cidadãos”, afirma.

Como o pico de casos positivos do coronavírus em Amsterdã se deu por volta de 15 de abril, os hospitais da cidade estão, nesse momento, caminhando para a normalidade. Mesmo diante do sistema de saúde de qualidade que a região possui, entretanto, a quantidade de mortes divulgadas durante o ápice da crise foi bastante alta em relação à população. E é possível que os números sejam ainda piores.

“Muitos morreram nas casas de idosos sem saberem o motivo real da infecção, já que só os testes só foram realizados em casos graves”, explica. Por isso, as estatísticas a respeito do covid-19 na Holanda são bastante questionadas, como no resto do mundo.

Crianças em casa

A quarentena na região começou em 16 de março. As condições do isolamento social na Holanda foram diferentes das impostas em outros países europeus. “Não foi um lockdown completo. Desde o começo era permitido sair para caminhar no parque, desde que estivéssemos em grupos de no máximo três pessoas e mantivéssemos uma distância de 1,5 m dos outros”, relata Ana. Essas regras ainda estão em vigor .

Por conta disso, a brasileira conta que sua rotina não foi bruscamente afetada pela pandemia. “Eu e meu marido já estávamos acostumados a fazer home office. Nós trabalhamos para empresas de tecnologia americanas e isso já é bem comum nesse ambiente. Portanto, não houve mudanças nesse sentido”, declara.

A maior diferença em sua rotina é ter as crianças em casa o tempo todo, principalmente porque é preciso ajudá-los nas lições da escola. “No início foi um desafio, mas agora entramos mais adaptados. No fundo, foi bom entendermos melhor como eles aprendem”, afirma.

Segundo Ana, talvez seja mais duro para as crianças, já que elas têm seis anos e não podem sair de casa para gastar energia. “Tentamos dar uma volta ao menos uma vez por dia com eles, para caminhar ou jogar bola, porque os meninos são muito ativos”, conta.

Esperança e transparência

Assim que o distanciamento social for diminuindo, a engenheira espera que as pessoas deem mais valor para o contato pessoal. Além disso, ela acredita que as organizações deveriam investir mais no home office, já que muitas podem se abrir para a prática. “Espero que várias empresas continuem flexibilizando o trabalho de casa.”

Outro sonho da brasileira é que os governos aprendam algo com tudo que aconteceu e dediquem seus esforços a setores importantes para a sociedade. “Torço para os governos investirem mais em pesquisas científicas, bem como darem mais ênfase para a área da saúde”, aponta.

Ana observa ainda que a pandemia revelou melhor quem são as pessoas, as empresas e os governos que lutam por uma boa causa, em detrimento das entidades e dos indivíduos individualistas. “O pânico uniu muita gente em ações sociais maravilhosas, mas também despertou a lei da sobrevivência, com atitudes egoístas. Pudemos ver o melhor e o pior do ser humano”, finaliza.

Covid-19 pelo mundo: série de entrevistas 

Rota de Férias e o Busca Voluntária estão conversando com pessoas de todo o planeta para saber como o coronavírus está afetando a realidade de suas cidades. Confira os outros capítulos da série:

Capítulo 1: COVID-19 PELO MUNDO: ADVOGADA RELATA O DIA A DIA NA CIDADE DO MÉXICO
Capítulo 2: COVID-19 PELO MUNDO: BRASILEIRA CONTA COMO ESTÁ A VIDA EM SANTIAGO
Capítulo 3: COVID-19 PELO MUNDO: “ESTAMOS MELHORANDO AOS POUCOS”, DIZ MORADOR DE BRÉSCIA
Capítulo 4: COVID-19 PELO MUNDO: AMERICANOS CONTAM COMO ESTÁ A VIDA EM DENVER
Capítulo 5: COVID-19 PELO MUNDO: BRASILEIRO FALA SOBRE A QUARENTENA NO CANADÁ
Capítulo 6: COVID-19 PELO MUNDO: ESTUDANTE VISLUMBRA CAOS NO MÉXICO PÓS-PANDEMIA
Capítulo 7: COVID-19 PELO MUNDO: “MUITOS NEGÓCIOS JÁ FALIRAM”, DIZ BRASILEIRA QUE VIVE EM NOVA YORK
Capítulo 8: COVID-19 PELO MUNDO: INFLUENCIADORES DE ORLANDO FALAM SOBRE OS IMPACTOS DA PANDEMIA
Capítulo 9: COVID-19 PELO MUNDO: “AS COISAS ESTÃO MELHORANDO AOS POUCOS”, DIZ ESPANHOLA
Capítulo 10: COVID-19 PELO MUNDO: ENFERMEIRA FALA SOBRE O DIA A DIA NA ALEMANHA





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